Na Maçonaria, muitas são as ocasiões em que os Irmãos
reúnem-se em torno de uma mesa para o banquete fraternal, sem qualquer
formalidade ritualística. Existem, todavia, ocasiões especiais, em que esses
banquetes são formais e solenes, sendo, então, chamados de Banquetes
Ritualísticos, ou, Sessão de banquete ou mais apropriadamente, Loja de Mesa.
Banquete – Costume que se perde na noite dos tempos e que
simboliza a comunhão e a fraternidade, realizada quando são comidos em conjunto
os mesmos alimentos.
O pão partido em comum é o símbolo real da comunhão, isto é
converte-se em alimento espiritual quando tomado sob o mesmo teto. É este o
sentido da tradição iniciática e maçônica.
Além desse caráter simbólico, o Banquete é, sempre,
realizado num local reservado e coberto a olhos profanos, já que se trata de
uma Sessão ritualística. A realização desses banquetes ritualísticos é um
antigo costume maçônico, que têm por objetivo comemorar as festas da Ordem, e
realizam-se, geralmente, em grau de Aprendiz para que dele possam participar
todos os Maçons. Ocorre nos solstícios, ou pelo menos em um deles, de
preferência no inverno; os solstícios ocorrem quando o Sol atinge sua posição
mais afastada do equador terrestre. No hemisfério sul, o solstício de inverno
ocorre a 21 de junho, que é, então, a época mais propícia para o banquete,
embora muitas Lojas o realizam a 24 de junho, homenageando, também, o padroeiro
da Maçonaria, São João, o Batista; no hemisfério norte, a data de 27 de
dezembro, juntando a festa solsticial com a homenagem ao outro padroeiro, São
João, o Evangelista.
Loja de Banquete é presidida pelo Venerável assistido pelos
Vigilantes e os demais Oficiais da Loja, não sendo admitida a presença de
profanos.
Existem excessos, porém, notadamente das libações
prolongadas e ruidosas, podem afetar a seriedade da confraternização e
comprometer seriamente o segredo maçônico e a harmonia da Loja e de seus
sublimes ideais.
É necessário que haja moderação a fim de que o comensalismo
se constitua na pureza de suas tradições e nos limites dos instintos
refreados.
Compete ao mestre de banquete:
O Mestre de Banquete está incumbido de organizar os
Banquetes, Coquetéis e Ágapes fraternais de sua Loja, tem sob sua guarda todos
os utensílios destinados aos banquetes e jantares da Loja, devendo em
combinação com o Venerável e o Tesoureiro, estabelecer as datas e condições
desses eventos, ouvindo também, se houver na loja, a Comissão de Comemorações e
Eventos.
O Mestre de Banquetes deverá comandar, nos banquetes
ritualísticos, os serventes, e só se sentará à mesa quando eles não estiverem
presentes.
Fonte:
http://amancioramosdearruda.blogspot.com.br/2011/11/mestre-de-banquete.html
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