"Porque a mente é como um espelho; ela acumula pó enquanto reflete. Ela necessita a brisa suave da sabedoria da Alma para afastar o pó das nossas ilusões. Tenta, ó iniciante, unir tua Mente e tua Alma.
Evita a ignorância, e evita do mesmo modo a ilusão. Volta o teu rosto para longe dos enganos do mundo; desconfia dos teus sentidos; eles são falsos. Mas, dentro do teu corpo - o santuário das tuas sensações - procura, no Impessoal, pelo “Homem Eterno”; e, depois de localizá-lo, olha para o teu interior.
Evita o elogio, ó Devoto. O elogio leva à auto-ilusão. O teu corpo não é o seu Eu. O teu EU é em si mesmo destituído de corpo, e nem os elogios, nem as críticas, o afetam.
A vaidade, ó Discípulo, é como uma torre elevada à qual subiu um tolo arrogante. Lá ele se senta com solidão e orgulho, sem ser percebido por ninguém exceto por si mesmo.
O falso conhecimento é rejeitado pelo Sábio, e espalhado ao Vento pela Boa Lei. A roda da Boa Lei gira para todos, os humildes e os orgulhosos. A “doutrina do Olho” é para a multidão; a “doutrina do Coração”, para os eleitos. Os primeiros repetem, orgulhosamente: “Vejam, eu sei”. Os últimos, que fizeram sua colheita humildemente, confessam em voz baixa: “Isso é o que eu ouvi”.
(Trecho do Livro "A Voz do Silêncio" de Helena Blavatsky)
Fonte: https://www.facebook.com_Pedreiros Livres
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