(republicação)
Em 20/09/2017 o Respeitável Irmão Nilson Alves Garcia, Loja Estrela da Serrinha, GOB-GO, REAA, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás, formula a seguinte questão:
RETARDATÁRIO PEDINDO INGRESSO.
Mano Pedro, em primeiro lugar eu lhe peço desculpas pela pergunta. Mas a pessoa só acredita em você. O Irmão ao chegar atrasado bate maçônicamente. Esta sendo lida a ata. Como o Cobridor bate para que o Irmão aguarde já que no momento não é possível dar entrada. A quem o cobridor deve anunciar que maçônicamente batem a porta.
CONSIDERAÇÕES:
Essa é uma norma consuetudinária. Não está escrita porque não se pode institucionalizar o atraso. Mas como isso acontece...
Havendo um retardatário, este ao pedir ingresso dá na porta do Templo apenas à bateria universal que é a mesma do Aprendiz Maçom.
Não importa o grau de trabalho da Loja; ele dará somente a bateria universal e em seguida só faz aguardar as providências.
Se o momento não for propício para o seu ingresso, como é citado na questão e não existindo Cobridor Externo, o Cobridor Interno ao ouvir a bateria, sem qualquer comunicação à Loja, imediatamente dá pelo lado de dentro da porta à mesma bateria universal (Aprendiz).
O retardatário ao ouvir a réplica deve aguardar, já que esse é o sinal de que seu pedido fora ouvido, mas o momento ainda não é próprio para o seu ingresso.
Não importando o grau em que a Loja esteja trabalhando, o retardatário não dará nenhuma outra bateria. Ele simplesmente aguarda.
Chegando o momento propício, o Cobridor Interno comunica ao Segundo Vigilante que batem maçônicamente à porta do Templo. Esse por sua vez comunica ao Primeiro Vigilante que comunica o Venerável Mestre. A partir daí é o Venerável que determina quais as providências que devem ser tomadas.
Alguns rituais preceituam que o Cobridor Interno faz a comunicação sobre a presença de um retardatário diretamente ao Primeiro Vigilante que, a seguir, comunica o Venerável Mestre.
Eu entendo que isso só se dá quando a Loja ainda não estiver aberta, como é o caso da abertura ritualística onde o Primeiro Vigilante cumprindo o seu primeiro dever solicita ao Cobridor Interno (que está como ele no extremo do Ocidente) que proceda a verificação, pelo que o Cobridor verifica e retoma o diálogo diretamente com o Primeiro Vigilante.
Já em Loja declarada aberta, no caso de um retardatário, o Cobridor informa por primeiro ao Segundo Vigilante – segue-se a mesma ordem do que ocorre na Iniciação quando o Candidato em Loja aberta bate à porta do Templo e o Cobridor comunica por primeiro ao Segundo Vigilante.
São essas as situações, destacando-se que em qualquer situação um retardatário somente se faz anunciar pela bateria maçônica universal (a do Aprendiz). Cabe ao Cobridor, se for ocaso, quando da verificação, informar o grau de trabalho da Loja.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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