Em 08.12.2021 o Respeitável Irmão Marcelo Guazzelli, Loja Fraternidade VII, REAA, GORGS (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, formula a pergunta seguinte:
SOM GRAVE OU AGUDO DOS TÍMPANOS
Tenho uma curiosidade a respeito dos tímpanos utilizados em Loja.
Existe uma ordem lógica para eles? Por exemplo, o tímpano do Venerável Mestre ter o som mais grave e ficando mais agudo para o 1º Vigilante e ainda mais agudo para o 2º Vigilante ou é um preciosismo?
CONSIDERAÇÕES:
Tímpanos juntos ao Venerável Mestre e Vigilantes no REAA é novidade para a minha pessoa. Originalmente essa prática é inexistente no Rito em questão.
Lamento em dizer que se no ritual da vossa Obediência ele apareça, devo em lhe dizer que isso não passa de uma mera invenção.
Dada a sua original existência, então se o som de um tímpano é mais grave ou agudo, ou ainda, se há uma ordem de execução, de fato eu não saberia lhe dizer.
Sugiro uma pesquisa no intuído de descobrir que é o autor dessa novidade no REAA. Assim, talvez ele possa nos oferecer uma explicação.
Nesse sentido, me arrisco a dizer que essa prática pode ter sido ressuscitada de alguns rituais retrógrados utilizados no escocesismo que traziam algo parecido, provavelmente mal copiado do Rito Adonhiramita, rito este que possui na sua liturgia as doze badaladas argentinas que são utilizadas em consonância com as horas simbólicas de abertura e encerramento dos trabalhos, contudo isso nada tem a ver com tímpanos no REAA percutidos ritualisticamente pelas Luzes Loja. Em síntese, isso não existe quando se trata do REAA.
Dadas essas considerações. espero que o Irmão então entenda não tenho como responder uma questão sobre algo que não existe. Como dito, eu já vi as badaladas argentinas, mas no Rito Adonhiramita.
Concluindo, a despeito desses comentários devo salientar que as minhas considerações não tem o fito de incentivar desrespeito a um ritual em vigência. Por oportuno deixo claro que as minhas colocações nesse breve arrazoado tratam apenas de ilustrar aspectos relacionados à originalidade do REAA.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com.br
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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