(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Rogério Heringer, Loja Gralha Azul, 3.721, GOB-PR, Oriente de Londrina, Estado do Paraná.
rogerio@specialita.com.br
Estimado Irmão Pedro Juk. L∴I∴F∴ Sirvo-me do presente para esclarecer uma dúvida que tenho quanto ao uso da palavra pelo Mestre de Cerimônias e pelo Cobridor no Rito Moderno. O Ritual menciona que: ..."Sempre que um Ir.'. solicitar a palavra, deverá pronunciá-la de pé e à ordem"... E, na sequência... "O M∴ de CCer∴ e o Cobr∴ falarão em pé, PORTANDO AS ESPADAS"...
Sendo assim os mesmos não farão o sinal de ordem ao efetuarem a saudação? Ou seja, farão a saudação e o uso da palavra "portando" a espada na mão direita, verticalmente, com a ponta para cima, antebraço à frente estendido perpendicularmente junto ao corpo.
Está certo o meu raciocínio? Esta é a única exceção?
CONSIDERAÇÕES:
A questão de se estar à Ordem carece antes de uma pequena explicação. O termo “em pé e a Ordem” assume certo caráter de redundância, pois nos ritos que preconizam esse costume, todos os Obreiros que estiverem em pé e parados em Loja aberta, estarão à Ordem.
Dessa dicotomia acabou surgindo o tal “Sinal de Ordem” quando é sabido que o Sinal é o Penal composto em se estando à Ordem, ou seja: corpo ereto com os pés em esquadria. Dessa posição se compõe o sinal do Grau com a mão.
Desse princípio costumeiro o Obreiro em pé e parado na forma de costume estará à Ordem compondo o Sinal do Grau (penal), todavia, se o mesmo estiver empunhando um objeto de trabalho (no caso uma arma), este não fará o sinal com o instrumento, isto é: não usará o instrumento para compor o Sinal.
Assim ele ficará com o corpo ereto e os pés em esquadria (à Ordem), porém na posição determinada de rigor com o, no caso, a espada.
Nessa posição o Obreiro não estará fazendo Sinal, senão se postando empunhando a espada na forma habitualmente preconizada.
Um Irmão disposto nessa situação para fazer o uso da palavra não faz sinal algum, entretanto antes se dirige aos Irmãos na forma de costume (Venerável Mestre...) e em seguida dela faz o uso.
Se o rito não previr o uso de espada embainhada, o Cobridor e Mestre de Cerimônias assumem essa posição que, em linhas gerais é conhecida como “de rigor”.
No caso de estarem estes com as suas respectivas espadas embainhadas, então eles comporão normalmente o Sinal na forma costumeira.
Talvez, pelo ritual não previr o uso de receptáculo (bainha) para o uso da espada, este exare na forma identificada pelo Irmão.
Note que a nota explicativa aponta para que os mesmos falem em pé, evidentemente que os respectivos pés estarão em esquadria.
T.F.A. - PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com -
Fonte: JB News – Informativo nr. 413 Florianópolis (SC) 18 de outubro de 2011.
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