(republicação)
Questões apresentadas pelo Respeitável Irmão Alberto Sobrinho, Secretário Estadual Adjunto para o REAA, GOB-GO, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás.
albertosobrinho@plansati.com.br
SESSÃO MÁGNA DE INICIAÇÃO 1. Quando da entrada do Pavilhão Nacional no Templo, o Porta Bandeira acompanhado de sua Guarda, deverá sempre passar à esquerda do Painel, às vezes até se enfileirando, ou pode ocorrer à passagem pelos dois lados do Painel? 2. Qual seria o local exato do Porta Bandeira, no momento de Saudação ao Pavilhão Nacional? Fica no degrau mais alto do Oriente, à frente da mesa colocada à esquerda do Venerável Mestre? Ou se coloca numa posição mediana, do lado Sul, no Oriente, logo à frente das autoridades, para ser saudada? 2.1. Neste momento o Orador deverá se colocar à frente do M∴P∴B∴ e de frente para o Pavilhão? Neste momento o Mestre de Cerimônias deve conduzir o Orador ao local para a saudação, ou atendendo o convite do Venerável Mestre, o mesmo se desloca por si só e após a saudação retorna ao seu lugar? 3. Estando ausente o Grão Mestre Estadual e nem o Grão Mestre Geral, não haverá entrada com formalidade, autoridades poderão entrar em família junto com o Venerável Mestre e ocupam seus lugares, quer seja no Banco das autoridades ou se convidados, ladearão o Venerável Mestre, conforme o Ritual. Neste caso a saída das autoridades visitantes deverá ser em família no término da Sessão, ou se faz cumprir o que está previsto no Ritual Pag. 159, que diz: "Após a saída do Pavilhão Nacional, segue-se a retirada das autoridades em ordem inversa à da entrada, com as mesmas formalidades". 4. Quando do Juramento, o Candidato é conduzido ao Altar dos Juramentos (pag. 131), em havendo mais de um candidato, os mesmos deverão ser colocados ajoelhados com o joelho esquerdo estando um ao lado outro e com as mãos direitas apoiadas sobre o Livro da Lei, ou apenas o primeiro colocará a mão direita sobre o Livro da Lei e os demais colocam a mão direita no ombro esquerdo do primeiro candidato e assim por diante. Procedimento análogo - deve ocorrer quando da sagração, ajoelhando-se com o joelho direito (pág. 135). Apesar de serem detalhes, às vezes até irrelevantes, pude perceber durante a minha primeira instrução Ritualística que os Irmãos gostam de sabatinar o instrutor com perguntas perspicazes, por desconhecimento ou às vezes por querer comparar com outro ensinamento, daí acreditar que, tendo uma orientação superior poderemos procurar adotar um pensamento único, para se fazer uma Ritualística padrão, sem achismos, sem invenções. Conto com a vossa prestimosa colaboração e solicito, caso haja, programação de Seminário Ritualístico em outros Estados que nos comunique e ainda gostaria que nos informasse da possibilidade de estarmos realizando um Seminário em Goiânia-Go, com a Vossa Presença, para discutirmos Ritualística com a Presença de Venerável Mestre e Mestres de Cerimônias, de todas as Lojas do REAA de Goiás, ainda neste Semestre. Tenho mais uma que, mesmo discutindo com o Secretário de Ritualística do GOB-GO e com o próprio Grão-Mestre, não chegamos numa definição real de como proceder. Nas Cerimonias de Filiação, Regularização e Admissão de Membro Honorário forma-se uma comissão para receber à Porta do Templo o I∴ que está chegando, esta COMISSÃO QUANDO É QUE SE DESFAZ?
1 – Obviamente que sim. Parado, mantendo a postura de costume ele apoia discretamente o bastão no solo. Penso que essa dúvida está ligada ao excesso de preciosismo.
2 – Se ele estiver parado, idem a resposta nº 1. Não existe regra de se estar à Ordem com o bastão apoiado ou não no solo. O que se deve manter são o corpo ereto e os pés em esquadria.
3 – Não está prevista nenhuma saudação ao Delta no Ritual em vigência. Além da entrada e saída do Templo, a saudação ao Venerável é feita em Loja aberta quando da entrada e saída do Oriente. Houve tempos atrás essa prática, todavia não cabe aqui nenhum comentário pelo simples fato de que ela não está prevista no Ritual em vigência.
4 – O Mestre de Cerimônias circula e nunca vai direto ao Orador. A Loja está em procedimento de abertura. O que está abolido é o Sinal. Sinal não é circulação. Infelizmente essa prática equivocada ganhou força justamente por confundirem procedimentos de circulação e Sinal. No provimento que está prestes a ser apreciada pelo Soberano, essa regra está bem clara nos procedimentos para abertura da Loja.
4.1 – Obreiro portando objeto de trabalho ao ingressar e sair do Oriente em Loja aberta fará uma parada rápida e formal. Essa prática está prevista no ritual. Assim na questão apresentada, o Mestre de Cerimônia antes de sair do Oriente, vira-se para o Venerável, faz uma parada rápida, porém sem inclinação do corpo ou maneio de cabeça. Já no Ocidente ele deposita o bastão no local apropriado e segue para cumprir a sua missão.
4.2 – A questão já está esclarecida na 4.1.
CONSIDERAÇÕES – SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO
1 – Quando o Pavilhão Nacional ingressa a circulação deve ser impreterivelmente observada. Passar diretamente pela Coluna do Sul em direção ao Oriente fere a ritualística e haverá circulação sinistrocêntrica. Todos passam pelo Norte.
2 – O Irmão Porta Bandeira segurando o Pavilhão em riste, se posta entre o Altar dos Juramentos e a cátedra (mesa) ocupada pelo Orador de costas para este e de frente para o Sul. O Orador por sua vez sai do seu lugar e se coloca de frente para o Pavilhão para a saudação (não toca na Bandeira). A guarda de honra fica no Ocidente próximo à entrada do Oriente (perto da Bandeira).
2.1 – Parte da resposta está inserida na questão 2 acima. Quanto ao restante, o Irmão Orador atende diretamente a ordem do Venerável Mestre. Cumprida a missão o Orador retorna ao seu lugar. O Mestre de Cerimônias nessa oportunidade não conduz, pois estará munido de espada fazendo parte da Guarda de Honra.
3. Conforme o ritual e a declaração de inconstitucionalidade da Lei 114, a cadeira da direita do Venerável toma assento apenas e tão somente o Grão-Mestre Geral, ou o seu Adjunto, ou o Delegado do Grão-Mestre na sua jurisdição. Não estando nenhum deles presente a cadeira fica vazia. Na esquerda do Venerável Mestre toma assento o Grão-Mestre Estadual da sua jurisdição, ou o seu Adjunto. Na ausência destes, o Venerável convida o Mestre Instalado mais recente da Loja para ocupar. Nenhum desses presentes, a cadeira fica vazia. Ao lado do Venerável serão colocadas apenas duas cadeiras de honra – uma à direita e outra à esquerda. Na questão da retirada, entendo que se a autoridade desejar permanecer em qualquer circunstância, ela assim procede, já que o ritual exara que se segue momento e não obriga. Se a autoridade pode desejar entrar em família, por que não sair em família? Permanecendo a mais alta autoridade, as demais obrigatoriamente acompanham. Esses dois assuntos estão sendo colocados no provimento para o Ritual em vigência.
4. Tanto no Juramento como na Sagração, havendo mais do que um protagonista, todos colocam a mão direita sobre as Três Grandes Luzes Emblemáticas. Isto é: será colocado um ao lado do outro. Cabe aqui ressalvar que é um erro de impressão o joelho direito na sagração do Aprendiz. O joelho é mesmo o esquerdo, joelho este que faz parte de tora a alegoria do Primeiro Grau. Esse equívoco também está corrigido no provimento.
A ÚLTIMA QUESTÃO. A Comissão assim que o protagonista chega ao Altar dos Juramentos se desfaz, retornando ambos aos seus lugares. Essa medida também já está colocada nos provimentos.
Aproveito o ensejo para lembrar que a Sessão de Regularização e de Filiação, conforme o RGF, não são mais realizadas em Sessões Magnas.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.178 – Florianópolis(SC) – sábado, 23 de novembro de 2013
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