(republicação)
Questão que faz o Respeitável Irmão Orlando Gladstone Albuquerque Lustosa, Venerável Mestre da Loja Dirceu Torres, 1.936, REAA, GOB-DF, Oriente de Brasília, Distrito Federal.
orlandogladstone@gmail.com
Ao tempo que o cumprimento saudando-o com muita Paz Saúde e Prosperidade venho através deste parabenizá-lo pela dedicação e zelo para com os assuntos maçônicos.
Como Venerável da Loja Dirceu Torres nº 1936 do Oriente de Brasília, Distrito Federal suplico dirimir dúvida quanto ao correto entendimento da utilização do Tempo de Estudos, pois no que tange aos Aprendizes, por entender que nossos rituais limitam a soletrar letras e estarem sob julgo constante, além de fomentar o paradoxo, quanto ao processo de ensino que nossa Ordem no que tange ao Rito Escocês Antigo e Aceito nos propõe em situação de utilização do Tempo pelos Aprendizes.
Neste sentido o Tempo de Estudos pode ser ocupado pelos Aprendizes? Seria correto transferir a apresentação dos trabalhos de Aprendizes para a Ordem do Dia? Posso também utilizar tal entendimento para os Companheiros?
CONSIDERAÇÕES:
É perfeitamente exequível o Tempo de Estudos para Instruções aos Aprendizes, Companheiros e Mestres. Mesmo as instruções previstas nos respectivos rituais, eu tenho sugerido que as Lojas as desmembrem por tópicos, para que não se caia na monótona dialética repetitiva.
Da mesma forma, o período pode ser utilizado para apresentação de peças de arquitetura inerentes à instrução dos respectivos graus. Quanto à apresentação de trabalhos na Ordem do Dia estes ficariam restritos àqueles que preveem o aumento de salário, cujas ponderações dependerão de votação para o intento. Reforço também que Ordem do Dia é período organizado para assuntos que dependam de votação.
Retomando a linha inerente às instruções maçônicas, as Lojas devem organizar instruções para os respectivos Graus, além daquelas mínimas previstas nos rituais. O que é bastante recomendável é que as Lojas realizem Sessões de Instrução que podem, para melhor aproveitamento do debate, serem realizadas à moda administrativa.
À bem da verdade, tempo de estudos e instruções nunca fizeram genuinamente parte do ritual, senão a sua previsão como elemento pedagógico na escalada iniciática dos três graus da Maçonaria.
Nesse modo, as Lojas programavam no seu calendário reuniões especiais para tal. Como aqui no Brasil uma grande maioria das Lojas simplesmente não atendia a esse importante e imprescindível costume, salvo engano, a partir de 1.965 resolveu-se inserir esse período no ritual e elaborar instruções para amenizar o desrespeito com a cultura e educação maçônica.
Embora essa tentativa, nem sempre existe respeito pela instrução, dado que não raras vezes ouvimos “pelo adiantado da hora vamos suprimir o período de instrução”.
Pelo exposto e finalizando em atenção a vossa questão, nas Sessões Ordinárias a apresentação de trabalhos na Ordem do Dia somente aqueles que objetivam o aumento de salário, tanto para Aprendizes como para Companheiros.
Outras instruções e peças de arquitetura, utilizar de maneira prevista e organizada o período indicado como Tempo de Estudos (quarto de hora de estudos).
T.F.A. PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.146 – Florianópolis(SC) – terça-feira, 22 de outubro de 2013
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