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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quarta-feira, 13 de março de 2024

CIRCULAÇÃO

(republicação)
Questão apresentada em 08 de novembro de 2.010 e recuperada em 07 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Paulo R. Carvalho, Mestre de Cerimônias da Loja Caratinga Livre, 922, GOB, REAA, sem declinar o nome do Oriente (Cidade) e Estado da Federação.
pcarvalho49@uol.com.br

Referente à circulação do Saco de Propostas e do Tronco de Beneficência, tenho feito conforme determina o Ritual 2009 pag. 42. A frequência média na nossa Loja, por reunião, é de sessenta e cinco Irmãos, com a idade média maçônica acima de 19 anos, motivo de muitas dúvidas ritualística, e usando sempre o jargão "mais antes era assim". Pergunto: Como deve ser o recolhimento no Altar com os três assentos ocupados? Se possível com justificativa.

A circulação da bolsa (propostas ou beneficência) segue sempre o critério dos seis cargos por ordem de importância para uma Loja escocesa no seu simbolismo. Por ordem hierárquica são sempre abordadas as Luzes da Loja (Venerável, Primeiro e Segundo Vigilante), as outras duas Dignidades (Orador e Secretário) e por fim o Cobridor Interno. 

Essa circulação nada tem a ver com a invenção de uma suposta “estrela de seis pontas” que além de inexistente no Rito Escocês, ainda ficaria toda deformada conforme a posição dos cargos citados.

Nesse sentido, os primeiros a serem abordados, mesmo estando o Altar ocupado nos seus três lugares previsto, serão sempre aqueles que estiverem detendo o malhete (primeiro o Venerável; segundo o Primeiro Vigilante, e por terceiro o Segundo Vigilante). 

A partir daí completa-se o giro até o Orador, ato seguido ao Secretário e por fim o Cobridor. Completado esse percurso, seguem-se pelos demais que estiverem no Oriente, se iniciando por aqueles que estiverem ocupando as cadeiras ao lado do Venerável. 

No embalo dessas “estórias” de que “antes era assim” é que chegamos aos absurdos ritualísticos ainda comuns na nossa Maçonaria. Derrubar o edifício até não parece muito difícil, o grande problema é dar fim aos entulhos.

T.F.A. 
PEDRO JUK jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.055 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 24 de julho de 2013

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