COMO AVALIAR SE SOU REALMENTE MAÇOM?
Nenhum
de nós, em plena faculdade moral, pode se dizer Maçom, simplesmente por ter
sido iniciado na Sublime Ordem, estar frequentando uma Loja e estar quite com
suas obrigações pecuniárias.
Embora seja o mais comum entre nós, é necessário
esclarecer que a relação do Obreiro para com sua Loja é apenas 10% de tudo o
que ele abraça na Maçonaria. Os outros 90% dizem respeito ao Maçom para consigo
mesmo e junto à sociedade.
Não são propósitos precípuos da Maçonaria o
conhecimento de nossas leis, nem a leitura de nossas instruções e nem a prática
automatizada de nossos rituais. Somos chamados a cumprir as leis, praticar as
instruções e compreender como marchar, tocar e sinalizar na vida profana nossa
condição de Maçons.
Mas como saber se somos realmente Maçons? Avalie-se dentro
desses 12 itens e responda para si mesmo:
1 – a retidão em nosso modo de viver
e de agir;
2 – a força e cabimento do nosso espírito de tolerância;
3 – o
cuidado e honestidade na condução de nossas atividades profissionais;
4 – o
encaminhamento educacional que estamos dando aos nossos filhos;
5 – os bons exemplos que
estamos oferecendo cotidianamente aos nossos familiares;
6 – a dedicação e
sincera amizade que dispensamos aos nossos amigos;
7 – o modo pelo qual
acatamos as leis;
8 – os ensinamentos e as luzes que poderemos levar aos
ignorantes;
9 – a colaboração que prestamos aos serviços comunitários;
10 – o
grau de nossa solidariedade e cooperação com as atividades de nossa Loja
Maçônica;
11 – o que fazemos em favor do nosso próprio aperfeiçoamento;
12 – a
forma pela qual aceitamos as críticas construtivas que nos façam.
QUE SUA CONSCIÊNCIA SEJA SEU JUIZ!
Este artigo foi inspirado no livro PORQUE VIM A SER UM MAÇOM
(1978) do Irmão Wilson Prado Moreira. Uma obra rara, tanto pelo conteúdo, pela
dificuldade em conseguir um exemplar (foram produzidos uma única edição de
2.000 livros), quanto pelo propósito de sua edição.
Os Irmãos da ARLS
Presidente Roosevelt 025 – GLMMG realizaram um trabalho maçonicamente exemplar.
Eles cotizaram os custos, o Irmão Wilson escreveu, o Irmão Silvio Hiram Gomes
da Silva fez a capa e todo o valor arrecadado pela venda foi disponibilizado “em
benefício de suas obras sociais”. Atitude pioneira de uma Loja consciente
de seu papel. (O livro foi impresso há 37 anos).
Neste nono ano de compartilhamento de instruções maçônicas,
mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado
e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo
das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura
como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Sérgio Quirino Guimarães
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.735
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