(republicação)
Questão que faz o Respeitável Irmão Luiz Roberto Lopes, Loja Fé e Perseverança, sem declinar a Obediência, Oriente (Cidade) e Estado da Federação. feeperseveranca@uol.com.br
Há muito temos acompanhado o seu trabalho junto ao JB NEWS e temos aprendido a admirá-lo não somente pelas respostas, mas principalmente pelo seu respeito às leis e normas emanadas pelo GOB. Apaixonado que somos pela ritualística principalmente aquela definida pelo REAA vimos a sua presença para solicitar o seu parecer sobre dois assuntos. Antes, porém quero justificar o motivo pelo qual a minha solicitação é feita por e-mail e não através do JB NEWS. É que um dos assuntos se refere aos graus filosóficos. Aqui vão às duvidas: 1. Nos rituais do Grau 4 ao 30 não aparece o comando para que o Orador se pronuncie no final. Ele não se pronuncia mesmo? 2. Nas circulações, quer pelo Mestre de Cerimônias, quer pelo Hospitaleiro, se houver mais que um Irmão sentado(s) junto(s) ao Venerável eles recolhem dos mesmos no primeiro instante ou após recolher dos 1º e 2º Vigilantes, Orador, Secretário e Cobridores?
CONSIDERAÇÕES:
1 – Geralmente os rituais assim não apregoam, pois ao que parece, salvo engano, não existem nesses graus, representantes do Ministério Público Maçônico que é comum nas Obediências Simbólicas. Graus ditos superiores não fazem parte e nem influenciam o simbolismo maçônico. Em tempo, não vejo nenhuma revelação em proferir essa simples resposta.
2 – Em qualquer circunstância, primeiro o Oficial circulante aborda por ordem hierárquica as Luzes da Loja (aqueles que detêm o malhete). Ato seguido às duas outras Dignidades (Orador e Secretário) e por fim desse ciclo de abordagem o Cobridor Interno. O Oficial circulante de retorno ao Oriente após ter cumprido obrigatoriamente os seis primeiros Cargos, recolhe daquele que porventura esteja ao lado do Venerável no sólio. Cumprida a coleta no Oriente, segue-se a trajetória na forma de costume.
Cabe aqui um pequeno alerta. Os seis primeiros cargos são abordados apenas e tão somente pela importância dos mesmos. Esse procedimento nada tem a ver com a equivocada estrela hexagonal. Primeiro que pela posição dos titulares dos cargos fica difícil se imaginar a Estrela de David. Segundo é que no Rito Escocês não existe o símbolo relacionado a essa estrela. Para o Rito em questão que é de origem francesa a estrela abordada na doutrina é a Estrela Flamejante, ou Estrela Hominal (pitagórica) que se caracteriza por cinco pontas (pentagrama).
A Estrela de David, Magsen David, Blazing Star, etc. (seis pontas), pertence ao simbolismo do Craft inglês, ou dos Trabalhos Ingleses, já que no Reino Unido não se reconhecem “ritos”, porém “trabalhos”. Ah! Lá também não existe coleta com bolsas circulantes tanto para o tronco como para informações.
Finalizando. A trajetória da coleta não está sob qualquer justificativa relacionada a uma estrela, seja ela de cinco ou seis pontas.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 0968, Florianópolis (SC) – domingo, 28 de abril de 2013
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