DES(MOTIVAÇÃO)
Somos seres pensantes e por isso, diferentes dos demais. O quão pensante somos não tem enorme valia, uma vez que, somente o fato de utilizar as faculdades mentais com sobre-domínio já nos transforma de simples criatura em “escolhidos”.
Somos, além, eternos peregrinos. Muitas vezes sequer sabemos o que buscamos ou o que nos motiva para tal feito. O importante é que tudo o que somos são as conseqüências do que pensamos.
O quê ou como o fazemos fica subjetivamente questionando-nos se há realmente, o que buscar e se esta busca está ou não perto do fim.
O combustível que nos faz continuar na árdua e pedregosa estrada nos vespertinos da vida, retirando, cada vez mais, um pedaço do véu de Ísis, carrega-nos para um caminho, muitas vezes, escabroso, com ínfimas e infinitas provações e somente os vitoriosos conseguem, quiçá, chegar há algum lugar.
De fato, vejamos a indestrutível força que um ser tem sobre os demais. Somos, ainda, dotados do poder de influência. Esta que pode beneficiar ou atribular a mente e o coração de nossos semelhantes.
Sobretudo, se somos llr∴, mesmo aqueles que se perdem às vezes em quaisquer explanações, tem em vossos corações o desejo de iluminar um pouco mais o influenciado.
Necessariamente, um influenciado não é um PASSIVO. Muitas vezes, para não se dizer todas, este que, ora, encontra-se como influenciado, é um constante e impetuoso investigador da verdade, mesmo que esta esteja oculta.
O ocultismo (ou ciência oculta) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo é desvendar os segredos da natureza e do Homem, procurando descobrir seu aspecto espiritual e superior. Ele trata do que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é secreto ou escondido. O ocultismo este relacionado aos fenômenos supostamente sobrenaturais.
Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Por sua vez, Mago é Ogam da umbanda, nome dado aos “sacerdotes” daquela religião.
Pressuposto, a busca por esta verdade, resumida em “segredos da natureza” necessariamente precisa de um combustível ígneo para que nossas intenções não se dispersem, pois a caminhada é longa e muitas vezes com declives e aclives, além das suntuosas e sinuosas curvas fechadíssimas que muitas vezes nos levam direto a alguma bifurcação.
Tema, pois, as bifurcações nada mais representam que o jogo. Jogo da vida. Pode muito bem ser um atalho suave como uma armadilha tremenda. Os adeptos ao jogo escolhem pela sorte. Os sábios e românticos, buscam seus instintos. Adendo para românticos: Românticos são os que consomem romãs. Romã que também é misticamente considerada como símbolo da prosperidade e é uma das plantas da tradição israelita que por ela Deus abençoou a Terra Santa, além de nos dar a conotação de união que tanto proclamamos em nossos TT∴. Portanto, “românticos”, além de ser o que nós bem sabemos, ainda poderiam ser aqueles que são prósperos.
Ouvindo atentamente nossos instintos e nossa intuição na hora de tomar uma decisão tão grandiosa - a de qual caminho seguir - podemos ouvir a voz do silêncio que é somente escutado aos que auscultam seu próprio corpo, revelando-nos a senda a ser seguida.
O tal combustível para que nosso veículo etéreo não cesse em suas viagens, astrais ou terrenas, é a motivação.
Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção, e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Se nossa meta é a VERDADE OCULTA DENTRO DE NÓS, devemos lembrar da alquímica sentença VITRIOL e se dedicar ao estudo deste instrumento que nos guiará ao progresso. Desde que tenhamos sempre ao nosso lado, a perseverança e formos vigilantes quanto nossos atos.
O tipo de motivação mais fácil de analisar, ao menos superficialmente, é aquele baseado em necessidades fisiológicas óbvias. Incluem a fome, sede e escapar da dor. A análise dos processos por trás de tais motivações pode fazer uso da pesquisa em animais, na etologia, psicologia comparativa e psicologia fisiológica, e os processos cerebrais e hormonais envolvidos neles parecem ter muito em comum, pelo menos em todos os mamíferos e provavelmente entre todos os vertebrados. Em humanos, no entanto, mesmo essas motivações básicas são modificadas e medidas através de influências sociais e culturais de vários tipos: por exemplo, nenhuma análise da fome em humanos pode ignorar as desordens de alimentação como a bulimia e a obesidade, para as quais o paralelo com animais não está claro. Mesmo entre animais, não está claro se modelos homeostáticos ainda são adequados, já que muitos animais se alimentam mais numa base de precaução do que reativa. Obviamente quando se preparam para a hibernação.
Ora, devemos nos apegar ao fato de sermos motivados e influenciados.
A motivação caminha por uma linha tênue com a desmotivação. Isso pode causar desastrosas conseqüências para àqueles menos antenados com as pequenas diferenças entre coisa e outra.
Um Ir∴ tentando motivar um neófito, pode conseguir a trágica proeza de desmotivar o recém Inic∴ que, sequer, compreendeu ainda o porquê de receber tão pouca luz, em fagulhas quase que imperceptíveis. Por fim, este resolverá desligar-se da Ord∴ sem sequer entender nada, o que não o impede de continuar sendo um Maç∴ exemplar que não mede esforços para beneficência nem para instruir os que vos cercam.
Quase que por magia, a Motivação se transmutaria em Desmotivação, gerando uma fécula de intolerância no interlocutor, que por sua vez, retribuirá, automaticamente com algum argumento subjetivo ou, mesmo, direto e objetivo, dificultando ainda mais a explanação de qualquer que seja a instrução.
A incomunicabilidade faz-se presente e discussões não mais serão evitadas. Mesmo os mais tolerantes e aqueles que ainda exercitam neste labor temem quando se deparam em questões que necessitam de respostas externas, antecipando assim um bloqueio que nunca deveria existir, mas é evitado com o simples silêncio e dúvida.
Exemplifico: Quando um lr∴ perguntar algo não pertinente ao grau que se encontra, rapidamente receberia como resposta sentenças que o julgariam ou alertariam para que não fosse adiante, apenas em seu devido tempo. Temo que seja uma conotação equivocada para tal feito. Muitas vezes (ou todas) estas sentenças ou alertas induzem ao “emburrecimento” do neófito e muitas vezes até do que há mais tempo almeja galgar os degraus da Maç∴ Funestas conseqüências. Por vezes resultando em um pedido de “quite” ou similar.
Poderia ser facilmente resolvido com respostas à altura das perguntas e explicações congruentes e metafóricas, incitando o indagador a apronfundar-se nesta questão.
Se podemos diminuir este exponencial, somente fazendo uso da empatia e bom-senso, por que não fazê-lo?
Há quem diga que a “postura” Maç∴ permite tais alertas. Situações assim onde, até os mais fortes se abalariam e perguntariam a si: “Estarei no lugar certo?”
Basta! Para isso, ao invés de açoitarmos aqueles que conseguem enxergar um pouco mais além, invés de recolocar a venda material que há pouco foi retirada, invés de duvidar do potencial do Ir∴, por que não nos apoiamos em seus comentários para dali tirarmos o mais puro fruto e aprendermos um pouco mais com esta ação? Façamos isso! Contrariando muitas posturas, tentemos, meus llr∴ uma nova saída, dando a devida atenção que merecem os nossos llr∴AAp∴ ou não, para assim darmos continuidade aos ensinos que devem ser ministrados, inclusive intensificando o dom que este Ir∴ pode ter, e não levantando dúvidas quanto aos assuntos, de onde e como tal Ir∴ obteve conhecimento, etc.
Lembre-se que mesmo após a sindicância não necessariamente conhecemos por total o Ir∴ que a pouco ingressou na Ord∴, podendo este ter uma bagagem intrínseca e grandiosa, muito maior até dos que galgaram até o último grau de nossa Subl∴ lnst∴.
Acredite na visão do Obr∴ a seu lado. Incentive-o a proliferar com vossas dúvidas. Escute-o quando ele assim desejar. Tenho certeza que somente enobrecerá nossa Subl∴ Inst∴ se assim o fizermos. Lembre-se que se ele foi proposto para a Ord∴, com certeza seu valor foi atestado e enxergado, anteriormente, por seu (dele) padrinho. Ademais, o Ir∴ é um ser - humano. Respeite-o! Se não como Ir∴, como ser - humano. Respeito o ponto de vista dos que estão ora abaixo de você!
Sejam bem vindos ao meu convívio, meus IIr∴, mas não tentem compreender o que não tem explicação. Sem explicações esdrúxulas para comigo e com os demais. Livres é o que somos e bons costumes é o que temos.
Minha intenção com esta Pranch∴ é somente alertar todos nós, inclusive os que “dominam” a oratória, para um pequeno equívoco que muitas vezes ocorre pelo simples fato de não utilizarmos da empatia. Nem tudo o que e saudável para você, será para outro. E vice-versa.
Fazemos assim uma corrente em prol do bem, que caminhará sempre alerta, quando proferirmos nossas palavras.
Por vezes, intencionado ao bem, fiz-me dizer palavras que, mais ofenderam, que renderam bons frutos aos ouvintes.
E muito mais fácil um telespectador “trocar” de canal a ouvir algo que não lhe soa bem aos ouvidos.
Façamos com que nossos pares não se desliguem do nosso convívio, utilizando da empatia e imperando o bom-senso, relatando apenas, e não somente, aquilo que deve ser dito.
Façamos o que deve ser feito. Sem coagir, influenciar ou discutir. Somente o que deve ser feito.
Com certeza, nossos llr∴ agradecerão e nossa Ord∴ melhorará a qualidade de nossas CCol∴
Or∴ de São Paulo, 29 de setembro de 2006 - E∴V∴
Ir∴ Leo Cinezi
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