INTERPRETAÇÃO DO SIMBOLISMO MAÇÔNICO NO ESCUDO DA REPUBLICA RIO- GRANDENSE
(Desconheço o autor)
O desenho abaixo é a reprodução do “Sinete” metálico usado por Domingos José de Almeida na autenticação de documentos oficiais da Republica Riograndense.
O referido sinete encontra-se no museu da Biblioteca Publica de Pelotas.
Ideado pelo conde Tito Livio Zambecari, obreiro da Arte Real, expressa através de sua linguagem simbólica, o maciço conteúdo maçônico da revolução de 1835.
Lindolfo Collor refere, a propósito do pavilhão farroupilha, quando pela primeira vez desfraldando em águas territoriais brasileiras na embarcação de Garibaldi; “Hasteada à popa, ali estava aberta ao vento, a flâmula tricolor. Zambecari lhe havia explicado a simbologia de suas linhas e do escudo de armas.”
1- O retângulo central simboliza a Loja, a Maçonaria local.
2- A espada, dentro do retângulo, é a Maçonaria local em ação.
3- O barrete frígio na ponta da espada indica que o objetivo dessa ação é a República.
4- Os ramos de acácia, árvore simbólica da maçonaria, ligada ao mistério da morte de Hiran, simbolizam os ideais representados pela espada e o barrete devem sobreviver.
5- O losango, símbolo da maçonaria universal, envolvendo o quadro da maçonaria local, significa que os maçons de todo o mundo apóiam os ideais republicanos riograndenses.
6- Finalmente, todo o simbolismo acima é posto “ entre colunas” significando que toda a obra planejada deverá obedecer aos postulados fundamentais da maçonaria.
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