(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Germano Vieira Filho, Loja Guardiã da Paz, 2.443, Rito Escocês Antigo e Aceito, GOB-RJ. Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
gvfilho@embratel.com.br
Rogo por esclarecimentos do porque em nossos rituais, os diálogos e outras falas se dão na 2ª Pessoa do Plural. É uma dúvida que gostaria de elucidar agora.
CONSIDERAÇÕES:
Essa não é uma resposta laudatória, pois demanda talvez de um aprofundamento na pesquisa. É possível que a formalidade britânica tenha influenciado o idioma vernáculo latino a partir dos rituais no Século XVIII, sobretudo no tocante às revelações e obras espúrias que assolaram a Maçonaria. Esses escritos simplesmente revelavam a forma dos trabalhos em Loja (Maçonaria Dissecada de Samuel Prichard e A Ordem dos Franco Maçons Traída de Abade Luiz Perau dentre outras).
Outra questão é tida inclusive no segredo, já que essa forma, digamos mais polida, se afasta do coloquial dando um rótulo velado para as questões maçônicas que merecem sigilo. Por exemplo: seria bastante comum um bisbilhoteiro perguntar a um maçom – você é Maçom? Já a pergunta original na segunda pessoa, além da formalidade exigida, denota um rótulo original para o tratamento das questões maçônicas, sobretudo na sua dialética.
Na Inglaterra um “cowan” jamais poderia saber do feitio dialético maçônico. Ilustrando o termo “cowan” vem de um dialeto escocês e significa “aquele que assenta pedra sem argamassa”. Essa definição, trocando em miúdos, materializa o “picareta” e, por extensão em maçonaria é aquele que não sendo iniciado, tenta bisbilhotar os trabalhos regulares.
T.F.A.
PEDRO JUK
Fonte: JB News – Informativo nr. 0984, Florianópolis (SC) – terça-feira, 14 de maio de 2013
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