PRÁTICAS SIGILOSAS DO MESTRE E O LUGAR DO PAVILHÃO NACIONAL NA LOJA
(republicação)
Em 10/05/2017 o Respeitável Irmão Gilberto
Martins da Rocha, Loja Fraternidade Carmelitana, 2.185, REAA, GOB-MG, Oriente
de Carmo do Rio Claro, Estado de Minas Gerais, solicita os seguintes
esclarecimentos:
No ritual de aprendiz, página 22, diz que à
direita do trono do Venerável Mestre ficam a Bandeira do Brasil e a Bandeira do
GOB Estadual, e à esquerda a Bandeira do GOB e o Estandarte da Loja.
Já no ritual de mestre, página 18, diz que
ficam à direita a Bandeira do Brasil e o Estandarte da Loja, e à esquerda a
Bandeira do GOB e a Bandeira do GOB Estadual.
Queremos crer que se trata apenas de um erro
de impressão. Se nossa avaliação estiver correta, qual das duas posições está
certa?
Na página 132, do ritual de Mestre, logo após
o Respeitabilíssimo Mestre informar a palavra sagrada, tem no parágrafo
seguinte (Depois de vos fazerdes conhecer...) uma instrução que não
conseguimos entender. Gentileza explicar como se faz e o que significa.
CONSIDERAÇÕES:
Quanto à primeira parte da questão, é
realmente um erro de impressão. O Pavilhão Nacional fica à direita do Venerável
Mestre que fica voltado para o Ocidente. Assim, a bandeira do GOB, por
consequência, fica à sua esquerda e à direita do Estandarte da Loja.
No que diz respeito à segunda parte da
questão, esse tem sido um procedimento muito pouco explicado, mas de grande
importância, sobretudo para que os Mestres não formem aleatoriamente a G∴ sem que antes seja
observada a prudência necessária antes de executá-la.
O que está errado no ritual - isso para não
fugir a regra - é texto que nele está escrito. Vou demonstrar onde se encontra
a contradição, mas usando de abreviaturas maçônicas pelo que espero possa haver
entendimento, ao tempo que eu não seja crucificado pelos puristas de plantão.
Assim, no texto está escrito: “(...) com a
m∴ e\ sobre a c∴, form∴ uma e∴ Faz-se depois a g∴ (...)”.
Leia-se então: “(...) com a m∴ e∴ sobre a c∴, form\ com os pés
uma e∴ Faz-se depois a g∴ (...)”. O
que faltou na frase é o que está grifado e em negrito. Penso que agora faça
sentido o procedimento.
Embora pouco divulgada, essa é uma regra de
prudência para o telhamento e que antecede o questionário para a formação dos C∴ PP∴ PP∴ da Maç∴ que é o T∴ do Mestre. Esse
questionário é feito e respondido pelos protagonistas com as suas mãos direitas
dadas em forma de g.'.,
mas não sem antes de se certificar se quem está sendo verificado é realmente
possuidor do grau de Mestre Maçom.
Deste modo, a primeira verificação do Mestre
é a que consta na página 132 do ritual e que ocorre logo após a comprovação
pelo grau do Companheiro.
No rigor da tradição, o T∴ do Mestre é composto pelos
C∴ PP∴ PP∴ como vai descrito na
página 133 do mesmo ritual e não só pela g.'. que é um dos C∴ PP∴ PP∴ É só depois que se
completam os C∴ PP∴ que é transmitida a Pal∴ Sagr∴
De toda a prudência que envolve os segredos
do Mestre, a primeira é a cautela para que não se forme a g∴ com alguém que não seja
comprovadamente um Mestre Maçom.
Como mais um elemento contraditório do ritual
em vigência, na pagina 40, ao descrever o T∴,
aparece ao final da explicação uma variação que volt∴ os ppul∴ por t∴ v∴ Isso é outra invenção que
não deveria nem estar no ritual, pois a mesma atenta contra toda a prudência
aplicada na execução dos C∴PP∴ PP∴ e a transmissão da Pal∴ Sagr∴ Esse é um exemplo do
famoso “jeitinho” de burlar a tradição e satisfazer as mentes preguiçosas.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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