(Desconheço o autor)
Podemos conceituar harmonia como
a simetria de bons sentimentos no convívio humano. É dever de todo Iniciado na
Arte Real mantê-la e cultivá-la, pois a fraternidade e a solidariedade são
dependentes dela.
Um dos principais requisitos para
seu implemento é o exercício do perdão recíproco, visto que nós, Maçons, temos
divergências e podemos, vez por outra, trocar agressões verbais que ofendem e
causam inimizades ou sentimentos antagônicos.
Nenhum de nós é infalível. A
decadência da harmonia começa a partir do momento em que os julgamentos ganham
corpo nas nossas relações pessoais, dentro e fora do templo. Perdoando-se, a
harmonia há de prevalecer. O reencontro e o renascimento da afetividade entre
Irmãos traduz elevação do espírito e submissão aos sagrados juramentos que
prestamos.
Na expectativa de que todos os
relacionamentos conturbados entre Irmãos possam ser pacificados, rogamos ao
Grande Arquiteto, Senhor do Universo e de todas as criaturas para que a felicidade que sonhamos a cada
dia, não seja sempre uma dourada fantasia, ou aquela palavra bonita e sonora
que existe apenas em nossa imaginação.
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