ESTRELAS
(republicação)
O Respeitável Irmão José Daniel Massaroni, Loja Conciliação e Justiça, REAA, GOB, Oriente de Presidente Prudente, Estado de São Paulo, apresenta a questão seguinte:
j1daniel@terra.com.br
ENTRADA E SAÍDA DO PAVILHÃO NACIONAL - Estrelas - No cumprimento do Decreto 0084 de 19/11/97, em seu artigo 3º, o Mestre de Cerimônias organiza uma Comissão composta de 13 Mestres Maçons armados de Espadas e munidos de Estrelas e juntamente com a Guarda de Honra cumpre o exigido no RGF, em seu artigo 221. Acostumamos a fazer toda a ritualística e embora nem sempre totalmente correta, nenhum Irmão deixa de vir munido da Espada e da Estrela. Pergunto: qual a origem das Estrelas que fazem parte do Cerimonial de Entrada e Saída do Pavilhão Nacional?
Esse costume é haurido de uma antiga tradição dos Canteiros que recebiam os Irmãos para as reuniões, geralmente nos solstícios e equinócios. A ausência de energia elétrica fazia com que os nossos Irmãos do passado usassem tocheiros para iluminar o caminho dos que chegavam. Esse costume acabou por povoar a Moderna Maçonaria em alguns ritos como simbolismo aludido na antiga prática. É o caso da Comissão de Recepção que portando estrelas simboliza a luz que clareia a passagem.
Desse costume é que se levando em conta o simbolismo das sombras mais presentes no norte (sob o ponto de vista deste hemisfério) que a Comissão geralmente é composta em número maior ao Norte do que no Sul – a marcha do Sol está representada pelas três janelas dispostas no Painel do Grau. Mais luz no Sul, o maior número de estrelas no Norte, simboliza a banda que carece de maior iluminação.
Sintetizando. As estrelas simbolizam os tocheiros do passado, cujo objetivo era o de “iluminar o caminho”. Ainda no aspecto figurado da exegese simbólica, a estrela é a Luz que cada Irmão irradia no Canteiro.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.209 Rio Branco (AC), terça-feira, 24 de dezembro de 2013.
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