MÃOS OCUPADAS E O SINAL
(republicação)
O Respeitável Irmão Carlos Magno Bezerra Cortez, Venerável Mestre da Loja Obreiros de Santos Reis – Rito Brasileiro, e membro da Loja Fraternidade de Ponta Negra, REAA, Grande Oriente Independente do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, apresenta questão relativa ao REAA:
carlos.cortez@dnpm.gov.br
Tenho observado que irmãos que não tem memorizado a fala do seu posto, fica à Ordem com o ritual na mão, o mesmo digo do Venerável com o malhete e do Mestre de Cerimonia com o bastão. Estes devem ou não fazer o Sinal de Ordem, mesmo com a outra mão ocupada?
O Sinal do Grau se faz estando à Ordem. Estar à Ordem é estar com o corpo ereto e os pés em esquadria. Dessa posição se compõe o Sinal de acordo com o Grau de trabalho da Loja. Ao desfazê-lo aplica-se o Sinal Penal. O Sinal é feito sempre com a mão, ou mãos conforme o Grau.
Obreiro que estiver segurando um objeto de trabalho não faz com ele o Sinal. Parado empunha o instrumento na forma de costume e mantém o corpo ereto com os pés em esquadria. Um Venerável ou um Vigilante deve deixar o malhete e compor o Sinal com a mão, ou mãos, se for o caso.
A composição do Sinal deve ser completa. No caso do Sin∴ Cord∴ (Segundo Grau) é equivocado o ato de se empunhar, ou segurar um objeto com a mão direita e com a outra fazer “meio sinal”. Se o Obreiro necessitar de ler um texto, que assim o faça segurando-o com as duas mãos para evitar complicações na execução do Sinal do Grau e o seu posterior complemento pelo Sinal Penal.
Lendo um texto em pé e em Loja aberta (mãos ocupadas) o Obreiro manterá a postura do corpo ereto e os pés em esquadria (à Ordem).
Existe ainda a regra de que ninguém faz Sinal portando (segurando) um objeto de trabalho. Isso significa que não se faz com o objeto o Sinal. Assim essa regra se aplica também àqueles que porventura estejam lendo um texto ou o ritual. Para que se evitem especulações, seguram-se os mesmos com as duas mãos.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
JB News – Informativo nr. 1.220 Rio Branco (AC), sábado, 4 de janeiro de 2014.
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