Irm∴ Almir Sant’Anna Cruz
Muito se fala que devemos reprovar a Vaidade, confundindo-a geralmente com um dos 7 Pecados Capitais, a Soberba, que é o Orgulho, a Arrogância e a Vaidade desmedidas.
A Vaidade em excesso devemos, sim, combater, mas quem não tem “um pingo de Vaidade” é um relapso, uma pessoa que não cuida da sua aparência, que não se valoriza.
Todos nós, em maior ou menor escala, somos Vaidosos, e a mulher comumente é mais que o homem. E apreciamos isso nelas.
Muitos casamentos são desfeitos justamente por uma mudança de comportamento, seja da mulher ou do homem, que durante a fase de namoro e noivado procuravam se mostrar de uma forma, e passados alguns anos de convívio deixaram de lado a Vaidade.
E nós, os Maçons? Não somos Vaidosos?
Alguns ingressam nos nossos Quadros com o único intuito de poderem se vangloriar de serem “Maçons”, como se isso acrescentasse algo ao seu status e não percebem que continuam sendo meros “Profanos de Avental”.
Outros, para demonstrar uma erudição, real ou imaginária, por mera Vaidade, se apresentam em Loja para fazerem longos discursos, enfadonhos e muitas vezes sem qualquer conteúdo.
E parece que a Maçonaria, sem se aperceber, estimula essa Vaidade desmedia, com diplomas disso, medalhas e comendas daquilo, aventais coloridos diferenciando os Mestres, seja por seu Grau ou por ocuparem cargos em sua Alta Administração.
E os chamados Graus Filosóficos, cursados por muitos que mal conhecem os Graus Simbólicos, criam inúmeros “pavões vaidosos”, com seus títulos pomposos, com uma infinidade de Graus que nem são iniciáticos, que se recebem por comunicação, mas com uma profusão de diplomas e aventais coloridos para afinal os Vaidosos poderem estufar o peito e dizer “sou 33”.
Portanto, meus IIrm∴ devemos nos policiar. Todos somos Vaidosos, mas o que não devemos é extrapolar, a Vaidade Desmedida deve ser combatida diuturnamente dentro de cada um de nós.
Fonte: https://www.facebook.com/simbologiamaconica.dospaineis
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