ERRANDO E APRENDENDO

A história de que o Grão-Mestre Benjamin Barksdale tentou ter a iniciativa de conceder a Martin Luther King Jr. o título de "maçom postumamente" foi um mal-entendido, conforme esclarecido pelo próprio Barksdale em investigação posterior. Em 2000, durante uma cerimônia no Morehouse College, Barksdale homenageou King com uma bolsa de estudos em seu nome, mas não o iniciou na Maçonaria (Postumamente). A confusão surgiu devido à linguagem ambígua usada no evento, que levou alguns presentes a interpretarem erroneamente a homenagem como uma iniciação simbólica.

Pontos-chave que desmentem a iniciação póstuma:

Declaração do Próprio Barksdale (2012):

Afirmou categoricamente: "O Dr. King não é maçom; não se pode tornar um morto maçom".

Explicou que apenas criou uma bolsa de estudos em memória de King, com permissão da viúva Coretta Scott King.

Relato de Testemunhas:

Douglas Evans, ex-Grande Historiador da Grande Loja da Geórgia, confirmou que a cerimônia foi mal interpretada devido à menção da palavra "postumamente", mas não houve qualquer procedimento ritualístico.

A Maçonaria não permite iniciações póstumas, pois viola seus Landmarks (princípios imutáveis).

Luther King não era maçom em vida, embora seu pai e avô fossem membros da Maçonaria Prince Hall. O Grão-Mestre XL Neal (antecessor de Barksdale) planejava iniciá-lo em 1968, mas o assassinato de King interrompeu os planos.

A narrativa de que King foi feito maçom após sua morte é fruto de uma comunicação imprecisa durante uma homenagem, não de um ato formal. A Maçonaria Prince Hall jamais violaria seus princípios para conceder tal título, como reiterado pelas fontes diretas envolvidas. A confusão persiste em listas não oficiais, mas não há base documental ou testemunhal válida para sustentá-la. Inclusive, Muitos canais de conteúdo maçônico, assim como a nossa página, erroneamente, divulgaram o episódio, e hoje, apresentamos esta informação, como pedido de desculpa e para redimir o nosso erro.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria