BATERIA NA PORTA

BATERIA NA PORTA

(republicação)

O Respeitável Irmão José Severino da Silva, Venerável Mestre da Loja Djalma Paes, 63, REAA, GOIPE (COMAB), Oriente de Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco, apresenta a questão seguinte: (Questão apresentada em outubro de 2.013). 

cabojosiassilva@hotmail.com

Quando chegar um Irmão retardatário que ele bater as três vezes, o Cobridor interno responde: uma pancada, para que ele aguarde, com três pancadas afirmando que está tudo justo e perfeito. Ou as três batidas do Cobridor Interno quer dizer que não estar trabalhando no Grau de Aprendiz. Então o Irmão atrasado dá a batida de Companheiro, se for de Companheiro o Cobridor Interno bate um pancada, afirmando ser de Companheiro. Qual será o correto? 

O tempo de estudo, ou período de instrução, ou um quarto de hora de estudo é para ser apresentado trabalhos, peças de arquitetura, etc. Tem Lojas que usam na palavra a bem da ordem, para apresentar peças de arquitetura, assim alongando o encerramento dos trabalhos. Gostaria de saber se isso é correto? 

Na Ordem do Dia pode se apresentar trabalho, quando esse é para aumento de Grau, que vai ser apreciado pelos Irmãos (ou votado). Está certo esse procedimento? 

Os aplausos para irmãos que apresentem trabalhos são as da bateria do Grau ou aplausos normais. Quais palmas estão corretas? 

Por que o REAA deixou de fazer o pálio? Por que o REAA tem várias modificações, dependendo da Obediência. Tem Lojas que ainda fazem pálio? O Ritual do REAA adotado pela COMAB (GOIPE) nosso irmão Castellani afirmou ser o melhor ritual do REAA. 

Considerações:

a) Retardatário – Primeiro é torcer para que não haja retardatário. Se mesmo assim houver, o atrasado em qualquer situação dará na porta a bateria maçônica universal que é a de Aprendiz. O Cobr∴ Interno responde pelo lado de dentro da mesma forma, o que significa que o retardatário deve aguardar o momento propício para o ingresso. Feita a comunicação pelo Cobr∴ e autorizado pelo Ven∴ Mestre procede-se o ingresso formal em Loja conforme o Grau em que ela esteja trabalhando se o Obreiro possuir qualificação para tal. 

b) Tempo de Estudos – o ideal é ser programado para o quarto de hora no costume do Rito Escocês praticado do Brasil.

c) Quando a Peça de Arquitetura demandar de aprovação para aumento de salário, ela deve ser apresentada, desde que programada, para a Ordem do Dia que é o período usado para aprovações e votações.

d) Aplausos nessa oportunidade são estranhos no Rito Escocês. Isso não existe, salvo a “invenção” para massagear certos “egos”. Agora... Se algum ritual assim previr, o melhor mesmo seria perguntar ao “inventor”. Apenas para ilustrar. O mais engraçado é se ouvir “aplausos” (sic) executados por uma

grande maioria que nem mesmo prestou atenção, ou mesmo nada entendeu do discurso oriundo da Peça.

e) Simplesmente porque essa era mais uma invenção no Rito. A existência do procedimento era mesmo um enxerto. Não existe pálio no REAA∴.

f) Penso que é por mero desconhecimento de caso. Ratifico: originalmente o pálio é inexistente no genuíno escocesismo.

g) Bem, eu sempre tive o meu saudoso Irmão e amigo José Castellani como um dos maiores conhecedores de Maçonaria no nosso País. Então ...

T.F.A.

PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com 

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.303 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 27 de março de 2014.