VERIFICAÇÃO DO VIGILANTE
(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Bartholomeo Freitas, REAA, sem declinar o nome da Obediência, Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte. (bartholomeofreitas@gmail.com)
Um Irmão um dia me perguntou que não entende porque já com o templo coberto o Venerável, através do 1º Vigilante verifica se todos os presentes são maçons. Para ele essa verificação deveria ser lá fora, antes de entrar. Eu ainda arrisquei dizer que seria uma verificação formal e tradição dos antigos canteiros de obras, isso em presunção do que já tinha estudado, mas sem certeza. Mas para ter a certeza e no desejo de passar o que é certo, gostaria que o Irmão analisasse o caso.
Essa verificação não é um telhamento propriamente dito. O ato se refere ao Obreiro preparado para o seu aprimoramento, já que os Sinais geralmente se completam por movimentos que representam o Esquadro, o Nível e o Prumo, instrumentos imprescindíveis para a realização de uma Obra.
Para os Graus que demandam ainda de uma Palavra de Passe o significado desta está relacionado ao preparo moral e ético.
Assim esse costume entrou na Maçonaria Especulativa mais de modo individual do Obreiro já que ele é simbolicamente a matéria prima do canteiro.
Em linhas gerais essas verificações são realizadas apenas no Ocidente que é o verdadeiro espaço da Oficina e demonstra que o operário está preparado para a realização do seu ofício – se livrar das asperezas para que o trabalho seja profícuo.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.298 Florianópolis (SC) – sábado, 22 de março de 2014.
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