PERGUNTA SOBRE O REAA
(republicação)
O Respeitável Irmão José Alves da Silva, Loja Luzeiros do Oriente, nº 4, REAA, GOIPE (COMAB), Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, apresenta as seguintes questões: (Apresentada em outubro de 2.013). - jonas.novaimagem@gmail.com
1 – Qual o procedimento correto para saída do Templo após a abertura do Livro da Lei?
2 – Existe alguma diferença ritualística para sair do Templo de forma temporária ou definitiva?
3 – Na passagem da Palavra Sagrada pelos Diáconos, no encerramento da reunião, os mesmos procedem à transmissão à Ordem?
4 – Qual o Sinal de Rigor do Mestre de Cerimônias nas sessões ritualísticas, quando na abertura e fechamento do Livro da Lei?
5 – Quando o Mestre de Cerimônias é obrigado a portar o bastão?
6 – A leitura do balaústre pode ser interrompida a qualquer momento?
7 – É obrigatória a substituição do Cobridor em caso de solicitação temporária de alguma atividade pelo Venerável Mestre?
8 – O giro em Loja é obrigatório após a abertura do Livro da Lei?
9 – Existe alguma diferença quanto à localização correta do Mar de Bronze” em outros ritos?
10 – O Aprendiz é obrigado falar à Ordem ou é convenção no REAA (usos e costumes)?
11 – No Átrio, na preparação de entrada ao Templo, o Mestre de Cerimônias é obrigado usar a bateria do Grau?
12 – Caso o Venerável Mestre não permita o retorno da palavra após sua tramitação ritualística, pode algum Irmão ou mesmo Vigilantes exigir a mesma ficando à Ordem entre Colunas?
13 – O Giro em Loja segue algum percurso ritualístico, ou seja, deve ser feito alcançando a extremidade do Ocidente?
14 – O uso das luvas é obrigatório nas reuniões do REAA?
15 – Na Marcha do Grau de Aprendiz do REAA os passos são “arrastados” ou “suspensos”?
16 - Por que na Marcha do Grau de Aprendiz do REAA os passos iniciam com a perna esquerda à frente?
17 – No REAA a cor interna da Loja é obrigatória vermelha, onde em algumas obediências são azuis?
18 – Se os Landmarks são imutáveis e por sua vez rígidas em suas práticas, por que algumas Obediências desrespeitam seus procedimentos, quando, por exemplo, ferem o Landmark 14?
19 – Na Cadeia de União, os procedimentos continuam inalterados, ou seja, os pés continuam a se tocar com os dos Irmãos ao lado, na forma de esquadria?
1. Podem existir duas situações – a definitiva e a temporária. A definitiva se não tiver ainda circulado o Tronco de Benef∴, o retirante conduzido pelo M∴ de CCer∴ deposita o óbolo junto ao Hosp∴. Ato seguido sempre conduzido pelo M∴ de CCer∴ se posiciona entre CCol∴ próximo a porta do Templo, saúda as Luzes da Loja na forma de costume e guiado pelo M∴ de CCer∴ parte em retirada. Caso já tenha circulado o Tronco, dispensa-se o procedimento junto ao Hosp∴. Já no caso de retirada temporária (quando o retirante tem o Templo coberto por um período necessário) não existe depósito de óbolo nem saudação às Luzes. Nesse caso, em retirada o Obreiro apenas acompanha o Oficial condutor.
2. A resposta do item 1 cobre essa questão.
3. Não há necessidade. O ideal seria que os protagonistas assumissem a postura pelo toque dando-se as mãos e em seguida o procedimento na forma de costume. Quem transmite por não se tratar de um telhamento, dá a Pal∴ por inteiro, soletrada, silabada ou de modo normal, conforme o Grau de trabalho da Loja. Nunca é demais lembrar que essa transmissão é protagonizada apenas por Mestres Maçons, já que cargos em Loja são apenas por estes ocupados.
4. Essa postura não é unânime no Rito em questão. O M∴ CCer∴ em deslocamento conduz o bastão com a mão direita mantendo-o na vertical de tal maneira que o mesmo não arraste no piso. Parado, a postura é a mesma, porém o bastão fica apoiado no chão. Alguns rituais no Brasil mencionam um giro com o bastão da direita para a esquerda como sinal de rigor, entretanto isso não é regra do Rito.
5. Quando o Ritual assim determinar, ou quando estiver conduzindo alguém. Em condução o M∴CCer∴ vai sempre à frente do conduzido.
6. Se a situação exigir e for estritamente necessário, é possível.
7. Não sei se entendi bem, mas em hipótese alguma o Cobridor Interno abandona o seu posto. Uma Loja não pode funcionar sem pelo menos existir o Cobridor a postos. Caso o ocupante do cargo precise deixar o posto, outro Obreiro obrigatoriamente ocupara o posto como Cobridor.
8. Sim, em se tratando do Ocidente, já que no Oriente não existe circulação.
9. Não deveria existir, porém não é isso que infelizmente acontece. O Mar de Bronze para os ritos que o possuem deveria permanecer na banda sul do Ocidente por ocasião da Iniciação.
10. Em se tratando do REAA, em Loja aberta, não só o Aprendiz, mas qualquer obreiro em pé e parado permanece à Ordem. No Ocidente falam sentados apenas os Vigilantes. No Oriente é permitido falar sentado, todavia aquele que resolver falar em pé estará à Ordem. Há que se verificar também os procedimentos descritos no ritual quando estes ocorrerem.
11. Sim, antes do ingresso o M∴ CCer∴ dá na porta a Bat∴ do Grau de trabalho da Loja.
12. Isso é mera especulação. O único que pode intervir em favor do suplicante se o fato estiver de acordo com as Leis é o Orador como Guarda da Lei.
13. O giro em Loja no Ocidente se faz da seguinte forma: do Norte para o Sul o circulante passa entre o Painel da Loja e o limite do Oriente. Do Sul para o Norte faz-se pelas costas do Painel entre este e a porta do Templo. No Oriente não existe circulação. Como regra nele se ingressa a partir da Coluna do Norte. Dele se sai em direção à Coluna do Sul. Em Loja aberta nela se ingressa a partir do eixo longitudinal (Equador) pela banda Norte. Dela em retirada de sai pela banda Sul. O Painel da Loja fica no centro do Ocidente e o Altar dos JJur∴ no Oriente em frente ao Altar ocupado pelo Venerável.
14. Hoje esse hábito tem caído em desuso. Porém se o Ritual assim determinar, cumpra-se o escrito.
15. Nem uma coisa nem outra. Os passos são normais juntando-se os calcanhares em esq∴ na forma de costume. O pé esquerdo vai sempre à frente.
16. É apenas influência militar, nada mais no caso do REAA∴.
17. Por razões históricas as Lojas do simbolismo deveriam sempre possuir as paredes encarnadas. O tema é muito vasto par aqui ser abordado.
18. As classificações de Landmarks não são unânimes, principalmente as de Mackey. Os verdadeiros Landmarks são poucos, para tanto eles precisam ser imemoriais, espontâneos e universalmente aceitos. Partindo dessa premissa eles se constituem no máximo em cinco ou seis Landmarks.
19. No REAA∴ a Cadeia de União é realizada apenas para a transmissão da Pal∴ Sem∴. Nesse caso apenas cruzam-se os braços e antebraços dando-se as mãos e nada mais. Outros procedimentos pertencem a outro Rito.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.317 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 10 de abril de 2014.
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