COMUNICAÇÃO DO TRONCO
(republicação)
Em 17.08.2015 o Respeitável Irmão Ney Carlos Rocha, REAA, GOB, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade) e Estado da Federação, solicita minha opinião sobre o seguinte: neycarlos@ccs.com.br
Gostaria de conhecer sua opinião sobre uma questão de sequência em uma sessão ordinária, no caso, a declaração, pelo tesoureiro, do valor do Tronco de Beneficência. Diz o ritual que após o tronco circular, o Venerável “dá andamento aos trabalhos” enquanto é conferido o Tronco e que o Tesoureiro “comunica em voz alta tão logo seja oportuno”. Normalmente, o dar andamento aos trabalhos, significa passar à Palavra a Bem da Ordem... Eu entendo que o Tesoureiro tem que esperar a palavra chegar ao Norte, pedir autorização ao 1º Vigilante, ficar de pé à Ordem, saudar as Luzes e então, anunciar o Tronco. Um irmão discordou desse meu entendimento. Ele defende que o Tesoureiro pode se levantar, sem pedir autorização ao Vigilante, sem precisar saudar as Luzes e anunciar o Tronco diretamente ao Venerável.
Entendo que o momento oportuno para a comunicação é quando a palavra já estiver na Coluna do Norte por ocasião do período da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
Assim, nessa oportunidade o Tesoureiro pede a palavra ao Vigilante. Autorizado, ele se posiciona à Ordem, mencionando protocolarmente as Luzes e aos demais e comunica o produto auferido ao Venerável.
Em hipótese alguma o Tesoureiro levanta-se aleatoriamente para anunciar o produto do Tronco. Esse Irmão que assim entende está completamente equivocado.
A título de ilustração e para que não se perca o que é bom e correto no tempo, tradicionalmente no REAA quem deveria conferir o produto do Tronco seria o Orador.
Infelizmente, algum iluminado, sem qualquer conhecimento de causa, achou que por ser o Tesoureiro o guardião dos valores monetários da Loja, seria melhor ele mesmo conferir o produto, passando assim por cima de toda uma tradição.
Enganosamente aprovou-se essa invenção para o Ritual e a conferência ficou para o Tesoureiro, quando o certo deveria ser ele apenas o guardião do produto conferido pelo Orador (guardião da lisura da sessão), cujo valor, por sua vez, ficaria para crédito do Irmão Hospitaleiro.
A origem da conferência do Tronco está no passado em França porque quem conferia e pesava os metais preciosos doados para as obras de caridade da Loja era o Orador.
Posteriormente à conferência, o Orador informava à Loja o resultado do produto pesado (geralmente em quilos). Daí a origem dos termos “metais” e “quilos” quando da conferência do Tronco no passado.
Atualmente a comunicação é simplesmente feita de acordo com a moeda corrente do País que se situa a Loja.
Finalizando, embora o equívoco apontado segue-se o prescrito no Ritual em vigência – atualmente no GOB o Tesoureiro conferindo a coleta.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.976 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
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