
Todos os nossos símbolos, alegorias, valores, praticas ritualísticas, enfim, a Maçonaria como uma unidade integral está na tríade do lema: Liberdade – Igualdade – Fraternidade.
Precisamos, contudo, de transformar estes substantivos em verbos Tais palavras devem ser acções e, sobretudo, a aplicabilidade desses valores em prol do “tornar feliz a humanidade”.
Vejamos o conceito de Liberdade: é a condição daquele que é livre: capacidade de agir por si próprio Mas onde está o benefício colectivo?
RESPEITO À LIBERDADE: A Maçonaria pregoa que os seus membros são livres e, como cidadãos, podem e devem exercer a liberdade dentro dos limites que lhes faculta a lei.
O princípio de Igualdade define que as necessidades de cada indivíduo têm a mesma importância Pode ser um sofismo, pois o mundo é complexo, e o atendimento à demanda de um poder resultar em prejuízo de muitos.
APLICAÇÃO DA JUSTIÇA: Maçonicamente trabalhamos para que todos tenham as mesmas oportunidades na planificação da sociedade, prevalecendo a igualdade de direitos e deveres.
A Fraternidade maçónica não está no facto de nos tratarmos como Irmãos, até porque os nossos labores não visam ao fortalecimento pessoal ou institucional. Trabalhamos para e pela sociedade.
TOLERÂNCIA não no sentido de aceitar ou suportar. A tolerância é a atitude fundamental para viver e construir uma sociedade mais juste e perfeita. A Maçonaria ensina-nos a sermos condescendentes com aqueles que, por ignorância, a desconstroem.
Compreenderes os limites do outro e aceitá-los estimula a relação orientada pelo afecto reciproco, criando, assim, o sentimento de membros de uma única família e abarcando o real conceito de humanidade
Giovanni di Pietro di Bernardon, mais conhecido como São Francisco de Assis, construiu a Teologia da Fraternidade. Quando jovem, lutou contra Peruggia pela liberdade da sua cidade natal. Francisco iniciou a sua vida religiosa como pedreiro, ajudando a reconstruir diversas igrejas nos arredores de Assis. Pregava a doutrina cristã por reconhecer justiça na palavra de Deus e amava todos os seres vivos. Tratava os animais como Irmãos (ver a história do lobo de Gubbio) e até mesmo nos seus últimos momentos, chamou a Morte de Irmã.
Baseado em Mateus 22:39 (“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”), criou o lema ‘Fratelli tutti (Todos Irmãos), bem como recebia a todos com um fraternal “Pace e bene” (Paz e Bem), lançando, portanto, a ideia da fraternidade universal.
Tolerância, justiça a respeito à liberdade. tssas são as exigências primordiais da nossa Sublime Instituição, para que, com paz e bondade, possamos nos reconhecer como Irmãos.
Fonte: freemason.pt
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