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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sábado, 23 de maio de 2020

SAUDAÇÃO

SAUDAÇÃO
(republicação)

Em 18.08.2015 o Respeitável Irmão André Luiz Rosera, Loja Cavaleiros Templários, 3.968, REAA, GOB-SC, Oriente de Fraiburgo, apresenta as questões que seguem: rosera@formatto.com.br

1. Quando se executam as Marchas de Aprendiz, Companheiro e Mestre o Irmão deve fazer com o Sinal de Ordem de cada Grau? 

2. Sempre que um Irmão entrar ou sair do Oriente deve ele deve fazer a saudação ao Venerável 

3. No encerramento dos trabalhos quando o 1º Diácono recebe a Palavra Sagrada do Venerável ele deve fazer a saudação ao aproximar-se do mesmo, e após o recebimento também deve fazer a saudação?

CONSIDERAÇÕES:

1 – Do Companheiro – após ter realizado na forma de costume a Marcha do Aprendiz, o protagonista desfaz o Sinal Gut∴ pelo Sinal Penal e imediatamente compõe o Sinal Cord∴. Ato contínuo ele executa os passos do Companheiro e ao final saúda hierarquicamente as Luzes da Loja pelo Sinal Penal. 

No caso do Mestre o protagonista tendo já realizado a Marcha do Primeiro e Segundo Grau, sem saudar as Luzes pelo Sinal, ele prossegue desfazendo o Sinal Cord∴ pelo Sinal Penal e compõe imediatamente o Sinal do Ventr∴ do Mestre. Ato seguido dá os passos do Terceiro Grau na forma de costume e ao final saúda hierarquicamente as Luzes da Loja pelo Sinal Penal. 

Em qualquer situação o executor da Marcha somente saúda as Luzes no final da respectiva Marcha. Em se tratando do Primeiro e Segundo Grau, na transformação de um para o outro Sinal o protagonista sempre desfaz por primeiro o Sinal pela aplicação da pena simbólica. É equivocado passar diretamente (sem desfazê-lo por completo) de um para o outro Sinal – primeiro se desfaz um por completo antes de se arranjar o outro. 

2 – Conforme prevê o Ritual as saudações em Loja são feitas ao Venerável quando do ingresso ou saída do Oriente ou às Luzes da Loja por ocasião do ingresso formal em Loja. Obreiro que por dever de ofício estiver com a mão(s) ocupada(s) fará nessa ocasião apenas uma parada rápida e formal, sem inclinação com o corpo ou maneios com a cabeça. Saudação em Loja é feita sempre pelo Sinal completo do Grau (pela sua composição e a respectiva aplicação da pena simbólica). Todos esses procedimentos são executados tão-somente em Loja aberta. 

3 – Como no encerramento dos Trabalhos a Loja ainda está aberta, conforme o Ritual, o Diácono sobe pelo lado norte do Altar (ombro direito do Venerável) os degraus para o sólio. Lá ele se detém colocando-se à Ordem. Por sua vez o Venerável (sem portar o malhete) se vira para a direita e fica à Ordem de frente para o Diácono que o aguarda. Ato seguido, sem desfazer o Sinal, o Venerável transmite a Palavra para o Diácono na forma de costume. Encerrado o procedimento, ambos desfazem o Sinal na forma de costume (isso não é saudação) enquanto que o Diácono segue o seu destino e o Venerável, do seu lugar, volta-se novamente para o Ocidente. 

É oportuno salientar mais uma vez que todo esse movimento alegórico é executado à direita (norte) do Altar, nunca pela sua frente como algumas Lojas equivocadamente insistem em executar. Não confundir o termo indicativo de que ambos ficam de frente um para o outro com a terminação pela frente do Altar.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.978 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 2 de março de 2016

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