Do Meio-Dia à Meia-Noite
Ir∴ João Ivo Girardi
LUVAS: [got. lôfa: palma da mão] 1. História: Segundo registros históricos os egípcios foram os primeiros a fazer da luva um acessório. Eles utilizavam as luvas na construção e na lavoura, por volta de 1500 a. C. Na tumba do rei Tutancâmon, arqueólogos recuperaram um par de macias luvas de linho, embrulhado por camadas de tecidos, e uma luva avulsa, em tapeçaria, feita com linhas coloridas. Os cordões em volta dos punhos das luvas indicavam que eram amarradas no pulso. A luva comumente é usada para proteger do frio, proteger a mão de ferimentos, para a prática de diversos esportes, e como acessório de moda, especialmente feminino. Por volta de 1920 as luvas surgem nos Estados Unidos e são popularizadas na Grã-Bretanha por Henry Cotton. A luva surgiu nesta época para práticas do golfe, sua forma fina permitia a sensibilidade das mãos durante os movimentos para o esporte. Na década de 30 Jean Patou e a italiana Schiaparelli são nomes de destaque, responsáveis por um pequeno alongamento da saias (agora, elas cobrem totalmente os joelhos) e pela criação dos vestidos colados ao corpo graças ao cinema, classes sociais não dispensam o uso de luvas e carteiras. Até mesmo as roupas íntimas aderem ao requinte: Mulheres de alto poder aquisitivo usam combinações em crepe da china. A constante difusão das novas propostas através da imprensa no inicio do século XX coloca a elegância ao alcance de um público mais numeroso. As mulheres imitam, copiam, adaptam e começam a se deixar fascinar pelo brilho das estrelas de Hollywood que invade as telas. O uso das luvas torna-se mais comum e
elegante, vários estilistas adaptam o estilo das luvas as estrelas tornando o acessório popular.
2. Luvas Cirúrgicas: Tudo começou com uma história de Amor: Até o início do século XX, não se preconizava o uso de luvas durante as operações, apesar de já se estarem utilizando soluções anti-sépticas para limpar as mãos dos cirurgiões e auxiliares. A invenção das luvas cirúrgicas começa com uma história de amor platônico entre um médico e sua enfermeira: o Dr. William Stewart Halstedt (1852-1922), grande cirurgião americano, inventor de dezenas de instrumentos cirúrgicos e apetrechos hospitalares, quando era chefe de um hospital em Baltimore, ainda solteirão convicto, se apaixona, secretamente, platonicamente, pela enfermeira Caroline Hampton, que o auxiliava nascirurgias. À época os trabalhos pré-operatórios exigiam dos profissionais a lavagem das mãos em fortes soluções anti-sépticas, já que não havia luvas. Carol, com isto, desenvolveu uma dermatite de contato com tais substâncias. Com as mãos feridas ela não podia auxiliar Halstedt. Desespero para o médico. Ele só aceitava operar se fosse com a ajuda dela, tamanha era a paixão da presença, a segurança e a confiança que Carol lhe transmitia. Apreensivo, em busca de uma solução para o conflito, Halstedt procurou um microempresário chamado Goodyear (mais tarde um dos maiores produtores de pneus do mundo) e pediu-lhe que fabricasse um par de luvas de borracha para a enfermeira. Assim foi feito. Para não constranger a amada, pois as luvas eram de borracha preta (tecnologia da época), Halstedt encomendou pares para os demais auxiliares. E a partir do uso contínuo das luvas, constatou-se que as infecções pós-operatórias, praticamente, desapareceram. Ele então determinou que em todas as cirurgias fossem usadas as luvas, procedimento logo difundido em todo o mundo até se chegar ao uso das finíssimas luvas atuais. Halstedt e Carol trabalharam por muito tempo, cada vez mais unidos pelos fortes laços do amor, casaram-se e moraram na cobertura do Hospital até a morte dele em 1922. As luvas cirúrgicas continuaram, por muito tempo, sendo chamadas de as luvas do amor, em respeito à história dos dois e pela pureza que imprimiam no contato com as feridas dos enfermos.
3. Maçonaria: Na Maçonaria operativa, era costume o Aprendiz inscrito oferecer um par de luvas a cada membro de sua Loja como mostram os Estatutos de Schaw, dirigidos em 1559 à Loja de Kilwinning (Escócia), o mais antigo documento de Loja conhecido. Para os maçons operativos, as luvas, assim como os aventais, eram apenas um acessório de proteção durante o trabalho. Quando a Maçonaria tornou-se especulativa, o caráter das luvas mudou totalmente. Foi a Loja que passou a ter o costume de oferecer as suas luvas ao candidato, isto data de 1723. Na Maçonaria moderna, as luvas têm, então um simbolismo duplo. Conservam o significado antiquissimo de acessório de trabalho para as mãos, mas a ele acrescenta-se, em razão da brancura das luvas, o da pureza que deve caracterizar as mãos dos maçons. O ritual maçônico une-se assim ao de vários cultos, que prescrevem que se cubra a mão para o cumprimento de funções sagradas. (...) Quando Goethe foi iniciado, ofereceu o par de luvas brancas que recebeu na Loja à condessa Von Stein e observou a ela que, se o presente era insignificante, pelo menos um maçom não poderia ofertá-lo mais do que uma única vez em sua vida. (23.06.1780). As Luvas Brancas são usadas na Maçonaria como símbolos de pureza, de inocência, de candura. (...) No século XVII, quando alguém era aceito na Confraria como maçom, devia oferecer um par de Luvas a todos os presentes em sua Iniciação. Posteriormente a Maçonaria moderna, ampliando-se, teve de modificar este costume, invertendo-o. (...) Candura: As brancas, usadas nos Graus Simbólicos, constituem no símbolo da pureza. Variam de cor nos diversos Graus Filosóficos do REAA. (...) Uso das Luvas: O uso das luvas tem intima relação com o Avental. Encontraremos nos rituais continentais da Franco-Maçonaria que era usado na França e na Alemanha e em outros países, que costumavam presentear luvas aos candidatos recém-iniciados, o avental de pele de cabra e as luvas que em duplicata para presentear a mulher amada. O simbolismo máximo das luvas, vem a ser o que fazes com as mãos ou o que tuas mãos fizeram. Quando são presenteadas as luvas à mulher que ama, representa a pureza desta mulher, assim sendo, o avental e as luvas são igualmente símbolos da pureza dos atos de cada um. Pode-se dizer que o avental refere-se ao amor puro e as luvas, as mãos limpas de seus atos, simbolizando a purificação que simbolizada pela ablução compreendia a purificação nas cerimônias das antigas iniciações dos mistérios sagrados. As mãos são símbolos das ações humanas e a pureza destas ações, estão condensadas na pureza da brancura das luvas. Nos antigos mistérios o lavar as mãos era sempre precedido de qualquer cerimônia iniciática, era o símbolo de: estar limpo e puro de todas as nódoas do mundo profano. Na entrada do Templo, na ilha de Creta estava escrito: Limpa teus pés, Lava tuas mãos e depois entra. Não resta dúvida que o Lavabus lavar as mãos como símbolo de pureza, é característico dos antigos rituais, nada se pode oferecer ao Senhor, sem estar com as mãos limpas. Pilatos disse: Sou inocente do sangue deste justo, e lavou as mãos. As luvas na Antigüidade eram também usadas para proteger as mãos do frio e do trabalho rude. Os maçons as usam para perpetuar suas obras sempre limpas e puras. As esposas dos maçons as portam em suas bolsas, para serem utilizadas em emergência. O gesto de segurá-las com os dedos polegar e indicador afastado do corpo indica que esta solicitando socorro, e então todo o maçom irá em seu auxílio. (...) Tem sido usadas pelos maçons como símbolo do trabalho e da pureza. Na lenda da construção do Templo de Salomão, os Mestres-Construtores usaram Luvas e Aventais brancos durante os funerais de Hiram Abif, para mostrar que não tinham nenhuma ligação com seu assassinato. Até hoje os Aventais e Luvas são usados, em cerimônias. Depois de sua recepção, o Aprendiz recebe dois pares de Luvas Brancas, um dos quais se destina a ele e o outro à dama que ele mais amar - com isso, a Maçonaria mostra seu apreço à mulher, ao feminino. A Luva Branca recebida no dia de sua Iniciação tem como objetivo, lembrar os compromissos assumidos pelo maçom. Simbolicamente demonstra a pureza, a lealdade, e a honestidade: que não há o sangue de Hiram Abif nas mãos daquele maçom. (...) Oswald Wirth: - As Luvas brancas recebidas no dia da sua Iniciação, evocam para o maçom a lembrança de seus compromissos. A mulher que lhos mostrará quando estiver prestes a enfraquecer há de lhe aparecer como a sua consciência viva, como a guardiã de sua honra. Que missão mais elevada poderia ser confiada à mulher que mais direito tem à nossa estima? O Ritual faz notar que não é sempre aquela que se ama mais, pois o amor, muitas vezes cego, pode enganar-se sobre o valor moral daquela que deve ser a inspiradora de todas as obras grandes e generosas. (...) Para a mulher que mais ama: Com o Avental davam-se ao recém iniciado, e em alguns países este costume ainda persiste, dois pares de luvas, um para ele e outro para que ele dê à mulher que mais ama.
As luvas brancas são um símbolo evidente da pureza de intenções que o maçom sempre deve observar em suas ações: fazer o Bem pelo próprio Bem, esforçando-se em toda atividade ou trabalho, para fazer o melhor que puder para a Glória do Grande Arquiteto, ou seja, para a expressão do Divino, em vez de deixar-se guiar pelas considerações de conveniência e utilidade material ou visar principalmente o fruto ou benefício direto da ação. Eis aqui o significado das luvas brancas que se lhe oferecem, e que ele deve ter cuidado de não deixar sujar e manchar com o egoísmo e com a escravidão das paixões que embrutecem o homem. Com o outro par de luvas, para a mulher que mais ama, a Maçonaria quer mostrar como sua influência moralizadora, iniciática e regeneradora, deve estender-se também à mulher, ainda que esta não seja diretamente admitida nos seus trabalhos. Com estas luvas, a mulher que cada recém iniciado reputa como a mais digna de possuí-las, ingressa espiritualmente na Corrente de Solidariedade Ideal e Construtiva que a Maçonaria forma no mundo todo, como companheira do homem, sem necessidade de passar pelas provas de iniciação. Assim pois, apesar de que alguns pretendem franquear-lhes e outro negar-lhe a entrada em nossos Templos, a debatida questão de admitir a mulher na Maçonaria acha-se já potencialmente resolvida a seu favor, pois que pelas qualidades que a fazem estimar, fica admitida nesta forma, e adotada espiritualmente no seio da Instituição. Em vez das luvas, usa-se entregar, em alguns países, um Maço e um Cinzel, símbolos do trabalho que o Aprendiz deve executar sobre si mesmo, despojando-se das asperezas da pedra bruta que representa sua personalidade, e uma régua para que nunca se separe da linha reta do dever. Estes símbolos são relativamente equivalentes e não é necessário discutir o valor de uma preferentemente aos outros. O essencial é reconhecê-los como símbolos e por em prática seus ensinamentos alegóricos. (...) Ensaio: Com o Avental davam-se ao recém iniciado, e em alguns países este costume ainda persiste, dois pares de luvas, um para ele e outro para que ele dê à mulher que mais ama. As luvas brancas são um símbolo evidente da pureza de intenções que o maçom sempre deve observar em suas ações: fazer o Bem pelo próprio Bem, esforçando-se em toda atividade ou trabalho, para fazer o melhor que puder para a Glória do Grande Arquiteto, ou seja, para a expressão do Divino, em vez de deixar-se guiar pelas considerações de conveniência e utilidade material ou visar principalmente o fruto ou benefício direto da ação. Eis aqui o significado das luvas brancas que se lhe oferecem, e que ele deve ter cuidado de não deixar sujar e manchar com o egoísmo e com a escravidão das paixões que embrutecem o homem. Com o outro par de luvas, para a mulher que mais ama, a Maçonaria quer mostrar como sua influência moralizadora, iniciática e regeneradora, deve estender-se também à mulher, ainda que esta não seja diretamente admitida nos seus trabalhos. Com estas luvas, a mulher que cada recém iniciado reputa como a mais digna de possuí-las, ingressa espiritualmente na Corrente de Solidariedade Ideal e Construtiva que a Maçonaria forma no mundo todo, como companheira do homem, sem necessidade de passar pelas provas de Iniciação. Assim pois, apesar de que alguns pretendem franquear-lhes e outro negar-lhe a entrada em nossos Templos, a debatida questão de admitir a mulher na Maçonaria acha-se já potencialmente resolvida a seu favor, pois que pelas qualidades que a fazem estimar, fica admitida nesta forma, e adotada espiritualmente no seio da Instituição. Em vez das luvas, usa-se entregar, em alguns países, um malho e um cinzel, símbolos do trabalho que o Aprendiz deve executar sobre si mesmo, despojando-se das asperezas da pedra bruta que representa sua personalidade, e uma régua para que nunca se separe da linha reta do dever. Estes símbolos são relativamente equivalentes e não é necessário discutir o valor de una preferentemente aos outros. O essencial é reconhecê-los como símbolos e por em prática seus ensinamentos alegóricos. (...) Na iniciação do REAA é dado ao neófito dois pares de luvas, um para ele e outro para que ele dê à mulher que mais ama. As luvas brancas são símbolos evidentes da pureza de intenções que o maçom sempre deve observar em suas ações: fazer o Bem pelo próprio Bem, esforçando-se em toda atividade ou trabalho, para fazer o melhor que puder para a Glória do Grande Arquiteto, ou seja, para a expressão do Divino, em vez de deixar-se guiar pelas considerações de conveniência e utilidade material ou visar principalmente o fruto ou benefício direto da ação. Este é o significado das luvas brancas que se lhe oferecem, e que ele deve ter cuidado de não deixar sujar e manchar com o egoísmo e com a escravidão das paixões que embrutecem o homem. Com o outro par de luvas, para a mulher que mais ama, a Maçonaria quer mostrar como sua influência moralizadora, iniciática e regeneradora, deve estender-se também à mulher, ainda que esta não seja diretamente admitida nos seus trabalhos. Com estas luvas, a mulher que cada recém iniciado reputa como a mais digna de possuí-las, ingressa espiritualmente na Corrente de Solidariedade Ideal e Construtiva que a Maçonaria forma no mundo todo, como companheira do homem, sem necessidade de passar pelas provas de iniciação. Assim, pois, apesar de que alguns pretendem franquear-lhes e outro negar-lhe a entrada em nossos Templos, a debatida questão de admitir a mulher na Maçonaria acha-se já potencialmente resolvida a seu favor, pois que pelas qualidades que a fazem estimar, fica admitida nesta forma, e adotada espiritualmente no seio da Instituição. Em vez das luvas, usa-se entregar, em alguns países, um malho e um cinzel, símbolos do trabalho que o Aprendiz deve executar sobre si mesmo, despojando-se das asperezas da pedra bruta que representa sua personalidade, e uma régua para que nunca se separe da linha reta do dever. Estes símbolos são relativamente equivalentes e não é necessário discutir o valor de una preferentemente aos outros. O essencial é reconhecê-los como símbolos e por em prática seus ensinamentos alegóricos. A História cita vários exemplos de que os pedreiros-livres contratados recebiam de seus contratantes um avental de pele e luvas. Um exemplo muito citado pelos maçons é o do historiador César Cantu, que aludiu aos pedreiros contratados pela paróquia de Suffolk, Inglaterra, sob o reinado de Henrique VI (século XV). Pelo contrato, os ‘masons’ recebiam, além do abrigo os aventais de pele e as luvas. Em Ely, em 1322, o sacristão comprou luvas para os maçons envolvidos na nova obra no Colégio de Eton. Em 1456, cinco pares de luva foram fornecidos para assentadores das paredes como o costume pode ter exigido. Em York, em 1423, dez pares de luva foram fornecidos aos maçons engastadores a um custo total de 18 pence. Em Ayr, Edimburgo e St. Andrews há um grande número de registros de luvas fornecidas a lenhadores e assentadores de 1598 a 1688. Todos esses registros se relacionam a maçons trabalhando. Contudo, havia para os maçons em suas Lojas outra fonte de fornecimento. De 1599 em diante, há evidência de que os maçons foram obrigados a fornecer um par de luvas para cada um dos Irmãos no dia da sua entrada na Loja, como parte das taxas de admissão. O mais antigo registro oficial sobre o assunto está nos Estatutos de Schaw, endereçados à Loja de Kilwinning em 1599, que exigiam que todos os Companheiros de Ofício, na sua admissão àquele grau pagassem 10 libras escocesas com 10% para luvas. Os registros da Loja de Melrose, de 1674 e 1675, mostram como Aprendizes e Companheiros, na sua admissão, deviam pagar as taxas obrigatórias com luvas suficientes para toda a companhia. Em Aberdeen, em 1670, o Aprendiz foi chamado para pagar 4 rex dollars, com um avental de Unho (linho) e um par de boas luvas para cada um dos Irmãos. Em Dunblane, em 1724, a Loja apresentou luvas e aventais para os seus entrantes. Em Haughfoot, em um período tão tardio quanto 1752, a loja determinou que ninguém possa Entrar aqui a partir de agora sem um par de Luvas para cada um dos membros da Loja. Em 1723, uma edição espúria maçônica, agora conhecida como A Mason’s Examination, foi publicada em um jornal londrino, o Flying Post. As suas palavras iniciais são as seguintes: Quando um maçom é iniciado, depois de ter dado a todos aqueles que estão presentes na Fraternidade um Par de Luvas masculinas e Femininas e um Avental de Couro. Esta é a mais antiga referencia conhecida a luvas femininas em relação à prática maçônica não-operativa, que, a partir de então, se tornaram parte regular do procedimento de admissão. O ˆ, a mais antiga publicação espúria francesa conhecida, de 1737, registra que um Aprendiz recebeu um avental de pele branca, um par de luvas para si mesmo e um par de luvas femininas para aquela que é mais estimada por ele. A mesma prática aparece, em linguagem mais ou menos galante, em praticamente todos os relatos da cerimônia de iniciação do século XVIII. Na Inglaterra (e Escócia), o fornecimento real de luvas aos poucos saiu de moda, e o seu custo (isto é, dinheiro de luvas) geralmente era adicionado às taxas de entrada. Depois do início do século XIX, as luvas praticamente desapareceram das atas e regulamentos das Lojas. No Manual do Aprendiz de Aldo Lavagnini (Magister: Com o avental davam-se ao recém iniciado, e em alguns países este costume ainda persiste, dois pares de luvas, um para ele e outro para que ele dê à mulher que mais ama. Com o outro par de luvas, ‘para a mulher que mais ama’, a Maçonaria quer mostrar como sua influência moralizadora, iniciática e regeneradora, deve estender-se também à mulher, ainda que esta não seja diretamente admitida nos seus trabalhos. Com estas luvas, a mulher que cada recém iniciado reputa como a mais digna de possuí-las, ingressa espiritualmente na Corrente de Solidariedade Ideal e Construtiva que a Maçonaria forma no mundo todo, como companheira do homem, sem necessidade de passar pelas provas de iniciação. Ritual Adonhiramita: Nós não admitimos mulheres em nossos mistérios, mas rendendo sincera homenagem às suas virtudes, apraz-nos lembrar delas em nossos trabalhos. Recebei, pois, estas luvas, destinadas àquela que de vós tiver direito a maior estima e respeito, porque a vossa escolha deve ter sido digna de vós. Ritual Brasileiro: Estas são destinadas àquela que mais direito tiver à vossa estima e ao vosso afeto. Ritual Moderno: Embora ainda não admitamos as mulheres à iniciação maçônica, nós tributamos homenagens às suas virtudes e delas nos lembramos nos nossos trabalhos. O branco destas luvas lembra a candura que deve sempre reinar no coração do homem virtuoso. Nossos Irmãos vo-las ofertam para que as ofereçais, como dom, à mulher que mais direito tiver à vossa estima e ao vosso afeto. - Por que razão o Venerável, ao iniciar-vos, vos deu um par de luvas para ofertardes à mulher que mais amais e estimais? Porque ainda não admitimos mulheres à iniciação maçônica, mas tributamos homenagens às suas virtudes e delas nos lembramos em nossos trabalhos. Ritual Escocês: Estas são destinadas àquela que mais direito tiver à vossa estima e ao vosso afeto. Ritual Schröder: (não é a Loja que compra a luva masculina, o Profano já vem usando-as). Agora, calçai novamente as vossas luvas brancas. Nunca devereis ingressar em nosso Templo sem luvas. A cor branca deverá lembrar-vos que em nossa Fraternidade de Paz, não só nossas mãos, mas também nossos pensamentos e ações deverão permanecer sempre imaculados. - Segundo um antigo costume, cada maçom, por ocasião de sua Iniciação, recebe um par de luvas femininas. Com isto demonstramos que, embora as nossas Lojas estejam fechadas para elas, assegura-se ao sexo feminino estima e respeito. Se o novo Irmão for casado, então, após as palavras estima e respeito, dirá: Entregai estas luvas à fiel Companheira de vossa vida em sinal de nosso respeito e renovai a ela o vosso juramento de absoluta fidelidade. Se o novo Irmão for solteiro, o Venerável Mestre diz: Guardai estas luvas até que possais entregá-las a digna Companheira de vossa vida. Nos dois casos, o 1o Diácono coloca as luvas femininas na fita do avental, sobre o quadril esquerdo do novo Irmão. Entregai estas luvas à fiel Companheira de vossa vida. (Kleber Nascimento). (...) Rituais: Indumentária de Mestre: Em Loja de Mestre a indumentária continua sendo o terno preto, camisa branca, gravata, meias e sapatos pretos, acrescentando-se o chapéu e as luvas brancas...(RM). (...) Obedecendo a uma antiga tradição, ofereço-vos dois pares de luvas; um é para vós. Pela sua alvura, vos recordará a candura que deve reinar no coração dos Maçons e, ao mesmo tempo, vos avisará de que nunca deveis manchar as vossas mãos nas impurezas do vício e do crime. O outro será para oferecerdes àquela que mais estimardes e que mais direito tiver ao vosso respeito, afim de ela vos recorde, constantemente, os deveres que acabais de contrair para com a Maçonaria. Este oferecimento tem, também, por fim prestar homenagem à virtude da mulher, que, mãe, esposa, irmã, ou filha, é quem nos traz consolação, conforto e alento nas amarguras, nas atribulações e no desfalecimento de nossa vida. (RA). (V. Avental, Alvura, Branco, Candura, Cunhada, Guante, Iniciação).
Fonte: JBNews - Informativo nº 221 - 06.04.2011
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