A IMPORTÂNCIA DO RITUAL
Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Não trataremos da estrutura física do ritual, na forma de
livro, que nos apresenta a liturgia e cerimonial de como trabalhamos os
ensinamentos maçônicos.
O foco é a sinergia que ocorre durante a Sessão nas
relações tempo (o suceder dos acontecimentos durante a sessão); dentro de um
espaço físico (o templo); e a presença ativa dos Obreiros (sujeitos do
tempo/espaço).
Nem sempre há interesse dos Irmãos no núcleo da nossa
dramaturgia. Mas, todos os gestos, toques, palavras que compõem o cerimonial
tem uma função psicológica e simbólica, que integram o homem ao símbolo,
fazendo-o responsável pelo aprendizado coletivo.
O descaso com o rigor dos trajes maçônicos, da posição e
dos movimentos exatos dos sinais e má aplicação do tom de voz, favorecem a
perda da essência do verdadeiro propósito de uma instituição iniciática e
filosófica.
A prática ritualística é um poderoso agente aglutinador
dos Maçons em torno de nossos ideais e propósitos. As codificações
apresentadas não são simplesmente arcaicas. Elas são tradições que agem
como instrumentos de uma neuroprogramação para a formação do “homem justo e
de bons costumes”.
O não comprimento ou
“adaptações” a bel prazer dos rituais nas Lojas e dos Obreiros denotam, além
da insubordinação ao juramento, a soberba e a ignorância de quem assim o
faz. Tais procedimentos estão na direção contrária ao principio básico de
que os Maçons se reúnem para vencer suas paixões, submeter sua vontade e,
pacificamente, fazer novos progressos na Maçonaria.
A VERDADEIRA EDUCAÇÃO DO MAÇOM SE FAZ POR SÍMBOLOS E
NÃO POR PALAVRAS. É PRECISO VIVÊNCIAR A EXPERIÊNCIA DAS INICIAÇÕES, A
PERFORMANCE DOS CARGOS E A ENTRONIZAÇÃO DOS SINAIS.
Este artigo foi inspirado no livro “UM CONCEITO DE
MAÇONARIA (1994) do Irmão Welington Bueno de Oliveira, que nas páginas 54 e
55, nos instrui:
“O Ritual permite que cada um busque dentro de si o seu
segredo e tenha consciência de que é o depositário absoluto de parte da
Grande Consciência manifestada e que o caminho do aperfeiçoamento é sua meta
final.” “A história tem testemunhado ao longo de seu período o surgimento e o
desaparecimento de tais sociedades, fato que tem ocorrido, certamente, pela
desestruturação do processo Ritual, pela perda de sua força mística.”
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.070
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