Ir.'. Roberto Bondarik**
RESUMO: O presente texto procura
demonstrar as diferentes Escolas de Pensamento Maçônicas, e a sua influência
nas diferentes concepções e conceitos sobre as origens e as influências
recebidas e exercidas pela Ordem Maçônica ao longo da História.
A Ordem Maçônica ou simplesmente
Maçonaria[1][1], quer enquanto ordem coletiva, quer através da ação isolada de
seus membros, imbuída de valores iluministas, contribuiu para o processo de
independência do Brasil e também para o processo de separação da Igreja e do
Estado Brasileiro. Contribuiu para o processo a laicização[2][2] deste e da
sociedade brasileira do século XIX e também para a difusão e a afirmação das
idéias de cunho liberal e libertário.
A Maçonaria teve um papel
fundamental e essencial em quase todos os
movimentos de emancipação política e independência de praticamente todo
o continente americano, e na luta contra o absolutismo monárquico, surgidos nos
séculos XVIII e XIX, época em que o mundo estava passando por grandes e
inúmeras transformações políticas e sociais. Nesta época, movimentos como a
independência dos Estados Unidos da América, a Revolução Francesa difundiam
idéias de liberdade política e emancipação que se disseminavam através de toda
a América Espanhola[3][3] e América Portuguesa, ou seja o Brasil (CASTELLANI:
1992, p. 32-34)
Sobre a Maçonaria, é importante
em primeiro lugar procurar defini-la e conceitua-la, tarefa um tanto difícil,
pois nos cabem diversas definições e principalmente opiniões sobre suas
origens. Opiniões estas nem sempre fundadas em fatos concretos, documentos ou
opiniões concretas que possam ser apontados como autênticos do ponto de vista
histórico. Estas diversas definições abrangem os diversos aspectos da
Maçonaria, destacando segundo seus defensores os segmentos que mais lhes convém
como os campos político, filosófico, econômico e também esotérico, religioso ou
mesmo iniciático.
Sobre as origens da Maçonaria,
Joaquim Gervásio de Figueiredo, historiador e pesquisador maçom, em seu
"Dicionário de Maçonaria", fez uma importante citação de um texto
relacionado pertencente a obra "Pequena História da Maçonaria"
escrito por C. W. Leadbeater e publicado pela Editora Pensamento, o texto versa
sobre as quatro "Escolas do Pensamento Maçônico", que congregam os
diferentes escritores e pensadores, estudiosos e historiadores da Maçonaria e
conseqüentemente o universo dos maçons:
" ... As origens da Ordem
Maçônica se perdem nas brumas da Antigüidade. Sendo que os escritores maçônicos
do século XVIII especularam sua história sem o devido espirito critico ou
cientifico, baseando seus conceitos em uma crença literal na história e na
cronologia do Antigo Testamento, e nas lendas curiosas da Ordem, oriundas dos
tempos operativos das Antigas observâncias ou Constituições ..."[4][4]
Continuando com a citação do
Dicionário de Maçonaria, aponta-se que no século XIX, também alguns autores
apontavam origens remotas ou bíblicas
para a Maçonaria
"... O Dr. Oliver (...)
chegou a escrever que a Maçonaria, tal qual a temos hoje, é a única verdadeira
relíquia da religião dos patriarcas (hebreus) antes do Dilúvio, ao passo que os
antigos Mistérios do Egito e de outros países, que tão estreitamente se assemelhavam
a ela, foram apenas corrupções da única e pura tradição ..."[5][5]
Reforçados pela difusão dos
princípios iluministas, que fortaleceram as idéias e posições da Ordem, o
pensamento científico e racional também ganha espaço entre os maçons. Com base na
necessidade de se comprovar historicamente e documentalmente suas origens que
puderam ser aos poucos estudadas a luz das ciências[6][6] e do conhecimento
" ... A medida em que os
conhecimentos científicos e
históricos progrediram em outros campos
de pesquisas, e especialmente na análise critica da escrituras (BIBLIA), os
métodos científicos foram gradativamente sendo aplicados ao estudo da
maçonaria, de sorte que atualmente existe um vasto acervo de informações
positivamente exatas e das mais interessantes sobre a história da Ordem
..."[7][7]
Basicamente, podemos apontar que
então, as linhas de investigação e estudo sobre as origens da Maçonaria
dividem-se em quatro principais escolas ou tendências de pensamento:
"... existem quatro
principais escolas ou tendências do pensamento maçônico, ainda não
necessariamente definidas ou organizadas como escolas, porém agrupadas, segundo
suas relações, a quatro importantes departamentos de conhecimento,
primitivamente não incluídos no campo maçônico (...) cada um deles tem seus
próprios cânones de interpretação dos símbolos e cerimônias maçônicos,
conquanto seja claro que muitos dos modernos escritores maçônicos são
influenciados por mais de uma escola..."[8][8]
Levando em consideração que todas
estas quatro escolas influenciaram e ainda influenciam, de uma maneira ou de
outra praticamente todos os escritores e historiadores maçônicos, faz-se
necessário portanto que destaquemos cada uma delas, bem como as suas
características mais importantes, pois de seu conhecimento dependerá toda a
interpretação das idéias e feitos dos membros da maçonaria nos diversos eventos
e acontecimentos que sucederam-se ao longo da História.
A primeira das escolas a serem
retratadas aqui é a "Escola Autêntica", que tranqüilamente poderíamos
também chamar de Escola Histórica:
"(...) surgiu na Segunda
metade do século XIX , em resposta ao desenvolvimento do conhecimento crítico
em outros campos. As antigas tradições da Ordem foram minuciosamente examinadas
à luz de documentos autênticos ao alcance do historiador. Empreendeu-se uma
enorme soma de pesquisas nas atas da Lojas e em documentos de todas as espécies
tratando do passado e do presente da Maçonaria em arquivos de municipalidades e
povoações, em decretos e sentenças judiciais (...) consultaram-se e classificaram-se todos os arquivos
acessíveis (...) uma vasta soma de material de permanente utilidade para os
estudiosos de nossa Ordem tornou-se assim acessível graças ao labor dos
cultores da Escolas Autêntica.
(...) Numa sociedade secreta como
é a maçonaria, há de haver muita coisa que jamais foi escrita, mas apenas
transmitida oralmente nas Lojas, e assim os documentos e registros têm apenas
um valor parcial (...) a tendência desta escola é, portanto, muito naturalmente
fazer a Maçonaria derivar das lojas e Guildas operativas da Idade Média, e
fazer supor que os elementos especulativos foram enxertados no tronco operativo
(...) se pudermos admitir que o simbolismo (...) da Maçonaria é anterior a
1717, não haverá, praticamente, limites na computação de sua idade (...) outros
escritores não vão além dos construtores medievais, na procura da origens de
nossos mistérios (...)[9][9]
É importante destacar que o
nascimento oficial da Maçonaria ocorre em 1717, quando quatro Lojas Maçônicas,
que se reuniam em Londres, Inglaterra, formaram a primeira Grande Loja do
mundo, a qual passou a credenciar outras Lojas e Grandes Lojas em muitos
países[10][10].
Devemos porém ressaltar que a
Ordem Maçônica não surgiu simplesmente do “nada”. Existiu todo um trabalho de
preparação de suas bases ao longo do tempo, e podemos afirmar com base nas
tradições, sem trocadilhos, que foi um longo tempo. Ainda em alusão à “Arte da
Construção”, de onde retiramos nossa simbologia, podemos dizer que primeiro foi
encontrado o terreno para a construção, depois feita sua preparação, plantados
os alicerces e, finalmente, iniciada a elevação das paredes e do prédio.
Tornando-se este edifício representado pela Maçonaria uma obra conduzida por
múltiplas mãos ao longo da História. Constantemente “escavando masmorras aos
vícios e erguendo templos à virtude”, os maçons encontram-se em constante
labor.
A próxima a ser retratada é a
"Escola Antropológica":
"(...) Aplica as descobertas da Antropologia aos
estudos da história maçônica (...) os antropologistas têm reunido um vasto
cabedal de informações sobre os costumes religiosos e iniciatórios de muitos
povos, antigos e modernos (...) a Escola Antropológica concede a Maçonaria uma
Antigüidade muito maior que a tida pela Escola Autêntica, e assinala
surpreendentes analogias com os antigos Mistérios de muitas nações (...)
Os antropologistas não confinam
seus estudos apenas ao passado, mas têm investigado os ritos iniciatórios de
numerosas tribos selvagens existentes tanto na África como na Austrália (...)
tem encontrado gestos e sinais ainda em uso entre os maçons. Entre os
habitantes da Índia e da Síria têm sido encontradas impressionantes analogias
com os ritos maçônicos (...) é evidente que ritos análogos aos que chamamos de
maçônicos existem entre os mais antigos do globo, e podem ser encontrados sob
uma forma ou outra em quase todas as partes do mundo. (...) sinais existem no
Egito e México, na China e Índia, na Grécia e Roma, nos templos de Burma e nas
catedrais da Europa medieval (...) no sul da Índia existem santuários onde são
ensinados os mesmos segredos sob compromissos de juramento tal como nos são
comunicados na Ordem e nos graus superiores da Europa e América modernas. (...)
À obra da Escola Antropológica se
deve uma clara revelação da imensa Antigüidade e difusão daquilo que atualmente
chamamos simbolismo maçônico (...) Das pesquisas dos antropologistas resulta
perfeitamente claro que, quaisquer que sejam os exatos elos na cadeia da
descendência, na Maçonaria somos os herdeiros de uma tradição antiqüíssima,
durante incontáveis idades tem estado associada com os mais sagrados mistérios
do culto religioso.[11][11]
A terceira escola que foi
relacionada por Joaquím Gervásio do Nascimento, trata-se da "Escola
Mística"[12][12] ou "Iniciática":
"(...) Encara os mistérios da Ordem (..) vendo neles
um plano para o despertar espiritual do homem e seu desenvolvimento interno
(...) declaram que os graus da Ordem são simbólicos de certos estados de
consciência, que devem ser despertados no iniciado individual, se ele aspira
ganhar os tesouros do espirito (...) um testemunho que pertence mais à religião
do que à ciência. A método místico é a união consciente com Deus, e para um
maçom desta escola a Ordem objetiva representar a Senda para essa meta,
oferecer um mapa, por assim dizer, para guiar os passos do buscador de Deus.
(...) estes estudiosos estão mais
interessados em interpretações do que em pesquisas históricas. Sua preocupação
principal consiste (...) em viver a vida indicada pelos símbolos da ordem, com
o fím de atingir a realidade espiritual de que estes símbolos são apenas
pálidos reflexos (...) sustentam que a Maçonaria tem pelo menos parentesco com
os antigos Mistérios, que visavam precisamente a mesma finalidade: a de
oferecer ao homem uma via pala qual possa encontrar Deus (...) "[13][13]
Segundo José Castellani, a
Maçonaria não é todavia uma Ordem Mística, já que, nela a razão sobrepuja o
misticismo[14][14]. Porém ele destaca a importância do misticismo e da
simbologia mística para a construção e manutenção da doutrina moral da Ordem
Maçônica:
"(...) Embora a Maçonaria
não seja uma religião e nem seja uma ordem mística, ela utiliza, em seus
rituais, na sua simbologia e na sua estrutura filosófica e doutrinária, os
padrões místicos de diversas seitas,
associações e civilizações antigas,
principalmente os relativos às religiões e às ordens iniciáticas de cunho
religioso daqueles povos que representaram o alvorecer das civilizações e que
representam o alvorecer das civilizações e que concentravam, desde o século V
a. C., em torno dos rios Tigre e Eufrates e do Mar Mediterrâneo. (...) [A
Maçonaria] nascida em sua forma moderna, nas asas das aspirações liberais e
libertárias dos povos subjulgados pelo poder real absoluto e pelos privilégios
do clero, ela, também, é liberal e libertária, evolutiva e adaptável às épocas,
racional e democrática. Para armar todavia, a sua doutrina moral, ela buscou o
simbolismo nascido da mística de civilizações perdidas na noite dos tempos; e o
simbolismo, fonte de espiritualidade oculta, será, sempre, por mais que a cibernética
e a materialidade dominem o mundo, uma LUZ no caminho da humanidade.[15][15]
A quarta e ultima escola do
pensamento maçônico, por fim, é a aquela chamada de "Escola Oculta":
"(...) está representada
por uma corporação sempre crescente de estudiosos na Ordem Co-maçônica (ou
Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain), que esta progressivamente
atraindo também aderentes da Maçonaria masculina. Como um de seus principais e
característicos postulados é a eficácia sacramental do cerimonial maçônico,
quando devida e fielmente executada, talvez nos seja lícito, chamá-la a escola
Sacramental ou Oculta (...) o objetivo do ocultista, não menos que o do
místico, é a união consciente com Deus, porém diferem seus métodos de busca.
(...) o método ocultista se desenvolve através de uma série de etapas
gradativas, de uma Senda de Iniciações conferindo sucessivas expansões de
consciência e graus do poder sacramental. O místico é freqüentemente mais de
caráter individual, um 'vôo do solitário para o solitário' (..) o método do
místico é pela prece e oração(...)"[16][16]
Sem desmerecer ou contradizer
nenhuma das escolas do pensamento maçônico, importantes apontamentos sobre as
origens da Maçonaria, foram feitos por Marcello Francisco Ceroni, em seu trabalho
intitulado "O Surgimento da Maçonaria", e publicado pela Confederação
da Maçonaria Simbólica do Brasil, que apesar de não muito extenso, é bastante
rico em informações, citações e referencias bem fundamentadas e embasadas:
"... A história, o desenvolvimento
e a evolução da maçonaria como agremiação, deve ser iniciada com a história da
Fraternidade do Pedreiros e Canteiros da Idade Média , por razões da relação
intima existente entre a irmandade e a Fraternidade dos Franco-Maçons, porque
efetivamente, a história de uma é unicamente a introdução à história da
outra."[17][17]
Por ser este um trabalho que se
pretende ser histórico e dentro do possível racional, não poderíamos nos ater a
fatos cuja autenticidade poderia vir a ser questionada. Ficaríamos portanto,
também impossibilitados de utilizar lendas e tradições de uma maneira mais
geral, apesar de muitas verdades podem ser retiradas de simples relatos, por
mais fantasiosos que poderiam parecer.
Surgida na Europa, segundo muitos
historiadores maçons, sendo portanto originada das antigas corporações[18][18]
ou guildas de pedreiros construtores de catedrais, apesar de outros procurarem
indicar origens mais antigas, como os Colégios Romanos, ou "Collegia
Caementariorum", associações de pedreiros e construtores que apareceram em
vários países e regiões dominados pelo Império Romano. Estes Colégios erigiam
templos e outros diversos edifícios públicos[19][19].
A Maçonaria foi se imbuindo de
valores e ideais liberais e libertários ao longo de seu desenvolvimento.
Influenciada principalmente pelo Iluminismo, no século XVIII, teve a Ordem
Maçônica importante papel na luta contra o absolutismo político, e na conquista
e consolidação do poder político pela burguesia, quer seja na Europa, quer seja
na América.
BIBLIOGRAFIA:
ASLAN, Nicola. História Geral da
Maçonaria: Fastos da Maçonaria Brasileira. Londrina: A Trolha, 1997;
CALDEIRA, Jorge. Mauá: Empresário
do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1995;
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Odéci Schilling da. Vade Mécum do simbolismo Maçônico. São Paulo: Madras, 1999;
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CASTELLANI, José. De Maia ao
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CASTELLANI, José. O Rito Escocês
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COLUSSI, Eliane Maria. A
Maçonaria Brasileira e a defesa do ensino laico (século XIX). In História &
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COSTA, Frederico G. Breves
Ensaios Sobre a História da Maçonaria Brasileira. Londrina: A trolha, 1993;
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de.
Dicionário de Maçonaria. São Paulo: Editora Pensamento, 1998,
GRANDE LOJA DO PARANÁ. Maçonaria:
um informativo para quem não é maçom. Curitiba: Grande Loja do Paraná, 2000;
KOSHIBA, Luiz. História: origens,
estruturas e processos. São Paulo: Atual, 2000
LINHARES, Marcelo. História da
Maçonaria: Primitiva, Operativa e Especulativa. 2ª ed. Londrina: A Trolha,
1997.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do
Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense: Publifolha, 2000;
SAVI, Hamilton. Maçonaria como
uma escola de formação. Revista O Prumo. Florianópolis, Ano XXII, nº 141, Janeiro/Fevereiro
de 2002, p. 30-31;
* Texto originalmente concebido
como capitulo provisório de introdução a uma dissertação de mestrado, e adaptado para ser apresentado em Sessão da
Aug.'. e Resp.'. Loj.'. Simb.'. "Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or.'. de Cornélio
Procópio, filiada à Grande Loja do Paraná. Apresentação esta, ocorrida no dia
29 de Maio de 2002 da E.'. V.'.
[1][1] O nome Maçonaria, ou
Franco-Maçonaria deriva do termo francês "franc-maçonnerie", ou seja,
pedreiros-livres. (N.A)
[2][2] Por laicização, entende-se
a separação ocorrida entre Estado e Igreja, ou ainda a sensível diminuição da
influência desta dentro do governo. Em Portugal e no Brasil tal influência era
conhecida ainda como regime do "Padroado". (N.A)
[3][3] CASTELLANI, José. De Maia
ao Tiradentes. Revista A Trolha, Londrina, Ano XXII, nº 66 p. 32-34, Abril
1992.
[4][4] FIGUEIREDO, Joaquim
Gervásio de. Dicionário de Maçonaria. São Paulo: Editora Pensamento, 1998, p.
239;
[5][5] Idem. Op cit. p.239
[6][6] O conhecimento científico,
resulta de investigação metódica, sistemática da realidade. transcende os fatos
e os fenômenos em sí mesmos, analisa-os para descobrir suas causas e concluir
as leis gerais que o regem. É verificável na prática, por
demonstração ou experimentação. explica e demonstra com clareza e precisão os
segredos da realidade, além de descobrir suas relações de predomínio, igualdade
ou subordinação com outros fatos ou fenômenos. De tudo isso conclui leis
gerias, universalmente válidas para todos os casos da mesma espécie. (N.A.)
[7][7] FIGUEIREDO, Op cit. p.239;
[8][8] FIGUEIREDO, Op cit.
p.239-240;
[9][9] FIGUEIREDO, Op cit.
p.240-241;
[10][10] GRANDE LOJA DO PARANÁ.
Maçonaria: um informativo para quem não é maçom. Curitiba: Grande Loja do
Paraná, 2000;
[11][11]. FIGUEIREDO. Op cit.
p.241-242;
[12][12] “(...) Misticismo (ou
Mística), é uma palavra originado grego ‘MYO’, que significa ‘fechar a boca’ e
que, como mistério (do grego ‘MYSTERÍON’), provinda da mesma raiz, tem o
significado de algo que se percebe, profundamente, no íntimo , mas que não pode
ser revelado, ou de que não se pode falar. O misticismo representa um
tendência para a busca de um ABSOLUTO com o qual pretende, o místico, unir-se,
moralmente, através de meios simbólicos e nasce do esforço que faz o homem para
abarcar a realidade absoluta, ou divina, e que está em íntima relação com as
coisas. Em última análise, o misticismo é,
na realidade, um conjunto de atos e disposições, cuja finalidade é a união com
a divindade, considerada como espírito criador e regulador de tudo o que
existe. Para atingir essa finalidade, é armado um complexo sistema
especulativo, que procura compreender os atributos divinos, buscando a união
íntima com a divindade e a concretização de UM ABSOLUTO, ou do ENTE ÚNICO,
supremo e onipotente. (..)" - (CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e
Aceito: História, Doutrina e Prática. 2ª ed, Londrina: A Trolha, 1996. Pág. 91)
[13][13] FIGUEIREDO. Op cit.
p.243;
[14][14] “ (...) O maçom é livre
para investigar a verdade, portanto, pode discordar ou discutir os princípios
maçônicos, notadamente, porque as instruções maçônicas não tem natureza
dogmática (verdades absolutas) (...)” (GRANDE LOJA DO PARANÁ Op cit. p.14)
[15][15] CASTELLANI, José. O Rito
Escocês Antigo e Aceito: História, Doutrina e Prática. 2ª ed, Londrina: A
Trolha, 1996. Pag. 92
[16][16] FIGUEIREDO. Op cit.
p.243-244;
[17][17] CERONI, Marcello
Francisco. O Surgimento da Maçonaria. Brasília: Confederação da Maçonaria
Simbólica do Brasil (CMSB), 2000, p. 5;
[18][18] "... O termo
"corporação" não foi utilizado na Idade Média. Em seu lugar
empregava-se mesteres ou guildas. Apesar das controvérsias sobre a origem das
associações profissionais da Idade Média, os historiadores procuram filiar as corporações
de oficio as instituições antigas ou as confrarias religiosas da própria Idade
Média. Contudo, as corporações tinham bases próprias e não poderiam ser
consideradas continuação de uma tradição antiga ou religiosa ..."
(KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e processos. São Paulo: Atual,
2000, p. 173)
[19][19] KOSHIBA, Idem. Op cit.
p. 6
** Roberto Bondarik - M.'. M.'.
- Obreiro do Quadro da Aug.'. e Resp.'. Loj.'. Simb.'\ "Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or.'. de Cornélio Procópio,
filiada a Grande Loja do Paraná, tendo sido iniciado em 25 de junho de1997,
tendo sido Secretário por duas vezes e atualmente Chanceler.
- Professor Graduado e Pós-Graduado em
História e Geografia;
- Atua nas seguintes instituições:
- Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná – CEFET-PR, Unidade de Cornélio Procópio;
- Faculdade de Educação, Administração
e Tecnologia de Ibaiti - FEATI, em Ibaiti, Paraná;
- Faculdades Cristo Rei – FACCREI, em Cornélio Procópio;
- Professor da Rede Estadual
de Ensino do Estado do Colégio Estadual “Castro Alves” em Cornélio Procópio
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