A Constituição de Anderson é o marco regulatório que define as bases da Maçonaria Especulativa (ou Moderna - a partir de 1717). Escrita por James Anderson (Aberdeen, Escócia, 1679 - Londres, 1739), um Maçom e Grande Oficial da Loja de Londres em Westminster, ela gradualmente substituiu os preceitos tradicionais da Maçonaria Operativa (anterior a 1717).
Em 1721, Anderson escreveu a história dos maçons, que posteriormente foi publicada em 1723 como a Constituição dos Maçons Livres ou a Constituição de Anderson. Essa obra fundamental, impressa pela primeira vez na América por Benjamin Franklin em 1734, se tornou um pilar da Maçonaria.
Cada Rito Maçônico possui suas peculiaridades, mas todos convergem em um ponto crucial: a Regularidade Maçônica, respaldada pela Constituição de Anderson. Estes regulamentos, considerados os fundamentos da Maçonaria moderna, estabelecem a obrigatoriedade da crença em Deus. O descumprimento deste critério pode levar a atividade maçônica a ser designada como irregular.
Tornar-se membro da Maçonaria não é apenas autoproclamação. É um convite formal, seguido pela iniciação por Maçons, cumprimento de juramentos e obrigações, e integração em uma Loja regular, geralmente Grande Loja ou Grande Oriente, devidamente consagrados conforme as tradições dos Landmarks da Constituição de Anderson.
Assim, a Constituição de Anderson permanece como um farol orientador na vastidão da Maçonaria, unindo tradição, moralidade e busca interior (ou espiritual). Uma jornada de autodescoberta, fraternidade e valores nobres.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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