(republicação)
Questão apresentada em 01 de setembro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.013. Questão que faz o Respeitável Irmão Diego Denardi, Loja Obreiros da Arte Real, 3.932, REAA, GOB-RS, Oriente de Santiago, Estado do Rio Grande do Sul.
denardidiego@gmail.com
Gostaria de saber se poderia contar com a ajuda dessa Grande Secretaria para uma discussão interna de nossa loja sobre dois temas:
Na marcha de Companheiro, alguns interpretam a orientação do ritual de passar diretamente do Sinal de Aprendiz para o Sinal de Companheiro como devendo haver a saudação do Aprendiz entre os dois, isto é, desfazendo o Sinal de Aprendiz para depois fazer o Sinal de Companheiro. Outros interpretam a mesma orientação como passando de um Sinal a outro sem Saudação (ou desfazer o Sinal de Aprendiz), fazendo-se somente a saudação de Companheiro no final. Pergunta-se, então como deve ser feita a Marcha de Companheiro?
Ainda outra questão refere-se à necessidade de fazer-se ou não o Sinal ao cruzar o eixo do templo quando a Loja estiver aberta. Há autores que dizem ser necessária a saudação pelo irmão que está circulando e outros que afirmam o contrário. Qual é a orientação do Grande Oriente do Brasil nesse assunto? Ainda uma última questão: qual seria a literatura mais indicada para resolver essas e outras questões que porventura venham a ocorrer caso o Ritual apresente dúvidas a esse respeito.
CONSIDERAÇÕES: Para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Questão do Sinal quando da Marcha – Um Sinal Penal completo é o ato de compor o Sinal e desfazê-lo pela pena simbólica. No caso da Marcha em questão, dão-se os três primeiros passos compondo o Sinal de Aprendiz. Ato seguido desfaz-se o mesmo pela pena simbólica (o que não quer dizer que está se saudando), compõe-se o de Companheiro e prossegue-se a Marcha. Ao final se saúdam as três Luzes pelo Sinal do Companheiro.
Compor um Sinal e desfazê-lo pela Pena não significa irrestritamente que está se saudando alguém, todavia ao se saudar alguém se saúda pelo sinal. Existe uma regra: Quem compõe o Sinal Penal para desfazê-lo, somente o faz pela pena simbólica. Não existe regra de se passar de um Sinal diretamente para outro. É regra também que saudações em Loja aberta são feitas pelo Sinal Penal.
É certo também que nem todo aquele que compõe o Sinal esteja necessariamente fazendo uso da saudação – exemplo: um obreiro ao fazer o uso da palavra, devidamente autorizado fica em pé e compõe o Sinal (à Ordem) e se pronuncia. Ao término da fala, desfaz o Sinal pela pena simbólica e toma assento novamente.
Outra regra: O Obreiro que estiver em pé e parado em Loja aberta sem estar empunhando (segurando) um objeto de trabalho fica à Ordem – pés em esquadria, corpo ereto, compondo o Sinal Penal. Não se anda com o Sinal composto, salvo na execução da Marcha do Grau.
Na questão de se cruzar o eixo – esse costume está em desuso e não mais é previsto no Grande Oriente do Brasil. Conforme exara o ritual, as saudações são feitas ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e às Luzes da Loja quando da entrada e saída do Templo.
A referência à entrada é aquela formal após a execução da Marcha, enquanto que à saída se refere àquela prevista antes do término dos Trabalhos – página 42 do Ritual de Aprendiz em vigência.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr.1022, Florianópolis (SC) – sexta-feira, 21 de junho de 2013
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