No contexto da Segunda Guerra Mundial, a Maçonaria foi duramente atingida pelas políticas do Governo de Vichy (liderado pelo Marechal Philippe Pétain) e da ocupação alemã na França. Em agosto de 1940, a lei proibiu "sociedades secretas", sendo a maçonaria seu principal alvo. Funcionários foram obrigados a declarar que nunca pertenceram a uma associação secreta.
Posteriormente, em 1941, foi promulgada uma lei que exigia a publicação dos nomes dos antigos dignitários maçons no Diário Oficial, resultando em sua exclusão de funções públicas. Cerca de 18.000 nomes foram divulgados, revelando que muitos Maçons eram cidadãos comuns, distantes da imagem de poderosos líderes que supostamente dirigiam a França.
O Governo de Vichy e as forças de ocupação tomaram posse dos arquivos das obediências maçônicas, classificando e utilizando os documentos com o objetivo de provar a influência perniciosa da maçonaria na sociedade.
Embora muitos Maçons tenham enfrentado pressões e perseguições, alguns deles se engajaram na resistência clandestina contra a ocupação alemã e o governo colaboracionista de Vichy. Essa ação resistente se manifestou em diferentes formas, e alguns Maçons se uniram a movimentos de resistência já existentes, enquanto outros criaram redes de resistência especificamente maçônicas.
Durante esse período, a Maçonaria sofreu perdas significativas, com aproximadamente 700 Irmãos (incluindo Maçons homens e mulheres) sendo mortos em combate, campos de concentração ou como resultado de suas atividades de resistência.
Após a guerra, a Maçonaria teve que se reerguer, recuperar seus bens e reintegrar seus membros dispersos. Através de um processo de reconstrução, a maçonaria francesa buscou superar a crise moral e as dificuldades enfrentadas durante os quatro anos de guerra. Em 1944, com o retorno à legalidade, a maçonaria começou a se reafirmar e a se reorganizar em busca de uma nova normalidade.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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