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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 16 de junho de 2020

PROPOSTA E ÓBOLO

PROPOSTA E ÓBOLO
(republicação)

Em 18.09.2015 o Respeitável Irmão Cláudio Rodrigues, sem declinar o nome da Loja, REAA, GLMMG, Oriente de Belo Horizonte, formula a seguinte questão:
claudiorodrix33@gmail.com

Sobre a mão direita no Tronco de Solidariedade, objeto deste Informativo (JB NEWS, 1.814) o que fazemos em MG, com a mão esquerda. A mão direita o fazemos quando da Proposta e Informações. Por favor, Mano Juk dê sua - Professoral - respeitada e abalizada opinião.

CONSIDERAÇÕES:

Mano Cláudio, mesmo que a situação seja adversa aos verdadeiros costumes, saliento que o Ritual deve ser rigorosamente cumprido.

Quanto à mão que vai à bolsa, tradicionalmente, seja ela destinada para as propostas ou para a caridade faz-se o gesto sempre com a mão direita (com a mesma mão que executa a pena simbólica pelo Sinal).

Infelizmente alguns tratadistas abeirados pelas suas próprias opiniões inseriram ao longo dos tempos na Maçonaria opiniões oriundas dos seus costumes pessoais, tal como aqueles que justificam ser a mão esquerda propícia para a caridade por ser ela coincidente com lado do coração – eu particularmente penso que essa justificativa é capenga e não se coaduna com a razão. 

Penso assim até porque a coleta do óbolo nos moldes como praticamos no REAA é oriunda da Maçonaria Francesa que é filha espiritual do Século das Luzes, o que a fez deixar que os credos pessoais respeitosamente ficassem restritos ao de foro íntimo de cada um.

Assim, em Maçonaria essa atitude que corresponde à mão do coração não pode ser tomada como justificativa, sobretudo pelo respeito à coletividade maçônica que deve sempre estar distante de opiniões individuais ou de grupos particulares.

Infelizmente isso nem sempre é observado em alguns rituais das Obediências brasileiras, daí o aparecimento dessas distinções de costumes na prática de um mesmo Rito aqui no Brasil.

Por fim eu gostaria de salientar que essas considerações não têm qualquer intuito de desrespeitar um ritual legalmente aprovado. A opinião aqui emitida tem apenas o propósito de colaborar com o esclarecimento.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.027– Florianópolis (SC) – quarta-feira, 20 de abril de 2016

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