PRÁTICAS RITUALÍSTICAS E REGIMENTAIS
(Republicação)
Em 13/04/2017 o Respeitável Irmão
Ícaro Bandeira, Loja Academia de Suassuna Carpinense, REAA, GOIPE (COMAB), sem
mencionar o nome do Oriente (Cidade), Estado de Pernambuco, através do meu blog
de perguntas e respostas http://pedro-juk.webnode.com/ formula as seguintes
questão:
Meu estimado, irmão, mais uma vez venho solicitar vossa ajuda no sentido de dissipar algumas dúvidas no que tange a práticas ritualísticas e regimentais, considerando o grande cabedal de conhecimento que o irmão detém.
Passarei a expor minhas dúvidas:
1 - Em minha Oficina, o dirigente ordena que, na abertura o Livro da Lei, antes mesmo do término da leitura e da disposição do E.'. e do C.'. sobre o mesmo, de acordo com o grau a ser trabalhado, os irmãos já se mantenham à Ordem. De outra banda, numa oficina do GOB que visitei recentemente, o sinal só feito após o término da leitura e da disposição das ferramentas. Qual maneira de se proceder estaria de acordo com a boa ritualística?
2 - Recentemente, quando dos treinos a respeito do telhamento em minha Oficina, um irmão ensinou que quando o obreiro atrasado pede autorização ao Venerável Mestre para tomar lugar em Loja (antes das perguntas), deverá ficar com o braço estendido à frente, numa espécie de juramento. Entendo que tal postura seria inconveniente, uma vez que estando de pé, e em Loja aberta, o obreiro deverá ficar sempre à Ordem. Gostaria de vossas considerações a tal respeito.
3 - Por fim, gostaria do seguinte esclarecimento: minha Oficina tem um reduzido número de obreiros, por ser uma loja relativamente nova; temos três Mestres Instalados, alguns Mestres mais antigos (quatro ou cinco) e alguns mais novos, dentre eles, este que vos subscreve (um ano de exaltado), além de dois Companheiros e dois Aprendizes. Com a proximidade do pleito - junho próximo-, os irmãos foram uníssonos no sentido de sugerir que este que vos fala suceda a direção da oficina, pois os Mestres Instalados da Suassuna Carpinense já estão com idade avançada. Todavia, a constituição do GOIPE aduz que só Mestres com três anos de exaltação podem ser candidatos, conforme repliquei na ocasião. Em contrapartida, os irmãos argumentaram que isso não seria óbice, pois o Grão-Mestre supostamente poderia mitigar esse prazo a pedido. Gostaria das suas considerações.
CONSIDERAÇÕES:
1 - No caso do REAA, a regra original e universal é a de que somente se faz Sinal após a Loja estar devidamente aberta (na forma ritualística). A exceção é apenas aquela que demanda antes da sua composição para a competente verificação nas Colunas pelo Vigilante, ou Vigilantes conforme o caso, certificando-se simbolicamente que os verificados estão habilitados para participar dos trabalhos. Na realidade é desse procedimento que depende a continuidade ritualística para abertura da Loja.
Assim, no que diz respeito a sua questão, o Livro da Lei é aberto, lido no trecho específico e por fim sobre ele são dispostos, na forma de costume, o Esquadro e o Compasso. Somente a partir desse momento o Venerável ordena que todos (nas Colunas e no Oriente) fiquem à Ordem; nunca antes. Em qualquer circunstância, mesmo sendo ela contraditória, segue-se o ritual em vigência.
2 - Essa do braço estendido à frente não existe nessa oportunidade e é um gesto que deve ser abortado. Só espero que isso não esteja inserido no ritual. É certo o que observa o Irmão na sua questão: “é inconveniente”, pois ingressando formalmente, depois de saudar as Luzes o retardatário se posiciona à Ordem para responder ao telhamento tradicional (questionário).
3 - Nada contra os novos e os antigos. Em qualquer caso, segue-se a Constituição da Obediência. Entretanto, se for possível legalmente abrandar o previsto no artigo constitucional por Decreto ou Ato do Grão-Mestrado, então a decisão de solicitar essa providência à Obediência é exclusiva da Loja.
Ratifico que essa prática se dará somente se houver legalidade para tal.
T.F.A.
PEDRO JUK
Meu estimado, irmão, mais uma vez venho solicitar vossa ajuda no sentido de dissipar algumas dúvidas no que tange a práticas ritualísticas e regimentais, considerando o grande cabedal de conhecimento que o irmão detém.
Passarei a expor minhas dúvidas:
1 - Em minha Oficina, o dirigente ordena que, na abertura o Livro da Lei, antes mesmo do término da leitura e da disposição do E.'. e do C.'. sobre o mesmo, de acordo com o grau a ser trabalhado, os irmãos já se mantenham à Ordem. De outra banda, numa oficina do GOB que visitei recentemente, o sinal só feito após o término da leitura e da disposição das ferramentas. Qual maneira de se proceder estaria de acordo com a boa ritualística?
2 - Recentemente, quando dos treinos a respeito do telhamento em minha Oficina, um irmão ensinou que quando o obreiro atrasado pede autorização ao Venerável Mestre para tomar lugar em Loja (antes das perguntas), deverá ficar com o braço estendido à frente, numa espécie de juramento. Entendo que tal postura seria inconveniente, uma vez que estando de pé, e em Loja aberta, o obreiro deverá ficar sempre à Ordem. Gostaria de vossas considerações a tal respeito.
3 - Por fim, gostaria do seguinte esclarecimento: minha Oficina tem um reduzido número de obreiros, por ser uma loja relativamente nova; temos três Mestres Instalados, alguns Mestres mais antigos (quatro ou cinco) e alguns mais novos, dentre eles, este que vos subscreve (um ano de exaltado), além de dois Companheiros e dois Aprendizes. Com a proximidade do pleito - junho próximo-, os irmãos foram uníssonos no sentido de sugerir que este que vos fala suceda a direção da oficina, pois os Mestres Instalados da Suassuna Carpinense já estão com idade avançada. Todavia, a constituição do GOIPE aduz que só Mestres com três anos de exaltação podem ser candidatos, conforme repliquei na ocasião. Em contrapartida, os irmãos argumentaram que isso não seria óbice, pois o Grão-Mestre supostamente poderia mitigar esse prazo a pedido. Gostaria das suas considerações.
CONSIDERAÇÕES:
1 - No caso do REAA, a regra original e universal é a de que somente se faz Sinal após a Loja estar devidamente aberta (na forma ritualística). A exceção é apenas aquela que demanda antes da sua composição para a competente verificação nas Colunas pelo Vigilante, ou Vigilantes conforme o caso, certificando-se simbolicamente que os verificados estão habilitados para participar dos trabalhos. Na realidade é desse procedimento que depende a continuidade ritualística para abertura da Loja.
Assim, no que diz respeito a sua questão, o Livro da Lei é aberto, lido no trecho específico e por fim sobre ele são dispostos, na forma de costume, o Esquadro e o Compasso. Somente a partir desse momento o Venerável ordena que todos (nas Colunas e no Oriente) fiquem à Ordem; nunca antes. Em qualquer circunstância, mesmo sendo ela contraditória, segue-se o ritual em vigência.
2 - Essa do braço estendido à frente não existe nessa oportunidade e é um gesto que deve ser abortado. Só espero que isso não esteja inserido no ritual. É certo o que observa o Irmão na sua questão: “é inconveniente”, pois ingressando formalmente, depois de saudar as Luzes o retardatário se posiciona à Ordem para responder ao telhamento tradicional (questionário).
3 - Nada contra os novos e os antigos. Em qualquer caso, segue-se a Constituição da Obediência. Entretanto, se for possível legalmente abrandar o previsto no artigo constitucional por Decreto ou Ato do Grão-Mestrado, então a decisão de solicitar essa providência à Obediência é exclusiva da Loja.
Ratifico que essa prática se dará somente se houver legalidade para tal.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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