SAUDAÇÃO E USO DA PALAVRA
(republicação)
Em 11/08/2017 o Respeitável Irmão Cesar Salim, Loja União, Pátria e Caridade, 1.258, REAA, GOB-RJ, Oriente de Itaocara, Estado do Rio de Janeiro, solicita o seguinte esclarecimento:
SAUDAÇÃO NO USO DA PALAVRA
Poderoso Irmão sabedor que sou de suas explicações sobre o assunto, mesmo assim eu gostaria de expor em tempo de estudos sobre a saudação em Loja, ao solicitar a palavra, quem saudamos primeiro? Temos um ex Venerável que não concorda com a saudação as luzes em primeiro lugar e sim temos de saudar em sua opinião todos no Oriente e depois os Vigilantes. Certo de sua resposta para possamos apresentar em Loja agradecemos e enviamos nosso TFA.
CONSIDERAÇÕES:
A questão é que isso não é saudação, mas uma maneira protocolar de se dirigir em Loja ao se usar a palavra no REAA⸫. Além do que, quem usa a palavra estando em pé obedece à outra norma do Rito, ou seja: em Loja aberta quem se posicionar em pé, fica à Ordem e, antes de retomar assento desfaz o Sinal pela pena simbólica – isso não é saudação, mas uma conduta ritualística.
Assim, o usuário da palavra antes de discorrer sobre um assunto, autorizado, costumeiramente ele menciona por primeiro as Luzes da Loja, em seguida as autoridades presentes (sem a necessidade de mencioná-las uma a uma) e por fim, genericamente, todos os demais pronunciando: meus irmãos.
É de péssima geometria o costume de se ficar enumerando e mencionando cada autoridade presente, Mestres Maçons Instalados, etc.
Se o usuário da palavra ainda assim quiser fazer deferência às autoridades, então se sugere que ele, de modo sucinto, apenas mencione a mais alta autoridade presente - o Grão-Mestre, por exemplo - em nome de quem se saúdam todas as demais.
A objetividade é uma das virtudes aplicadas na Maçonaria e, ao mesmo tempo, evitam-se massagens em “certos egos” que adoram essa benevolência.
A propósito, no GOB⸫, saudações (pelo Sinal) em Loja somente se dão ao Venerável Mestre quando do ingresso e saída do Oriente ou as Luzes da Loja quando do ingresso formal pela Marcha do Grau – vide Ritual de Aprendiz do REAA em vigência.
Concluindo, compreenda-se que a saudação pelo sinal é o ato de se saudar alguém pelo Sinal de Ordem, desfazendo-o imediatamente em seguida pelo Sinal Penal. Já estar à Ordem e se dirigindo a alguém, a exemplo de como se faz quando do uso a Palavra, não é atitude de saudação.
E.T. – nossos rituais ainda mencionam a rançosa e redundante frase: “de pé e à Ordem”. Ora, pergunta-se: alguém ficaria à Ordem sentado?
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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