SEGUNDA INSTRUÇÃO DO GRAU
Marcos Antonio Cardoso de Moraes - A∴M∴
Em nossa segunda Instrução, nós aprendizes, tomamos contato com os pormenores dos símbolos que até então nos eram desconhecidas as suas significações e simbologias.
A exemplo, a orientação de nossa oficina do Or∴ ao Oc∴ e de N∴ ao S∴ que representam toda a grandiosidade e compromisso de nossa Instituição com os acontecimentos da humanidade, no trabalho árduo e incessante da Maçonaria em laborar a favor do desenvolvimento do homem para sua plenitude.
Sustentando nossa Loja vemos as três grandes colunas assim conhecidas SABEDORIA, FORÇA e BELEZA, que nos remetem aos princípios básicos que devem dirigir o aprendizado Maçônico, respectivamente:
SABEDORIA – para através do discernimento, dar orientação aos nossos atos e pensamentos.
FORÇA – que deve ter todo o Maçom para superar as adversidades do mundo profano e aprofundar-se mais e sempre nos Augustos Mistérios da maçonaria.
BELEZA - item importante e que deve estar sempre muito bem enraizado no coração de todo o Maçom, para que sejamos instrumentos de proliferação do amor emanado através do G∴A∴D∴U∴
Descobrimos também no interior de nossa Loj.'. as luzes, que dentre elas, o SOL representando o G∴A∴D∴U∴ está sempre simbolizando toda a glória e esplendor do Criador, aquecendo-nos com seus raios energizantes e curativos, não apenas do corpo, mas principalmente, da alma.
O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e pretos, remetem o Maçom à humildade que lhe deve ser inerente, perante as mais variadas representações da Fé no Criador, orientando-nos para o caminho da tolerância e desapego aos preconceitos quando nos deparamos com conceitos diversos de religiosidade mas, que não representando nenhuma afronta às Leis Maçônicas, devem ser respeitadas e vistas como a exteriorização do amor ao G∴A∴D∴U∴
Esta tolerância, deve se dar apenas no sentido de desapego à conceitos pré-concebidos que nossa vivência no mundo profano eventualmente nos faz incorporar, e o respeito às religiosidades humanas tem a finalidade de busca a uma harmonia Universal.
A ORLA DENTADA, simbolizando o princípio da Atração Universal a unirmos cada vez mais, nos mais variados níveis de convivência social, quer seja em nossos círculos de amizade, de família ou de fraternidade em torno de nossa Loj.'. e com nossos irmãos em todo o mundo, através do Amor Fraternal.
O ESQUADRO e o COMPASSO, cujas pontas estão ocultas, nos lembra de que, enquanto não estiver completo o nosso trabalho de desbastamento da P∴B∴ jamais poderemos fazer uso deste.
Nesta Instrução também nos são apresentadas as JÓIAS MÓVEIS que são:
ESQUADRO, representa a retidão que o Ven.'.M.'. deverá ter em seus trabalhos e sentimentos perante seus obreiros e a Loj∴
O NÍVEL, decorativo do 1º Vig∴ tem em sua simbologia o Direito Natural, que é a base para a igualdade social, e que dele derivam todos os Direitos.
O PRUMO, que orna o 2º Vig∴ simboliza o desapego ao interesse ou à afeição no trato com os obreiros.
O NÍVEL e o PRUMO se auto-completam e devem sempre co-existir para que através da Justiça, Imparcialidade e observância dos regulamentos Maçônicos, os homens estejam sempre em posição de igualdade para responder ou se valer de seus atributos como Maçons na busca da Liberdade, e Justiça sem qualquer facilitação ou pendências para qualquer um, sob pena de, em havendo qualquer deferência à pessoa, ficar abalado o equilíbrio que deve haver para todos em todo o mundo.
Tomamos conhecimento também, nesta Instrução, das JÓIAS FIXAS que decoram nosso Templo que são:
A PRANCHETA DA LOJA, utilizada pelo M∴ na orientação dada ao Ap∴ rumo ao aperfeiçoamento na Real Arte Maçônica.
A P∴B∴, em cuja superfície o Ap∴ deve trabalhar e polir até ser considerado Obreiro competente e capaz, quando do julgamento do M∴ determinando estar a P∴B∴ polida. Ela representa o Obreiro, em seu estado anterior ao de sua entrada em nossa Augusta Instituição, cuja inteligência, costumes e atos estavam desfocados pela convivência no mundo profano.
É através do trabalho como Obr∴ e do seu comprometimento e entrega aos nossos Sereníssimos Regulamentos e Regras Morais, de Virtude e eterna Vigilância à vontade do G∴A∴D∴U∴ que o Apr∴Maç∴ poderá atingir a qualidade de P∴P∴, para então poder se tornar um membro produtivo e um amplificador da Doutrina maçônica.
A P∴P∴, é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que através do Labor e da exaustão, conseguiu atingir a plenitude da Virtude, Piedade, e do Amor.
A P∴Cúb∴, ou P∴P∴ deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá ser o porto ao qual todos nós deveremos encaminhar a Nau de nossas vidas à partir de agora.
Este porto, cujo solo tem origem Divina, será a recompensa de uma vida de entrega, desapego e trabalho na construção de Templos à Virtude e Masmorras ao Vício e às Trevas, que infelizmente, permeiam nossas vidas, mas que são sempre vencidas, quando em contato com a Luz e a Grandiosidade do G∴A∴D∴U∴
Esta 2ª Instrução foi de grande valor, pois através destes ensinamentos pudemos, na qualidade de Ap∴ M∴ discernir a grandeza da Real Arte Maçônica.
Será através das simbologias e orientações apresentados que certamente iremos direcionar nossos passos rumo ao nosso aperfeiçoamento humano, e também de toda a humanidade.
FONTE:
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Pesquisa na Internet
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