Em 02/06/2021 o Respeitável Irmão Wanderley Gonzatto, Loja Marechal Deodoro, 31, REAA, GLMRGS, Oriente de Caixas do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, formulou a seguinte questão:
ORDEM DE ARQUITETURA DAS COLUNAS ZODIACAIS
Parabéns pela qualidade do conteúdo, tanto em abrangência, como em profundidade!
Uma dúvida: Qual, ou quais as ordens arquitetônicas das colunas zodiacais?
CONSIDERAÇÕES:
As colunas zodiacais, elementos simbólicos que representam no REAA, como um rito solar, a revolução anual do Sol, constroem uma alegoria iniciática relativa à jornada do iniciado, isto é, compara as etapas iniciáticas aos ciclos da Natureza.
Na verdade, esses pilares seccionados em meias-colunas marcam, ou projetam, na base da abóbada as doze constelações do Zodíaco.
Cada grupo de três constelações, a partir de Áries, sob o ponto de vista do hemisfério Norte, se identifica como uma estação do ano. No caso, a primavera a partir de 21 de março.
Quanto a ordem de arquitetura das colunas zodiacais, não há para elas nenhuma ordem específica. Alguns rituais adotam colunas Jônicas, outros Coríntias, outros ainda com capitéis que não expressam nenhuma ordem. Há ainda aqueles que trazem apenas as constelações zodiacais representadas na base da abóbada.
De fato, o que é importante é que as Colunas sejam em meia secção longitudinal e apareçam equidistantes encravadas nas paredes Norte e Sul do Templo, isto é, do canto ocidental até a balaustrada em ambos os lados do Ocidente. Não existem colunas zodiacais no Oriente.
Vale mencionar que nos rituais primitivos do REAA essas colunas nem mesmo eram mencionadas, importando sim é que as constelações do Zodíaco aparecessem na decoração setentrional e meridional da abóbada.
Somente mais tarde é que as constelações da base da abobada acabariam sendo também representadas pelas doze colunas. Muitos rituais do REAA adotados na Europa, por exemplo, não trazem essas Colunas, restringindo-se apenas a marcação na base da abóbada do emblema zodiacal.
Assim, quanto a ordem de arquitetura das doze colunas, originalmente não há para elas nenhuma padronização, salvo se o ritual trouxer algum padrão nesse sentido.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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