nº 39 - Bandeira Pirata dos Templários
A história da Ordem dos Templários já foi mencionada em diversos livros e é do conhecimento da maioria dos maçons. Resumindo, podemos dizer que teve um grande poder, um enorme prestígio, acumulou uma grande quantidade de conhecimentos e técnicas, principalmente referentes à navegação, além de uma incontável fortuna.
A maioria sabe, também, que o Símbolo representado por um crânio (ou caveira) sobre duas tíbias cruzadas pertence à Ordem dos Templários. Inclusive, quem teve a felicidade de ter assistido a palestra proferida pelo nosso querido Irmão Jamil El Chehimi (hoje no Orinte Eterno) sobre esse assunto, viu claramente esse Símbolo.
Condensando um capítulo do livro “Regnum” do Ir∴ Carlos Alberto Gonçalves – Editora A Trolha, citando o historiador Juan Atieza, temos o que segue abaixo:
“A Ordem dos Templários nasce, desenvolve-se, alcança seu zênite, decai e desaparece após um período de duzentos anos (1118 – 1312).”
“O Rei Felipe, que já vinha desviando seus olhares e sua cobiça para o imenso patrimônio e a enorme fortuna templária em solo francês, contava com as condições perfeitas para levar a cabo suas idéias e executar o seu ambicioso plano: A extinção da ordem dos Templários, com o apoio do Papa.”
“Na noite de 13 de outubro de 1307, Felipe desencadeou um forte ataque surpresa a todas as dependências templárias francesas, capturando 15 mil homens, além do seu Grão Mestre Jacques de Molay e sua guarda de 60 homens. Porém, apesar dos esforços de Felipe, nem todos os templários foram aprisionados, tendo logrado escapar 24 homens e toda a frota naval templária existente em portos franceses.”
Afinal o que aconteceu com essa frota que navegou para locais desconhecidos? Muitos historiadores concordam que tenha incorporado as frotas portuguesas (talvez pela afinidade entre Portugal e a Grã Bretanha) e as frotas Escocesas.
Baigent e Leigt, em “O Templo e a Loja” afirmam:
“...a frota templária escapou em massa dos diversos portos do Mediterraneo e do norte da Europa e partiu para um misterioso destino onde poderia encontrar asilo político e segurança. Esse destino seria a Escócia, via Portugal, onde uma parte dela seria incorporada.”
“...coincidência ou não, a pirataria européia começou nessa época e seu padrão sugere que muitos piratas não eram meros flibusteiros que atacavam qualquer um, mas “piratas” muito curiosos que limitavam sua atenção aos navios do Vaticano e outros, leais ao catolicismo (espanhóis, franceses, italianos, etc)”
“...quando a Inquisição espanhola foi estabelecida no Novo Mundo, depois de 1492, os “piratas templários” estenderam seus ataques ao Caribe e, até mesmo, aos portos do pacífico, do Peru e do México, tudo em nome de uma guerra naval que foi travada por mais de 200 anos.”
Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com
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