(republicação)
Questão que faz o Respeitável Irmão Antonio Raia, GOB, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco.
antonio_raia@hotmail.com
Havendo sido iniciado na Ordem no ano de 1.982, na Loja Jesus de Nazaré 33, 2.422 onde recebi as instruções necessárias para aumentos de salários, etc., lembro que primeira sessão após a iniciação, ao chegar à Sala dos Passos Perdidos encontrei o Livro de presenças. Por falta de experiência fui logo querendo assinar o dito cujo, onde o Irmão Chanceler me disse que eu só poderia assinar o livro quando já estivessem assinados sete Mestres, pois a Loja estaria completa. Explicou-me que o Senhor edificou Sete Colunas, etc. Neófito então aceitei as explicações do Irmão Chanceler e do Irmão Segundo Vigilante e guardei para o futuro. Daí então, já Mestre em 1.984 comecei a instruir os novos Irmãos Aprendizes até a data de hoje. Confiante no ensinamento do aprendizado, então, instruindo os neófitos na Sala dos Passos Perdidos que o Irmão Aprendiz só pode assinar o referido Livro após a assinatura de sete Irmãos, quando de repente o Irmão Chanceler, hoje e Segundo Vigilante em 1.982 havia me complementado as explicações disse-me que o Irmão Aprendiz pode e deve assinar independente de assinaturas. Indaguei do Irmão Chanceler que lembro do fato por ter sido uma das primeiras lições que havia recebido dos amados Irmãos e o mesmo me disse que não lembrava. Procurei livros, rituais e fiz várias pesquisas onde nada encontrei. Poderia o amado Irmão dar-me uma luz? Então aprendi errado? Por favor, me tire essa dúvida.
Considerações:
Mera filigrana do Chanceler da época. Não existe qualquer hierarquia para assinatura no Livro de Presenças, já que neste existe sim espaço para que o assinante decline o seu grau simbólico.
Verdadeiramente o Chanceler só deve abrir o Livro no momento em que se certificar da existência de no mínimo sete Mestres na Sala dos Passos Perdidos, pois se constatar um número de Mestres inferior a sete, não existirá sessão em Loja aberta – uma Loja será aberta com a presença mínima de sete Mestres.
O que deve mesmo ser observado é que o Venerável, em qualquer circunstância, seja o último a assinar, fato que se recomenda que ele assine o Livro após estarem encerrados os trabalhos. Pode ocorrer que existam visitantes que não entrarão em família ou mesmo retardatários – estes firmam o seu “ne varietur” somente após ingressarem nos trabalhos.
Se o Venerável é o último que assina, então que “estória” é essa de hierarquia no rol de presenças da Loja? Um Venerável assina por último para constatar a lisura dos trabalhos ao mesmo tempo em que o procedimento evita “arranjos” para certas presenças “tenebrosas” que por ventura possam existir (arranjos para cálculo de presença).
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.062 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 31 de julho de 2013
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