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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 29 de março de 2024

DÚVIDAS

(republicação)
O Respeitável Irmão João dos Reis Neto, sem declinar o nome da Loja, GOB, Oriente de Brasília, Distrito Federal.
jreisneto@ig.com.br

1 - Como trabalhar na "PEDRA POLIDA" ou "PEDRA CÚBICA"? 

2 - Com qual instrumento? 

3 - Como receber três visitantes (Aprendiz, Companheiro e Mestre) que bateu na porta de uma Loja REAA, como Aprendiz e a Loja estava Trabalhando no Grau III?

Considerações:

Primeiramente gostaria de salientar que o termo “pedra cúbica” é o mais próprio no conceito doutrinário maçônico, dada à explicação de que o trato da obra está na elevação da construção por pedras justapostas. Assim a pedra cúbica se aplica melhor para o nivelamento e a aprumada. No meu entendimento uma pedra polida pode assumir diversas características de formato, todavia não próprias para a aplicação das ferramentas simbólicas.

Quem trabalha na Pedra Cúbica é o Companheiro, dado o simbolismo de aperfeiçoamento por aquele que aprendeu a desbastar a Pedra Bruta. Os instrumentos de trabalho do Companheiro no Rito Escocês Antigo e Aceito são o Maço e a Régua de 24 Polegadas (ver a alegoria do Companheiro). 

O Companheiro de idade mais apurada assenta a Pedra percutindo com o Maço o que em linhas gerais representa que pelo aprendizado ele não esfacela a pedra – note o primeiro trabalho do Companheiro com o Maço. 

Melhor evoluído ele pode também melhor medir o tempo para o aproveitamento e aperfeiçoamento do trabalho (Régua de 24 Polegadas). 

Ainda outros instrumentos de trabalho estão previstos e podem ser mais bem perscrutados nas cinco viagens na cerimônia de Elevação assim como no Painel do Segundo Grau (esse corolário está ligado diretamente aos cinco anos de aperfeiçoamento). 

Nesse sentido há então que se considerar que esse Grau é o mais genuíno da Maçonaria historicamente se comentando. 

Cabe aqui uma consideração. Alguns rituais brasileiros do Rito em questão apregoam a Régua de 24 Polegadas como instrumento de trabalho do Aprendiz. Há nesse procedimento um equívoco, pois a Régua é instrumento de trabalho do Primeiro Grau no Craft (inglês), ou da Maçonaria de vertente inglesa. 

Os objetivos são os mesmos, todavia o método doutrinário é outro. O Rito Escocês é de vertente latina (francesa). 

Em relação ao ingresso em Loja de Mestre após a abertura dos trabalhos (irmãos atrasados), o único que terá franqueado o ingresso obviamente será o Mestre. Havendo Cobridor Externo esse informará o grau de trabalho da Loja aos retardatários. Não havendo Cobridor Externo em qualquer situação somente se dá na porta a bateria universal (Aprendiz). 

Compete ao Cobridor Interno verificar pelos paramentos se os retardatários têm grau suficiente para adentrar. Não existe o repicar de baterias na porta. Baterias do Grau dadas da porta somente são praticadas quando o ritual assim determinar. 

Como não há institucionalização de atraso, a regra é bater como Aprendiz. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.064 - Florianópolis (SC) – sexta-feira, 02 de agosto de 2013

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