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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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sábado, 15 de agosto de 2020

A CAVERNA DE PLATÃO E A MAÇONARIA

A CAVERNA DE PLATÃO E A MAÇONARIA
Ir∴ Ricardo Martinez

A metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte maneira:

Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens ou IIr∴ comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.

A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.

As sombras na parede e os ecos na caverna: sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro.

A saída da caverna: sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.

A luz solar: a luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.

Mito da Caverna e a maçonaria, visto nos dias de hoje

Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que a maçonaria, representada por "IIr", tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, pois somos alimentados com o ego e a vaidade dos cargos, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição para levantar templos a virtude, pois estamos sendo distanciados da nossa Essência, deixando que a politica e outros interesses prevaleçam.

Os IIr∴ tem preguiça de pensar e estudar, com algumas poucas exceções. A preguiça tornou-se um elemento comum em nossa Fraternidade, estimulada pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam. A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados.

A política, a sociedade e a vida maçônica, deixaram de ser interessantes para os IIr∴ e cidadãos do século XXI que apenas vivem como se a própria vida tivesse importância maior que a preservação da Fraternidade e sociedade. As notícias falsas, as manipulações com Lives, que pouco proveito tem na maçonaria, a não ser para interesses políticos, estão enganando cada vez mais IIr∴ que não se prestam ao trabalho de checar a veracidade e a confiabilidade da fonte que divulga as informações, e qual o interesse, que se esconde nas sombras da caverna.

As redes sociais e as lives viraram verdadeiras vitrines do ego, que divulgam as informações e lives, que nada ajudam os IIr∴ na atualidade, mas que, superficialmente, sequer sabem a distancia entre os nossos ensinamentos e a superficialidade teórica de informações que não trazem benefícios para a Ordem. A ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada.

Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, soterrada na ignorância, presa na caverna como estavam os prisioneiros de Platão, é considerado persona non grata, sofrendo retaliações. Os escravos presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros, assim como as pessoas que estão presas na mídia, e no mar de informações, muitas vezes desinformantes, não percebem que são enganadas.

Vivemos na época do predomínio da opinião rasa, do conhecimento superficial, da informação inútil e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para a caverna da ignorância.

A Luz da nossa Essência, é a racionalidade e a própria verdade que, por mais que possa ser difícil de enxergar em um primeiro momento, é com ela que será possível obter um saber real sobre nossa Ordem o mundo.

Fonte: facebook

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