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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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sábado, 8 de agosto de 2020

PRIMEIRO VIGILANTE

PRIMEIRO VIGILANTE
(republicação)

Em 19/11/2015 o Respeitável Irmão Felipe Spir, Loja Lautaro, REAA, GOSC-GOB, Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo, solicita esclarecimento.
felipe.spir@gmail.com

Na ausência do Venerável Mestre nos trabalhos, o Primeiro Vigilante assume. Pode ele presidir decisão da Loja a respeito de projetos a serem votados na Poderosa Assembleia? Ou tem que ser Mestre Instalado? Caso não possa como devem ser considerados os Trabalhos?

CONSIDERAÇÕES:

Por uma questão de prudência e bom senso o ideal, conforme a importância do assunto a ser discutido e votado, seria que estivesse presente o Venerável de Ofício.

Em tese, cada caso é um caso e precisa ser previamente e minuciosamente analisado.

Sob o ponto de vista legal dessa questão eu entendo (é a minha opinião, portanto não a considere laudatória) que se está legalmente previsto um substituto do Venerável pela sua ausência precária, ele (o substituto) teria normalmente competência para resolver assuntos sem a presença do titular.

Também nunca é demais lembrar que uma decisão oriunda de discussão e votação é declarada aprovada por maioria simples alcançada pelo exercício do voto dos integrantes do quadro da Loja e não exclusivamente do Venerável ou do seu substituto legal.

Quanto a vossa colocação no tocante ao título honorífico do Mestre Instalado isso não influi em nada, embora muitos queiram dourar a pílula dando poderes que genuinamente não existem para a categoria dos Instalados.

Ora, precisamos aprender que Instalação legitimamente é sinônimo de posse nesse caso, daí um Mestre Instalado é aquele que é empossado na cadeira do dirigente da Loja. Cumprido o seu tempo no mandato ele é simplesmente um Ex-Venerável que, por deferência ao cargo exercido, tem assento no Oriente, porém abaixo do sólio.

Insisto e repito: Mestre Instalado não é Grau em lugar algum do mundo. É sim um título distintivo.

Em se tratando do REAA, cuja instalação nos moldes como a conhecemos é produto de enxertia (já derramei rios de tinta escrevendo sobre o assunto), o Mestre Instalado nada mais é do que um Ex-Venerável que tem ainda o ofício de suprir a ausência precária do Venerável nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação isso porque o título é necessário para o uso da Espada Flamejante nas respectivas sagrações caso o substituto legal (Vigilante) não seja possuidor ainda do título de Mestre Instalado.

Assim, no que se reporta a vossa questão sobre ser um Mestre Instalado o substituto precário na ocasião, não faria diferença alguma.

Quanto à consideração “justa e perfeita” para a sessão, eu entendo que se o substituto foi legal e o Orador assim considerou ao ponto de ter deixado a sessão transcorrer até o seu final, não há o que discutir.

Dando por concluído, eu penso que a Loja deva antes prever situações que possam envolver discussões e dúvidas futuras como é o caso dessa questão. Como a prudência é a mãe de todas as virtudes, em se prevendo a possibilidade dessas situações, melhor mesmo é tentar antes de realizar a sessão se prevenir para evitar o aparecimento de fatos questionáveis no futuro.

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.111– Florianópolis(SC) - quarta-feira, 13 de julho de 2016

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