1.Não compete ao Maçom buscar honrarias; compete-lhe merecê-las e abrir mão delas reconhecendo que mais vale ser lembrado do que agraciado. A lembrança é eterna, a honraria é temporária.
2.Não compete ao Maçom escolher cargos na Ordem ou nas Lojas, candidatando-se a estes, compete-lhe aguardar o momento em que os Irmãos reconheçam nele as qualidades para indicação; compete-lhe após escolhido exercê-los com zelo e responsabilidade, reconhecendo que no cargo torna-se naturalmente Mestre dos que dirige e sabendo que, um dia, voltará e será por eles dirigido.
3.Não compete ao Maçom habitar palácios; compete-lhe fazer de sua habitação um templo à Glória do GADU, reconhecendo que no Templo do Senhor do Mundo não há pompa, luxo, futilidade, arrogância, vaidade, orgulho. Perante o GADU temos todos a mesma estatura!
4.Não compete ao Maçom criticar o Irmão; compete-lhe carinhosamente mostrar-lhe o caminho que o leva ao coração da Ordem, ou o caminho de retorno ao mundo profano, caso este lhe seja mais apropriado.
5.Não compete ao Maçom criticar a Loja que o abriga; compete-lhe lutar incansavelmente até convencer seus Irmãos ou ser convencido por eles.
6.Não compete ao Maçom construir e manter obras assistenciais; compete-lhe garantir o funcionamento da máquina do Estado, responsável pelo cumprimento dessas obrigações.
7.Não compete ao Maçom construir e manter hospitais; compete-lhe assegurar que todos tenham acesso à saúde.
8.Não compete ao Maçom construir e manter escolas; compete-lhe assegurar que as existentes formem adequadamente os homens de amanhã.
9.Não compete ao Maçom imobilizar-se e omitir-se frente à injustiça e a desobediência legal, mentira e simulacro; compete-lhe mobilizar todas as forças de que dispõe para erradicá-las definitivamente do meio maçônico e da sociedade profana.
10. Não compete ao Maçom ser conduzido; compete-lhe conduzir a humanidade. Isto tudo porque não compete ao Maçom tão somente fazer caridade; compete-lhe agir para que ela não seja mais necessária. (Recebido via email do irmão Edgar Bedendo, de Paranavaí- Pr.)
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