Ir∴ Valdemar Sansão - SP
Uma Loja Maçônica é tão boa quanto o elo mais fraco da sua corrente de Irmãos.
Maçonaria– Ordem Universal é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana.
É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à Pátria, à Família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela Filosofia, Ciências e Artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal.
A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo.
A Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosa, quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, que restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional.
A Maçonaria, além de combater a ignorância, impõe o seguinte programa:
a)- obedecer às leis democráticas do País;
b)- atender aos ditames da honra;
c) - agir dentro dos princípios da Justiça;
d) - amar fraternalmente ao próximo;
e)- trabalhar pelo aprimoramento moral do homem.
Proclama, também, entre outros, os seguintes princípios:
- amar a Deus, à Pátria, a Família e a Humanidade;
- praticar a beneficência de modo discreto;
- praticar a solidariedade, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;
- defender os direitos e as garantias individuais;
- considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
- exigir de seus membros boa reputação moral, cívica. Social e familiar, para aperfeiçoamento dos costumes;
- exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar à verdade, a moral, a paz e o bem estar social;
- lutar pelo princípio de equidade, dando a cada um, de acordo com sua capacidade, obras e méritos, o que for justo;
- combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.
Os ensinamentos maçônicos ensejam a seus membros dedicarem-se à felicidade de seus semelhantes, não somente pela Razão e Moral lhes imporem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz Irmãos. (da Constituição da GLESP ).
Loja e seu significado – A palavra Loja significa o lugar onde os maçons se reúnem. A Loja é também o todo: a casa, o pavimento onde são realizadas as reuniões, o Templo, lugar ornado e ornamentado segundo o grau e o rito, a área administrativa de reuniões informais, recreação, lazer, biblioteca, enfim, esta multiplicidade de ações que envolvem o cotidiano de uma Escola de homens que procuram e buscam a verdade. Mas a Loja não é somente o espaço físico, é, fundamental e principalmente, o espiritual e o cósmico, formados pelo conjunto de seus membros na conjugação dos nobres e elevados princípios. Ela é o Templo onde, pela inspiração do Grande Arquiteto do Universo, desenvolvem-se trabalhos de profusão de fé, caridade, justiça e verdade. O Templo só poderá ser utilizado única e exclusivamente para fins maçônicos ou correlatos.
Loja Justa e Perfeita - o título Justa e Perfeita designa uma Loja e é sua base fundamentalista. Ela recebe este título logo que é inaugurada, instalada e sagrada, acrescido do nome distintivo e organizacional que a identifique numa postulação eletiva e democrática de seus fundadores e/ou constituidores: de uma pessoa ilustre que tenha, passado maçônico expressivo; de uma virtude, como fidelidade, fraternidade, democrática etc.; de símbolos maçônicos, como Estrela Ardente, Luz do Oriente, Coluna Maior etc.; de posições positivistas, como Ordem e Trabalho, Ordem e Progresso, Trabalho, Ordem e Progresso, Trabalho e Saber etc., ou referente a datas marcantes na vida das nações, como 7 de setembro, 15 de novembro etc.
Fundação de Loja - a fundação de Loja deve ser feita por 7 (sete) ou mais Mestres Maçons, sendo pelo menos um Mestre Instalado, com a participação facultativa de Aprendizes e Companheiros, satisfeitas as exigências legais.
No prazo de até 12 meses da concessão da Carta Provisória e possuindo a Loja em seu quadro o mínimo de 15 membros, dos quais 7 (sete) Mestres poderá requerer à Grande Loja sua Carta Constitutiva Definitiva, depois da regularização de seus estatutos. Não satisfeitas as exigências, a critério do Grão-Mestre, poderá ser cassada a Carta Provisória.
Regularidade – Regular é sinônimo de legitimidade; diz-se regular o maçom que está em dia com os seus compromissos perante a sua Loja; regular é uma Loja que está filiada a um Poder Central e que cumpre com todas as suas obrigações administrativas. Regular é a Potência Maçônica que cumpre as Regras Internacionais das demais Instituições congêneres e que possui o reconhecimento de todas as demais Potências Internacionais.
Regular é sinônimo de obediência, de cumprimento dos preceitos que aceitou a Loja ao receber usa Carta Constitutiva; do cumprimento do maçom de seus deveres. A Regularidade Maçônica faz com que todos os filiados de uma potência regular estejam amparados espiritualmente e reconhecidos por toda a Fraternidade Universal.
Uma Loja que surge espontaneamente, formada por um grupo de maçons separados de suas Lojas mãe e que obviamente não é Regular, pode adquirir a sua Regularidade por meio de um processo administrativo junto a Potência que jurisdiciona o território onde está instalada. Por sua vez, o maçom irregular pode adquirir sua regularidade uma vez que preencha as exigências administrativas da Potência Regular a que desejar filiar-se.
A rigor, o maçom não pode visitar e assistir aos trabalhos de uma Loja irregular.
Regularização – Ato pelo qual uma Loja dá caráter de regularidade a um Maçom iniciado fora de uma Loja, ou em Loja Irregular ou ainda em outra Potência. Neste caso procede-se, como na Iniciação, com expedição de sindicâncias e escrutínio secreto. É também o nome que se dá para que possa voltar à atividade um Maçom há muito inativo.
É também um ato pelo qual é reconhecida e filiada a uma Potência uma Loja instalada sob os seus auspícios e procedente de outra Potência.
A regularização é concedida depois de processo devidamente instruído e está sujeita às mesmas formalidades que a constituição de uma nova Loja. Em ambos os casos, as regras para a regularização constam das Constituições e dos Regulamentos Gerais de cada Potência que, neste particular, diferem muito entre si.
A regularização competirá ao Grão Mestra a que a Loja estiver subordinada.
Fonte: JBNews - Informativo nº 248 - 03.05.2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário