Autoria – *Laurindo R. Gutierrez e **Osni A. Lopes
As Lojas simbólicas, são escolas para a formação do homem vulgo, ensinando a filosofia da Ordem e seus nobres princípios. Antes das reuniões semanais, são ministradas instruções básicas pelos preceptores nos graus de Aprendiz e Companheiro que serão a base para toda vida maçônica dos iniciados. Recebo frequentemente pedido de companheiros, querendo saber em que loja haverá sessão do Grau 2, para que possam cumprir interstício, indo a uma sessão desse grau. Interessante é que sua Loja, ela mesma, não tem sessão no Grau de Companheiro. Filosoficamente dedicado ao Trabalho, é tratado (destratado) como um grau de transição. Já o Mestre não tem instrução alguma, e, sessões do 3º Grau são uma raridade. Sessão de Mestre, praticamente, só existe a de Finanças. Em geral não há planejamento, e as sessões se tornam quase burocráticas, vazias e pouco atraentes, o que talvez explique a evasão de muitos irmãos.
Não se pode culpar a diretoria ou o Venerável, pela falta de tempo para estudos e discussões de assuntos importantes, pois a ritualística tem que ser cumprida, com as demoradas leituras de pedidos de informação de outras lojas, pedidos de ajuda, consultas das corporações filosóficas, propostas de candidatos à iniciação, certificado de visitas, agradecimentos, etc . Não fosse o ágape fraternal, um momento descontraído e de fraterna união entre os irmãos, algumas Lojas teriam até dificuldade em manter de pé, suas Colunas, já que não consegue fazer sessões motivadoras.
Como resolver essa questão? Em 1.884, em Londres surgiu uma alternativa; uma Loja de Pesquisas Maçônicas, que se propunha a instruir todos os maçons. A primeira Loja de Pesquisas Maçônicas, a QUATUOR CORONATI nº 2076 - foi fundada na Inglaterra por nove maçons, a saber: Sir C. Warren, W Rylands, R. F. Gould, Rev. A. Woodford, Sir W. Besant, J. P. Rylands, Major S. Pratt e W. James. Esses irmãos queriam uma Loja dedicada aos estudos e à pesquisa maçônica, que não havia na Loja Mãe, já naquele tempo. Vemos que a Pesquisa Maçônica é coisa antiga, mas, ainda pouco difundida no Brasil. Nos tempos modernos da internet, da vida profissional Online, de dois empregos (ou de nenhum) e da falta de tempo para a família, com uma única sessão mensal, as Lojas de Pesquisas podem ser um caminho alternativo, para muitos irmãos. Essas Oficinas de Pesquisas, parece, são vistas com certo desinteresse pelos maçons, especialmente pelos Veneráveis. Um deles me disse que essas são Lojas criadas para o comodismo dos maçons mais velhos.
Talvez por não conhecerem seu trabalho e a variedade dos temas ali abordados, em sessões cujo objetivo é o estudo aprofundado, não dão a Elas, importância. O olhar desconfiado dos irmãos em relação a esse tipo de trabalho maçônico, atrasa o crescimento das Lojas de Pesquisas, que trabalham com um quadro pequeno, embora aceitem maçons de todos os ritos e graus em suas reuniões ritualísticas. Dada a importância do trabalho de pesquisa, os Veneráveis poderiam cobrar dos Aprendizes e Companheiros pelo menos uma visita à elas como condição para ascender aos Graus. Os Grão Mestres deveriam incentivar a criação dessas Lojas em orientes com mais 200 mil habitantes, para impulsionar o desenvolvimento da Maçonaria. Pelo trabalho que faz, Lojas de Pesquisa deveriam ser consideradas “supra potências”, podendo filiar maçons das Três Obediências, trabalhando sòmente com Pesquisas Maçônicas. As Lojas de Pesquisas, desejam apenas oferecer instrução e conhecimento para os irmãos que querem aprender um pouco mais. Estimular o estudo da arte secular, tratar da cultura em geral e desenvolver a pesquisa maçônica. Eis aqui, para que servem as Lojas de Pesquisas Maçônicas.
*Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil e Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
** Loja Maçônica Fraternidade Londrinense
As Lojas simbólicas, são escolas para a formação do homem vulgo, ensinando a filosofia da Ordem e seus nobres princípios. Antes das reuniões semanais, são ministradas instruções básicas pelos preceptores nos graus de Aprendiz e Companheiro que serão a base para toda vida maçônica dos iniciados. Recebo frequentemente pedido de companheiros, querendo saber em que loja haverá sessão do Grau 2, para que possam cumprir interstício, indo a uma sessão desse grau. Interessante é que sua Loja, ela mesma, não tem sessão no Grau de Companheiro. Filosoficamente dedicado ao Trabalho, é tratado (destratado) como um grau de transição. Já o Mestre não tem instrução alguma, e, sessões do 3º Grau são uma raridade. Sessão de Mestre, praticamente, só existe a de Finanças. Em geral não há planejamento, e as sessões se tornam quase burocráticas, vazias e pouco atraentes, o que talvez explique a evasão de muitos irmãos.
Não se pode culpar a diretoria ou o Venerável, pela falta de tempo para estudos e discussões de assuntos importantes, pois a ritualística tem que ser cumprida, com as demoradas leituras de pedidos de informação de outras lojas, pedidos de ajuda, consultas das corporações filosóficas, propostas de candidatos à iniciação, certificado de visitas, agradecimentos, etc . Não fosse o ágape fraternal, um momento descontraído e de fraterna união entre os irmãos, algumas Lojas teriam até dificuldade em manter de pé, suas Colunas, já que não consegue fazer sessões motivadoras.
Como resolver essa questão? Em 1.884, em Londres surgiu uma alternativa; uma Loja de Pesquisas Maçônicas, que se propunha a instruir todos os maçons. A primeira Loja de Pesquisas Maçônicas, a QUATUOR CORONATI nº 2076 - foi fundada na Inglaterra por nove maçons, a saber: Sir C. Warren, W Rylands, R. F. Gould, Rev. A. Woodford, Sir W. Besant, J. P. Rylands, Major S. Pratt e W. James. Esses irmãos queriam uma Loja dedicada aos estudos e à pesquisa maçônica, que não havia na Loja Mãe, já naquele tempo. Vemos que a Pesquisa Maçônica é coisa antiga, mas, ainda pouco difundida no Brasil. Nos tempos modernos da internet, da vida profissional Online, de dois empregos (ou de nenhum) e da falta de tempo para a família, com uma única sessão mensal, as Lojas de Pesquisas podem ser um caminho alternativo, para muitos irmãos. Essas Oficinas de Pesquisas, parece, são vistas com certo desinteresse pelos maçons, especialmente pelos Veneráveis. Um deles me disse que essas são Lojas criadas para o comodismo dos maçons mais velhos.
Talvez por não conhecerem seu trabalho e a variedade dos temas ali abordados, em sessões cujo objetivo é o estudo aprofundado, não dão a Elas, importância. O olhar desconfiado dos irmãos em relação a esse tipo de trabalho maçônico, atrasa o crescimento das Lojas de Pesquisas, que trabalham com um quadro pequeno, embora aceitem maçons de todos os ritos e graus em suas reuniões ritualísticas. Dada a importância do trabalho de pesquisa, os Veneráveis poderiam cobrar dos Aprendizes e Companheiros pelo menos uma visita à elas como condição para ascender aos Graus. Os Grão Mestres deveriam incentivar a criação dessas Lojas em orientes com mais 200 mil habitantes, para impulsionar o desenvolvimento da Maçonaria. Pelo trabalho que faz, Lojas de Pesquisa deveriam ser consideradas “supra potências”, podendo filiar maçons das Três Obediências, trabalhando sòmente com Pesquisas Maçônicas. As Lojas de Pesquisas, desejam apenas oferecer instrução e conhecimento para os irmãos que querem aprender um pouco mais. Estimular o estudo da arte secular, tratar da cultura em geral e desenvolver a pesquisa maçônica. Eis aqui, para que servem as Lojas de Pesquisas Maçônicas.
*Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil e Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
** Loja Maçônica Fraternidade Londrinense
Muito interessante e oportuno vossas colocações, que são, mesmo muito não queiram ver, uma realidade - o descaso com a instrução, que é o sentido maior da Ordem.
ResponderExcluirExcelente peça! Qual rito o Irm:. considera ser o melhor para ser praticado numa Loja de Pesquisa?
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