CADEIA DE UNIÃO
Ir∴ Marcelo Guimarães Lopes
Introdução:
Significado Etimológico:
CADEIA: do Lat. catena. Corrente formada por anéis ou elos
metálicos; algemas de condenado; grilhões; lugar de prisão; cárcere;
Servidão; sujeição; série de objetos semelhantes ligados consecutivamente um a
um.
QUÍMICA: reação em cadeia reação química ou reação nuclear
que se propaga controlada ou incontroladamente aos átomos vizinhos por ação da
energia e de produtos nela gerados.
- alimentar: seqüência de organismos pertencentes a um
ecossistema em que cada elo (organismo) da cadeia se alimenta e ganha energia
do elo que o precede e são alimento e fonte de energia para o elo que o segue.
UNIÃO: do Lat. union. ato ou efeito de unir; junção; união de
duas ou mais coisas ou pessoas; adesão; contacto; acordo; pacto, aliança;
casamento; concórdia.
Consiste na formação de um círculo no centro do Templo, com
os obreiros dando-se as mãos, braços cruzados, o direito sobre o esquerdo,
calcanhares unidos e a ponta dos pés tocando nas pontas dos pés dos irmãos de
ambos os lados. O V∴ M∴ está ladeado pelos IIr∴ Orador à sua direita e
Secretário à sua esquerda, a sua frente ficará o M∴ Cer∴ ladeado pelos VVig∴ será formada sempre depois do encerramento ritualístico dos trabalhos, visto
que não faz parte do ritual.
A PALAVRA SEMESTRAL:
Depois de formada a Cadeia de União, a transmissão da
palavra será iniciada pelo V∴ M∴ dando-a no ouvido dos IIr∴ Orador e
Secretário até chegar ao M∴ Cer∴, que a recebe nos 2 ouvidos. Deixando em
seguida o seu lugar, mantendo-se com cuidado o elo entre os VVig∴, vai
comunicá-la ao V∴ M∴ que, verificando a correção dirá: - A Palavra está Correta.
HISTÓRIA:
O uso da Palavra Semestral foi introduzida em 23 de agosto
de 1773, em Cadeia de União, na qual faziam parte 81 OObr∴ Numa oficina em que
a decoração da abóbada registrava 81 estrelas. Foi um cerimonial pomposo
realizado na casa “Folie-Titon” na Rua Montreuil, bairro de Saint Antoine em Paris, quando
tomava posse Louis Philipe de Orleans como Grão-Mestre da Ordem Maçônica da
França.
Hoje ela é concedida pela CMSB e observada em todo o
território nacional. Ela é transmitida pelo Sereníssimo Grão Mestre,
cryptografada, a todos os VV∴ M∴ das Lojas jurisdicionadas. Depois de
decifrá-la usando seus conhecimentos maçônicos e transmiti-la em Cadeia de
União incinera a mesma na presença dos IIr∴
Como costuma acontecer na Ordem, onde os enxertos
incorporados são comuns, com o tempo apareceram mais usos da Cadeia, tais como
orações, invocações durante sua ritualística, em favor de Irmãos ou parentes de
Irmãos enfermos ou falecidos; pelas pompas fúnebres, sendo que a Cadeia de
União é formada até em cemitérios, ao redor do esquife, quando o Irmão falecido
está para baixar ao túmulo. Também é usada quando há desavença entre dois
Irmãos do Quadro, quando todos sabemos que o melhor caminho seria um Conselho
de Família e nunca uma Cadeia de União.
A ENERGIA: (Do gr. enérgeia, «energia», pelo lat. energía-,
«id.») FÍSICA capacidade de produzir trabalho; força; vigor, firmeza.
A energia interna, cujo símbolo é U, define-se como sendo a
soma das energias cinéticas dos átomos e moléculas que se encontram no interior
de um sistema e das energias potenciais associadas às suas mútuas interações,
isto é, é a energia total contida num sistema fechado.
A energia interna de um sistema depende apenas do estado
físico deste, pelo que não inclui a energia cinética, a energia potencial, as
suas energias nucleares ou outras energias intra-atômicas do próprio sistema,
isto é, da fronteira entre o sistema e a sua vizinhança.
A energia interna absoluta de um sistema num dado estado não
pode ser medida diretamente. É sim possível observar o seu aumento ou
diminuição, dependendo do trabalho que faça ou receba o sistema ou do calor que
ganhe ou perca.
A grandeza que traduz este aumento ou diminuição é a
variação da energia interna, cujo símbolo é DU. Para um sistema fechado, a variação
da energia interna é igual ao calor absorvido pelo sistema através da sua
fronteira (Q), menos o trabalho realizado pelo sistema sobre a fronteira (W).
O SIMBOLISMO
Há, em Magia, palavras de pronunciação perigosa; há também
ritos maçônicos aos quais será melhor não nos associarmos quando não temos
plena consciência do seu poder oculto. O tema da "Cadeia de União" é
um desses que, apesar da sua aparente simplicidade, encarna uma das figuras
mais complexas do Ritual, no sentido em que implica "entrelaçamentos
secretos" que ultrapassam largamente a simples idéia de União no sentido
simbólico. Do mesmo modo que, no plano físico, ao pretender estudar a qualidade
de uma corrente metálica, o engenheiro terá que se preocupar com o número dos
seus anéis, o seu encadeamento, o metal que os compõe, a sua secção e
curvatura, para se entrar no sentido profundo da nossa "Cadeia de
União", é necessária uma apropriação dos seus componentes, para
integrá-los numa síntese simbólica irrefutável.
Os principais elementos de que nos ocuparemos serão, assim:
- O círculo que forma a Cadeia, obrigatoriamente fechado.
- A polaridade, posta em evidência pelo cruzamento dos braços.
- O terceiro seria a mão, que detém um papel ativo na
formação da Cadeia.
POLARIDADE:
Polaridade em eletrônica, provém do inglês polarity, é a
condição elétrica que determina o sentido, no qual uma corrente elétrica tende
a circular. Geralmente aplicada a baterias e outros componentes eletrônicos de
corrente contínua. Também considera-se polaridade a qualidade de cargas
elétricas opostas, sendo uma negativa e outra positiva. Em magnetismo,
considera-se a polaridade sendo a qualidade de pólos magnéticos opostos, Norte
e Sul respectivamente.
MAGNETISMO:
O nome de magnetismo resultou do nome de Magnésia, cidade da
Ásia Menor (onde hoje é a Turquia), onde existia na Antiguidade um minério
chamado magnetite (também chamada pedra-ímã ou pedra magnética) que possuía a
propriedade de atrair objetos ferrosos à distância (sem contato físico).
O CÍRCULO MÁGICO:
O fato de que o rito da "Cadeia de União" é a
dinamização, a tomada de ação do princípio sugerido pela corda que serpenteia
nos 3 lados da Loja, ligando a coluna J à coluna B, sem contudo as unir. Torna-se,
assim, indispensável compreender, à partida, a mensagem muda dessa corda de nós
abertos, nas suas relações com o conceito arcaico de "laço", de
serpente protetora, do nó cerrado que se torna laço e enfim das suas borlas
terminais: teremos assim sondado em profundidade o valor e a força de um
"rito constrangedor, que envolve o indivíduo e a coletividade". Desta
forma, se a simbolismo da corda se assemelha ao da serpente que, fechada sobre
si própria, com a cauda na boca, transmite a Luz e encarna o Sol; de corpo
esticado e cabeça pendente, toma o papel do ceptro mágico egípcio, arquétipo da
iniciação libertadora - patente na simbólica Serpente do Éden. Os nós lassos
indicam um sentido evolutivo: a divindade ligante é vencida pelo Conhecimento;
a coação dogmática não consegue já fechar a sua rede.
O LAÇO DO AMOR E A SOLIDARIEDADE
O iniciado, se for bom entendedor da Arte, aceitará a
submeter-se voluntariamente às regras tradicionais da Ordem a que, de livre
vontade, pediu adesão. Ele possui a liberdade do Maçom livre, numa Loja livre, mas conhece o
relativismo da Liberdade. Sentirá honra em fazer respeitar os princípios
adotados pela maioria, e também em fazê-los cumprir, junto dos seus pares. O
laço do Amor é a imagem da Solidariedade. Esta imagem é espantosamente
explicitada pelo nó Isíaco, análogo à "lemniscata" do primeiro arcano
do Tarot, signo expressivo do movimento contínuo, dos "circulus
vitae", da interação constante das radiações, do movimento perpétuo, tanto
da matéria como das galáxias. A Matemática adotou-o como signo do infinito. Na
boa tradição do Rito Escocês, simbolizando em parte a separação do neófito
relativamente à sua Mãe, em cujo útero se encontrou, previamente, em reflexão,
e de onde saiu com uma corda ao pescoço - vestígios do seu cordão umbilical
agora quebrado - o neófito é colocado no centro da Cadeia de União, que forma
um círculo à sua volta - verdadeira Cadeia de defesa - porque de cada vez que,
na magia e nas artes, se encontra uma corda em torno de qualquer coisa, há uma
intenção de defesa da coisa circunscrita e de separá-la de todas as influencias
exteriores (e não deriva a palavra Templo do verbo grego "separar").
3 OUROBOROS
É a razão pela qual o rito da "Cadeia de União"
consiste na formação de um anel completo, enquanto que a sua homóloga - a corda
denteada que contorna parcialmente o Templo - não constitui um círculo fechado,
quedando-se, de um lado, na coluna B, e do outro, na coluna J. De fato, as
colunas não precisam de estar ligadas por uma corda para fechar o círculo. O
círculo é o Universo, o Infinito, como a Loja se estende a todas as direções,
do Nascente ao Poente, do Norte ao Sul, do Zênite ao Nadir. No seu trabalho
sobre o Deus ligante e a simbólica dos nós, Mircea Eliade diz-nos que "o
cosmos é em si mesmo concebido como um tecido, como uma enorme rede". É
também significante a utilização de nós,cordéis e anéis nos rituais nupciais.
De entre os símbolos mais expressivos que se nos oferecem à meditação,figura o
“Ouroboros", a serpente que, ao morder a cauda, forma um círculo.
Ora a serpente leva-nos imediatamente a pensar na da Gênese,
Shaton, que tentou Eva, sugerindo-lhe que comesse o fruto proibido. O primeiro
casal vivia no Jardim do Éden, alimentando-se de frutos que cresciam
espontaneamente. Neste casal não havia desejo. Foi portanto a serpente que o
despertou, e com ele o Amor. A serpente foi o primeiro Iniciador e não o vil
tentador astuto e desonesto que a exegese religiosa nos apresenta, maldito pelo
Criador. Deveria assim ser glorificada pela Humanidade. A tentação de Eva não
se deve à sua maior fragilidade, mas sobretudo à sua grande sensibilidade e
receptividade, à sua imaginação intuitiva. Adão, cujo nome significa
"terra ou barro vermelho", era um sujeito mais racional, mais "pesado",
mais tímido, talvez. É porque a nossa "mãe" - Eva - escutou a
serpente, que a Humanidade entrou na via do Conhecimento, encetou o seu
processo de emancipação, de evolução. Nos templos gregos via-se frequentemente
a figuração do Ouroboros. Simbolizava a vida em geral, no que ela tem de
indestrutível e de eterno, pelo seu eterno recomeço. Nas procissões dos
Mistérios de Eleusis, as cesteiras ligavam romãs (símbolo da solidariedade e da
fraternidade), espigas de trigo (mito gregário da regeneração) e uma serpente,
imagem da vida regenerada. (sobre o mito da serpente, aconselha-se a leitura do
conto esotérico "A Serpente Verde", do nosso Ir.'. Goethe).
No Templo, como referido, a corda denteada contorna apenas
em três lados o painel de Loja. Esta deve, de fato, manter-se em contacto com o
mundo exterior: não se abrem 3 janelas da câmara de Comp.'.- Mas no quarto
lado, o do Ocidente, nenhum ser, nenhum espírito se pode introduzir, porque a
energia contida entre as duas colunas de polaridade contrária forma uma barreira
intransponível para os não iniciados. Estes encontrariam aí, de qualquer modo,
sob os seus passos, o pavimento mosaico, em que inadvertidamente tropeçariam.
Na "Cadeia de União" é um magnetismo dinâmico que se vai desenvolver,
pelo fato de se constituir de seres vivos. Nas sessões brancas (adoção,
reconhecimento conjugal, etc.), a cadeia forma-se segundo uma roda infantil, de
mãos dadas, em que toda a idéia metafísica e esotérica é excluída: trata-se
apenas de um testemunho de amizade e de união. Mas na cadeia ritual, em que os
braços cruzados ligam à mão direita com a mão esquerda, desenvolve-se uma força
magnética. Em 1932 (e.'. v.'.), Jacqueline Chantereine e o Dr. Camille Savoire,
detectaram no interior e em torno do organismo humano, movimentos turbilhónicos
e ondulatórios. Estes últimos são produzidos, para além de causas patológicas,
por energias radiantes provenientes de tudo o que nos envolve: ação cósmica,
por um lado, essencialmente proveniente da energia solar, à qual se junta a da
Lua e dos restantes astros. A resultante destas ações energéticas traduz-se sob
a forma de um turbilhão que penetra pelo lobo anterior da hipófise, para
terminar no dedo grande do pé direito.
Uma outra fonte, não menos importante, é a força energética,
dita "telúrica", que se manifesta sob a forma de uma corrente inversa
da precedente, e portanto ascendente, penetrando pelo dedo pequeno do pé
esquerdo, para se escapar pelo topo do crânio, contornando a precedente para
formar uma figura semelhante ao "Caduceu" (o Caduceu é uma vara de
louro de oliveira, com duas serpentes enroladas em sentido inverso, que era
atributo de Mercúrio, e símbolo da polaridade e da paz). Estas duas serpentes
entrelaçadas, transformam-se nos "laços de Amor" da corda denteada.
Daqui a analogia com a Cadeia de União, em que o braço direito, positivo, passa
por cima do esquerdo, negativo, para contatar com a mão esquerda do vizinho,
formando uma cadeia de "pilhas em tensão", em que se reúne o eletrodo
positivo de cada um dos elementos ao eletrodo negativo do seguinte, por forma a
que a força eletromotriz resultante seja "n" vezes superior à de um
só elemento. Isto não é uma imagem, é uma realidade, que desenvolverá ao máximo
a agregação das forças psíquicas da Loja, dirigidas para um mesmo objetivo.
Individualmente somos fracos, isolados e falíveis. Quando o
Ven.'. M.'., antes do encerramento dos trabalhos, evoca a união de todos os
Maçons, quando as nossas mãos (nuas, sem luvas, para que a corrente circule) se
juntam numa verdadeira Cadeia de União, parece que um sopro mágico se introduz
no Templo. Logo que a Cadeia se forma, o movimento ascendente e descendente dos
braços, três vezes repetido, lembra simbolicamente o ondular da serpente
cósmica, de que a Cadeia é uma imagem energética. A quebra da Cadeia deverá ser
lenta e suave, para que a força de cada um se estabilize no seu circuito
fechado. A Cadeia de União é, assim, a simbólica solar posta em ação, na sua
expressão mítica. Precedida por uma pequena invocação, proferida pelo Ven.'.
M.'., no sentido das preocupações e aspirações gerais e particulares da Loja,
da Obediência e da Humanidade, a Cadeia de União é o corolário obrigatório das
sessões de trabalho em Loja.
PARANORMALIDADE:
Sensitivo:
Em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em
regime de «circuito fechado», na atenção profunda, carreia consigo agentes de
percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para
além do corpo físico, no estado natural de vigília.
O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos
centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles
configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da
vontade, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais.
E como é fartamente compreensível, se os companheiros
desencontrados ou encarnados da operação a realizar não guardam entre si os
ascendentes da harmonização necessária, claro está que a onda mental do
instrumento mediúnico somente em circunstâncias muito especiais não se deixará
influenciar pelos elementos discordantes, invalidando-se, desse modo, qualquer
possibilidade de êxito nos tentames empreendidos.
Paranormalidade
Os Irmãos que trouxeram a Cadeia de União para a Maçonaria,
tão somente com uma finalidade, não poderiam supor que, atualmente, à luz da
Parapsicologia Moderna, ela poderia ter tantos desdobramentos por causa da
energia psíquica que esta Cadeia pode armazenar, quando os Irmãos que a compõem
de mãos dadas passam este fluxo de um para outro.
Está comprovado cientificamente que certos indivíduos
sensíveis, chamados de sensitivos, dotados médiuns, etc., podem, entre outros
talentos do inconsciente, ter o dom de curarem enfermos. Entre os vários tipos
de cura, tem o da imposição das mãos. O sensitivo toca o doente na parte
afetada, ou então com as mãos a certa distância, apontadas para o enfermo, como
que emanando uma energia estranha.
Esta energia chama-se energia psíquica. Tem vários nomes,
mas a chamaremos de telergia. Ela é de origem extra-sensorial e as mãos, no
caso, são o caminho ou canal pelos quais a dita energia fluirá do emissor para
o receptor. O comando sempre será mental.
Ora, se tal situação ocorre e é comprovado pela Ciência, não
totalmente, diga-se de passagem, está mais que claro que ao se formar uma
Cadeia de União com os Irmãos usando as mãos para se unirem, alguma energia, em
maior ou menor quantidade, passará de um Irmão para o outro.
A Cadeia de União, sendo uma corrente fechada, não resta a
menor dúvida que quando formada é uma bateria de energias psíquicas somadas.
Quando dirigida ou canalizada para um fim determinado, o
qual geralmente é em favor de um Irmão enfermo, se este como receptor for
também um sensível, ele até saberá que em tal dia, em tal hora, foi feita, em
seu favor, uma corrente de bom augúrio, de pronto restabelecimento. Ressalte-se
que os votos de boa saúde são sempre feitos via mental.
Este mesmo princípio ocorre nas chamadas correntes que
orações de grupos adeptos de várias religiões vêm praticando cada vez mais na
atualidade em favor de enfermos.
Poder-se-ia argumentar que estamos raciocinando como se
todos os Irmãos que fazem parte de uma Cadeia de União sejam paranormais.
Acontece que todos nós temos esta energia psíquica. Ela é
universal. Algumas pessoas têm o potencial de exteriorizá-la “visivelmente”. Os
indivíduos que, por um dom do G:.A:.D:.U:. têm uma abertura maior entre o
consciente e o inconsciente são os causadores dos fenômenos parapsicológicos,
chamados de paranormais.
Esta telergia não depende do espaço-tempo, nem dos nossos
sentidos. Ela é extra-sensorial. A Ciência, sem querer sugerir abertamente, nos
dá a entender que esta energia provém de algo além do nosso conhecimento
físico.
Ela provêm do nosso Espírito, ou Alma, como queiram.
FÉ: do Lat.
fide, confiança. crença religiosa;crença, convicção em alguém ou alguma
coisa; convicção;firmeza na execução de um compromisso; crédito;confiança;intenção;dar -: dar tento, acreditar,
ver;empenhar a -: dar a palavra;fazer -: outorgar certeza;
Ritual de Cura
Com Anjos e Arcanjos
Trata-se de uma pequena meditação onde se usa uma imagem,
uma pedra semi-preciosa (um cristal) e um óleo essencial 100% puro, com o
objetivo de estreitar a sintonia com um Anjo ou Arcanjo e receber de uma forma
mais consciente, as bênçãos do mesmo.
Santo Daime – A Religião da Floresta
A corrente de cura que exige total concentração e atenção no
objetivo do trabalho para que os doentes possam se entregar com toda a
confiança no destrinchamento espiritual de suas visões sobre a doença, a
compreensão das usas causas kármicas e às transformações exigidas para que a
cura possa ocorrer e se manter.
Os trabalhos de cura compreendem diversos tipos: Trabalho de
Estrela, Mesa Branca, São Miguel, Cruzes e Trabalhos para as Almas. No tempo do
Mestre Irineu os trabalhos de cura eram basicamente de Concentração, já o
Padrinho Sebastião acrescentou uma seleção de hinos que foi aos poucos se
ampliando até chegar na atual versão do nosso Hinário de Cura.
Medicina Indígena: da Magia à Cura
De maneira geral, entre os índios, nas mais diversas aldeias,
o tratamento e a cura de doenças é feita pelos pajés, através de práticas
mágicas. Segundo a crença dos indígenas, esses poderes podem ser usados para
curar doenças como também para provocá-las, razão pela qual é comum atribuir a
origem de doenças aos feitiços. Os processos de cura variam entre os grupos
indígenas. Os Xamãs, são uma categoria especial de médico-pajé, que podem
entrar em êxtase. Segundo os índios, a alma vai longe do corpo, percorrendo
lugares distantes ou encarnando um espírito estranho. Dentre os índios, de
acordo com Alan Suassuna, que escreve sobre o povo Yanomami, o Xamã é o líder
espiritual, o intermediário entre os homens e os espíritos, que, durante
rituais de cura cheira um pó alucinógeno que, acreditam, "abre" a
floresta para os "Xapori", entidades que auxiliam os Xamãs nos
rituais de cura.
O Ritual de Cura da Cadeia de União
O Completo:
Utiliza-se o ritual baseado nas práticas essências com fins
espirituais e de renuncia psíquica com adaptação à prática egípcia e indígena
baseado nos 4 elementos, sendo assim purificados pela ÁGUA-TERRA-FOGO E AR. A
formação de energia positiva, a eliminação de distúrbios psíquicos, raiva,
angústia e tudo o que enfraquece o organismo é combatido.
O Básico
Através de meditação e concentração, com invocação e
posterior interseção divina , com extremo controle da fé procura-se fazer a
cura.
A CADEIA DE UNIÃO PERFEITA
Estudando-se as ciências inerentes a uma cadeia de união,
sejam elas exatas, inexatas ou psíquicas, com dezenas de anos de práticas e
experiência própria, a formação correta de uma cadeia de união maçônica será:
Ao final dos trabalhos , conforme a maneira usual de
montagem dos cargos, separam-se em nºs. de 9, 27 ou 81 IIr:. a formação, sendo
que estes IIr:. devem ser estudados previamente em relação a sua polaridade e
condutividade de energia para que sejam ordenados de forma correta de acordo
com seus resultados, separam-se os sensitivos conhecidos a ordená-los de forma
equilibrada para que não recebam energia concentrada demais e possam vir a ter
só efeitos benéficos da mesma. As mãos devem estar levemente umedecidas para
maior condução, os pés deveriam estar descalços, pois a borracha e outros
materiais são isolantes.
O fim a que se propõe a cadeia deve ser explicitado a todos
para após a meditação e busca de concentração e fé o foco esteja claro e o fim
seja alcançado. Produz-se a corrente serpenteada e ao final usa-se a energia
armazenada em quem estiver presente e precisando.
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