Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

TRÊS RESPOSTAS

TRÊS RESPOSTAS
(republicação)

1ª Ir∴ Sérgio Sória: (Dúvidas) Questão apresentada em 21/01/2014 pelo Respeitável Irmão Sérgio Sória, Loja Tríplice Aliança, 3.277, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná.
ssoria70@hotmail.com

2ª Ir∴ Francisco Loppes: (Dúvidas de procedimentos) Questão apresentada em 10/12/2013 pelo Respeitável Irmão Francisco Loppes, Loja Harmonia e Solidariedade, 3.756, GOB, REAA, sem declinar o nome do Rito, Oriente (Cidade) e Estado da Federação.
franlopps@gmail.com

3ª Jaime Meneses Bezerra: (Dúvidas e esclarecimentos) Questão apresentada em 05/02/2014 pelo Respeitável Irmão Jaime Meneses Bezerra, Loja Cavalheiros do Piauí, 2.052 REAA, GOB-PI, Oriente de Picos, Estado do Piauí.
jairobezerra22@gmail.com

1ª Ir∴ Sérgio Sória: (Dúvidas) Ocorreu em uma reunião de ELEVAÇÃO nossa com baixo quórum: ao formar a guarda de honra e a comissão de 13 membros para a entrada do Pavilhão Nacional, precisei convocar quase todos os Irmãos da LOJA (restaram apenas Venerável Mestre, Cobridor Interno e Mestre de Harmonia). Senti-me na obrigação de chamar todos os outros para compor a comissão. 1 - DÚVIDA: poderia ter chamado o Orador e os VVig∴? Ou seria “mais correto” ter menos membros (achei descabido, mas segue a dúvida) ou, ainda, não fazer a comissão, mas somente a guarda de honra? No nosso ritual GOB-PR, edição de 2009, na pág. 42 (último parágrafo): versa dobre a saudação ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do ORIENTE. No meu caso, como M∴ CCer∴ faço a parada rápida e formal na entrada, mas “ainda não” na saída (estamos, aos poucos, cobrindo estas “falhas ritualísticas”). 2 - DÚVIDA: a parada na saída obrigatoriamente faz-se DE FRENTE para o Venerável ou posso fazer a parada “seguindo o caminho” que já estou seguindo para o OCIDENTE? E quando vou e volto do ORIENTE com os livros do CHANCELER para o Venerável assinar: Faço o sinal com os livros na mão (achei muito inapropriado) ou faço à parada? Já que o sinal é com objeto de trabalho. No mesmo ritual, pág. 97 (INICIAÇÃO), após o Venerável solicitar que todos se manifestem pelo sinal de costume. 3 - DÚVIDA: há a necessidade de o M∴CCer∴ levantar-se, contar os votos e anunciar se foi “por unanimidade”, “por maioria” ou outro resultado? Em outras votações (previstas no ritual ou em assunto debatido em LOJA que o Venerável solicite que votem desta forma) também há esta necessidade? Mesmo ritual pág. 119, última linha: informa o M∴CCer∴ que este deve voltar ao seu lugar. 4 - DÚVIDA: tenho continuado no ORIENTE, pois na pág. 120, após o “RETIRAI O CAND∴”, eu e outros dois Irmãos temos de retirar o Candidato. Pode-se proceder assim? Mesmo ritual, pág. 135, penúltimo parágrafo. 5 - DÚVIDA: realmente os Neófitos ajoelham-se com o joelho DIREITO ou é com o ESQUERDO conforme toda a cerimônia? Atualmente, realizamos a Loja de Mesa nos dois solstícios, mas nossos rituais estão bem defasados (2003), com expressões não mais utilizadas como COLUNA DO MEIO-DIA. 6 - DÚVIDA: há algum ritual novo já impresso ou algum anexo que possa nos enviar para aqui imprimirmos? Na Palavra a Bem da Ordem ou em outro momento que se usa a palavra. 7 - DÚVIDA: é possível usar a palavra cumprimentando "somente" o Venerável e os VVig∴ ou há a necessidade de se cumprimentar Mestres Instalados, autoridades (deputados, delegados, etc.) e visitantes? Duas últimas: 8 - Pode o Venerável indicar nome de profanos para Iniciação? 9 - Pode algum Irmão participar da diretoria de duas Lojas da mesma potência simultaneamente? Sabedor das inúmeras dúvidas que lhe devem chegar semanalmente, peço ao Irmão a gentileza de informar o recebimento do e-mail e, quando possível, dirimir estas dúvidas.

2ª - Ir∴ Francisco Loppes: (Dúvidas de procedimentos) Em discussão sobre alguns assuntos, surgiram-nos dúvidas as quais venho buscar esclarecimento: 1. Há alguma inibição ou ainda, proibição, relativo ao uso do incenso em Loja ou nas sessões? 2. Carregar consigo nas mãos ou no corpo, durante as sessões: terço, pulseira, corrente, anéis ou quaisquer outros, que identifique a fé do Irmão maçom, constitui transgressão do RGF ou Ritual? Desde já agradeço pelos esclarecimentos.

3ª Jaime Meneses Bezerra: (Dúvidas e esclarecimentos) Tivemos a oportunidade de assistir uma palestra ministrada pelo nobre Irmão, em alusão às festividades de 35 anos de fundação de nossa Loja. Atualmente estou ocupando o cargo de Orador de nossa Loja para o biênio 2013 - 2015 e tenho buscado me aprofundar nos instrumentos legais maçônicos para zelar pelo que normatiza a Constituição, Regulamento Geral da Federal e Rituais Maçônicos, para assim, termos sempre sessões justas e perfeitas. Lendo o nosso ritual de aprendiz me deparei com algumas situações que, na prática não estão exatamente como é descrito. E, em outras situações fui indagado por um M∴.I∴ sobre um procedimento que para mim está claro no ritual, contudo, considerando a minha pequena experiência maçônica e o vosso vasto conhecimento na matéria, venho solicitar do Ir∴ esclarecimentos referentes aos pontos elencados abaixo: 1º) Joia do Trono do Venerável Mestre: Atualmente o Trono do Venerável Mestre da nossa Loja é cravado o Esquadro e o Compasso (foto em anexo 4). O correto seria ter só o Esquadro que é a Joia do Venerável Mestre como se apresenta nas mesas do Orador, Secretário, Tesoureiro, Vigilantes e Chanceler? Há algo descrito no Ritual sobre isso? Fazendo uma pesquisa no Google vimos uma Loja do Pernambuco que no Trono do Venerável tem apenas a sua Joia (foto em anexo 2). 2º) Disposição do Esquadro e Compasso no Livro da Lei em Sessão de Aprendiz: Na página 18 e 19 do ritual de Aprendiz deixa claro que o Esquadro é colocado sobre o Compasso com o seu lado menor voltado para o lado norte (local que fica a mesa do Orador e coluna dos Aprendizes). Assim temos feito, no entanto fomos questionados por um M∴I∴ sobre a correta colocação, sendo alegada que seria o contrario do que atualmente fazemos (ver foto em anexo 4). Estamos corretos em fazer da forma que está na foto em anexo 4? 3º) Cor dos assentos das cadeiras do Templo Maçônico: Na página 19 do ritual de Aprendiz destaca que as almofadas, cortinas, assentos e encostos das cadeiras deverão ser na cor vermelha encarnada. Durante uma pesquisa no Google vimos imagens da Loja Filhos de Salomão Nº 2.311, do Oriente de Brasília (foto em anexo 3), no qual os assentos, cortinas e os revestimentos dos signos são em vermelho. No caso da nossa Loja as cadeiras têm assentos da cor azul, conforme demonstrado na foto em anexo 1. Há algum problema em se manter essa cor ou deve ser substituída pela cor vermelha, como consta no ritual? 4º) Uso de insígnias e condecorações de Graus Filosóficos em Loja Simbólica: Na página 33 do ritual de Aprendiz diz que os maçons presentes às Sessões Ordinárias e obrigatoriamente nas Magnas só podem portar suas insígnias e condecorações relativas aos graus simbólicos. Vemos que é habitual os irmãos que fazem os graus Filosóficos usarem as medalhas relativas a estes graus em sessões de aprendiz. Há algum outro dispositivo que permita o uso em sessões de aprendiz ou realmente é proibido e tem que ser coibido essa prática? Ficamos no aguardo de seus esclarecimentos e instruções quanto ao supracitado, ao templo em que agradecemos a fraternal atenção dispensada aos Obreiros de nossa Loja.

CONSIDERAÇÕES:

1ª Ir∴ Sérgio Sória: (Dúvidas) 1 – Pela falta de número de Irmãos, seria preferível não montar a Comissão a desocupar os Cargos da Loja. 2 – Quando estiver portando (empunhando, segurando) um instrumento de trabalho o Obreiro faz uma parada rápida e formal, isto é: pés unidos pelos calcanhares, corpo ereto, sem inclinação com o corpo nem maneio com a cabeça. O procedimento é para que o protagonista não use o instrumento de trabalho para com ele compor o Sinal. Assim também se procede quando da saída do Oriente. Nesse caso antes de sair o protagonista vira-se de frente para onde está o Venerável e executa a parada rápida e formal. Em seguida volta-se novamente para o Ocidente para pela Coluna do Sul prosseguir o deslocamento. Afinal, imagine o visitante de saída se despedindo do visitado de costas para ele. Considere também o Livro de Presenças como objeto de trabalho – faz-se apenas a parada rápida e formal. 3 – O Mestre de Cerimônias não tem nenhuma competência para aprovar ou não uma matéria. Isso é de competência do Venerável, inclusive previsto no RGF. O que pode é o Mestre de Cerimônias auxiliar o Venerável contando os votos – tantos sim; tantos não; tantas abstenções. A partir dessa contagem é o Venerável que proclama o resultado. Mestre de Cerimônias em hipótese alguma menciona resultado de votação – ver no RGF os direitos e obrigações do Venerável. Aliás, é redundante proclamar pelo termo “por maioria”, já que o importante é o resultado, não o quórum que votou. 4 – Usa-se do bom senso. Se houver mais do que um Candidato o M∴CCer∴ retira o protagonista auxiliado por outros dois Irmãos conforme especifica o Ritual e todos retornam ao Oriente para dar continuidade com o outro Candidato. Entendi a vossa preocupação, e até concordo, todavia devemos cumprir o que especifica o ritual. Em setembro próximo passado enviei ao GOB uma série de provimentos para correção e adaptação do ritual, como é esse caso. Estou ainda aguardando retorno do Poder Central. 5 – Aqui sim. É mesmo erro de impressão. O Aprendiz como toda a cerimônia sempre descansa o joelho esquerdo no chão. 6 – Entre em contato com a Obediência estadual na Secretaria da Guarda dos Selos e verifique se nos rituais especiais do GOB o dito está atualizado. Tenho por norma não me envolver nesses rituais especiais por motivos que somente a mim me dizem respeito. 7 – Na verdade não é bem uma questão de cumprimentar, senão mencionar as Luzes da Loja. Basta para tal assim proferir: Ven∴ Mestre, IIr∴ Primeiro e Segundo Vigilantes, autoridades presentes, meus IIrm∴. Se o usuário da Palavra resolver mencionar todos, não existe nada que o proíba, contudo apelando para o bom senso, é mesmo um desperdício de tempo. 8 – Não é recomendável, até porque é ele que dirige todo o processo de admissão. 9 – Eu acredito que não, pois ele seria eleito duas vezes ao mesmo tempo – por uma e por outra Oficina. Consultar o Código Eleitoral através do Orador da Loja. 

2ª - Ir∴ Francisco Loppes: (Dúvidas de procedimentos) 1 - Esse procedimento não está previsto, até porque essa prática não é original no Rito Escocês Antigo e Aceito, portanto proibida. Devo lembrar que cerimônia de incensação é prática de outro Rito. 2 – O que é proibido é o proselitismo religioso. Assim, cada qual pode usar anel, corrente no pescoço (que geralmente fica coberta pela roupa), pulseira ou similares, desde que com eles, ou sobre eles o usuário não faça as suas evocações particulares de credo e fé. Agora, carregar um “terço” nas mãos já não é indicado.

3ª Jaime Meneses Bezerra: (Dúvidas e esclarecimentos) 01 – O Esquadro é a joia distintiva do Venerável presa ao colar – Esquadro Operativo que simboliza o responsável pelo Canteiro especulativo da Moderna Maçonaria. Quanto ao símbolo decorar o Altar ocupado pelo Venerável, o ideal seria se fosse assim representado, todavia não é nenhuma regra a presença obrigatória do símbolo de modo individual. Assim o Esquadro e o Compasso unidos, além do seu objetivo simbólico têm decorado inúmeros mobiliários maçônicos. 02 – Inquestionavelmente temos que seguir o que indica o ritual em vigência. Cabe, entretanto uma consideração cujo mérito é o de esclarecer. À bem da verdade nem uma coisa nem outra estaria correta se fosse observada a tradição. Ocorre que esse Esquadro que compõe a tríade das Três Grandes Luzes Emblemáticas não é o Esquadro operativo (com cabo – ramos desiguais). Esse símbolo como parte integrante da tríade genuinamente possui ramos iguais (nele não existe cabo nem graduação) já que seu objetivo simbólico na alegoria emblemática está no ângulo e a retidão, enquanto que aquele apenso ao colar do Venerável (que deveria ser de ramos desiguais) possui cabo e graduação, sugerindo um instrumento de trabalho do ofício do Mestre da Obra. Infelizmente os símbolos não raras vezes se apresentam trocados e com isso ficam “inventando”, o lado maior ou menor, para que lado fica apontado. Já remeti ao GOB e estou aguardando resposta um rol de provimentos que corrigem essas distorções. Enquanto nada muda, reitero: cumpra-se o que está em vigência no ritual. 03 – Volto a reafirmar. Segue-se o que está escrito no ritual. Nesse caso não há equívoco algum no ritual, até porque ele está corretíssimo na decoração encarnada (vermelha) para o Rito Escocês Antigo e Aceito. 04 – Praticamos o simbolismo do Rito Escocês. Esses graus ditos “superiores”, ou “filosóficos” são práticas apenas desses Corpos. No simbolismo não se usam paramentos que dele não façam parte. Cada macaco no seu galho. Volto a frisar: não pode haver qualquer interferência desses “graus” na prática simbólica. Penso que a insistência dessa prática por alguns, exara mais a vaidade do que o verdadeiro sentido da humildade da Sublime Instituição. Assim, títulos e paramentos permitidos no simbolismo são apenas os que a ele são inerentes.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.359 Florianópolis (SC) – quarta-feira, 28 de maio de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário