DEPOIMENTO "ENTRE
COLUNAS" - AVENTAL VIRADO
(republicação)
(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável
Irmão Pedro Vicente Barcellos, Mestre Instalado da Loja Liberdade Criciumense,
55, Grande Loja de Santa Catarina, Oriente de Criciúma, Estado de Santa
Catarina. pedrovbarcellos@hotmail.com
Gostaria que os maninhos pudessem
me esclarecer uma dúvida, ou uma situação criada em Loja, sem que até hoje
encontrasse alguém que me desse uma luz.
Quando de um depoimento
"Entre Colunas", a certa altura da palavra, o irmão colocou o avental
de Mestre com a frente voltada para trás. Não consegui até hoje alguém que me
esclarecesse esse tipo de posicionamento do avental. Ele não tirou o avental -
simplesmente girou o avental voltado para trás.
Pergunto: que significado tem
tudo isso? Edito mensalmente o "Informativo Maçônico Entre Colunas!",
jornal que circula em todas as Lojas dos orientes de Criciúma, Urussanga,
Araranguá, Tubarão e Braço do Norte.
CONSIDERAÇÕES:
Primeiro – Estar entre Colunas
significa; “estar entre as Colunas do Norte e do Sul” e não entre às Colunas B
e J que sendo vestibulares (de vestíbulo), deveriam estar posicionadas no átrio
da Loja.
Segundo – Eu não sei se é o caso.
Alguns fantasmas do passado ainda costumam se materializar. Pregava-se um
costume, certamente tirado de uma invencionice, que um Mestre, se lhe fosse
negada a Palavra ele se posicionaria “entre Colunas” e falaria diretamente com
o Venerável e, para completar a besteira, denominava-se a bobagem com “posição
de súplica”. Isso nunca existiu.
Terceiro – Agora aparece mais
uma. Mano, certamente você nunca escutará uma explicação plausível sobre essa
de “virar o avental”.
Isso é outra daquelas invenções
que se somam a tantas outras ainda existentes. Isso é uma verdadeira aberração!
Não bastasse às deturpações
inseridas nos Ritos, agora aparece essa. Pasmem. Até um dos símbolos mais
autênticos da Sublime Instituição não escapou das barbaridades inventivas.
A única explicação que posso dar
é que “não sei”, pois em mais de vinte anos de historiador e pesquisador da
Ordem, eu nunca encontrei nada, mas realmente nada que pudesse justificar essa
prática equivocada.
Aliás, lançamos o desafio. Pode
alguém justificar a autenticidade dessas...
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr.
427 Florianópolis (SC) 30 de outubro de 2011.
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