QUALIDADES DE UM CANDIDATO
A condição exigida para que um candidato possa ser recebido maçom restringe-se a algumas palavras: “ser livre e de bons costumes”.
Essa frase é consagrada nos rituais e cria certas confusões, uma vez que essas condições de “liberdade” e “moral” devem ser inatas no candidato e não serem obtidas por meio da Iniciação.
Já foi dito que todo candidato representa um “risco” para o grupo maçônico e que o proponente deve atuar com toda prudência e bom senso.
O que se esquece é que, uma vez que o candidato supere as provas iniciáticas, ele deixa de ser candidato para ser Neófito, Recipiendário e Irmão.
No entanto, as condições virtuosas iniciais devem ser duradouras e, assim, o maçom será sempre livre e de bons costumes, que é o mínimo que se exige para uma cidadania social e maçônica.
A análise do candidato, para constatar se ele é livre, abrange uma série de pesquisas; não se trata da liberdade de ir e vir, mas de “livre pensar”, de independência, liberto de compromissos, alguém em quem se possa confiar e receber no seio de uma família.
É o noivo que deve apresentar no noivado as garantias para a felicidade perene da noiva.
O maçom, durante o resto de sua vivência maçônica, deverá manter-se livre e de bons costumes.
Fonte: Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 321.
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