Desde tempos antiqüíssimos o fogo tem sido fonte de luz, calor e símbolo de conforto para o homem. Sempre representou o poder do bem.
A Mitologia Grega nos conta que Prometheu roubou o “fogo” sagrado dos deuses para animar sua criação que havia moldado em argila. Isto podemos interpretar como o despertar da consciência do homem que, a partir desse momento, tornou-se suficiente para poder raciocinar e filosofar sobre sua existência.
O homem aprendeu a cozinhar os produtos animais que caçava e verificou que assim se tornavam mais saborosos. Mais tarde percebeu que as gorduras que derretiam dessa cocção eram inflamáveis e emitiam assim uma LUZ melhor e, ainda, que uma fibra embebida nessa gordura, retardava a combustão e lhe dava uma iluminação mais intensa do que o fogo da queima da lenha. Assim, provavelmente, então, nasceu a VELA.
O fogo sempre esteve presente em todos os templos antigos e venerado como uma das manifestações de Deus. No centro de cada Templo da Antigüidade existia um Altar onde eram queimadas dádivas destinadas a conquistar a simpatia dos deuses, prestando a devida compensação por faltas cometidas, pois no raciocínio primitivo dos antigos, cada falta devia ser compensada pela perda de um bem material.
Assim, sacrificavam animais ou produtos da colheita sujeitando-se a um prejuízo material. Com o advento do cristianismo, que determinou a proibição desse sacrifício, este foi substituído pela missa e o fogo pelas VELAS. Como nossa Ordem é fiel à tradição ela adotou, como adota até hoje, o mesmo proceder
Fonte: http://joseroberto735.blogspot.com
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