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domingo, 14 de março de 2021

A PALAVRA TOLERANCIA NA MAÇONARIA

A PALAVRA TOLERANCIA NA MAÇONARIA
Autor: José Valdeci de Souza Martins[i]

A definição de TOLERÂNCIA no Novo Dicionário Aurélio é em parte como segue "... subst. 1. Tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. 2. Diferença máxima admitida entre um valor especificado e o obtido; margem especificada como admissível para o erro em uma medida ou para discrepância em relação a um padrão."

Neste meu artigo maçônico, não se trata de discutir a tolerância como tal, já que a tolerância é um pequeno desvio do padrão por definição.

Em uma solene sessão ritualística maçônica, nunca me esqueci das sabias palavras do Irmão Jordão Abreu da Silva Junior Grão Mestre da Mui Respeitável Grande Loja Maçônica de Mato Grosso do Sul – GLEMS - sobre o tema acima nominado: "A Tolerância tem como limite a estupidez". Afinal, nesta Sessão Ritualística, os que participaram, com certeza tiveram uma reflexão do seu quê de enriquecedor.

Sem duvidas alguma a ausência da TOLERÂNCIA, tem sido um dos motivos que tem posto os homens a aderir mais ao brilho dos estopins dos canhões e do deflagrar das munições do que o brilho do olho do próximo. Às vezes, como uma só palavra derrubamos todo um edifício, assim como nos ensina o Livro da Lei em Tiago - a intolerância vem do agir impensável da língua.

Tolerância, estas dez letras está em falta no mundo. Desde pequenos somos ensinados a vê sô uma verdade ninguém nos ensina a ouvir e meditar sobre o que outras pessoas pensam. Se todos fizéssemos nossa "MORAL DA HISTÓRIA", o Mundo seria mais FRATERNO e os Homens mais TOLERANTES.

Tolerância é respeito, aceitação é o apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos. Portanto, a tolerância é sinal de que se está aberto às novidades. Boas ou ruins.

Diria até, que as novidades desagradáveis são enriquecedoras se encaradas sem paixão.

Com a tolerância, devemos ter a seguinte diferenciação entre “o remédio e o veneno” e chegarmos à conclusão que a diferença é a dose. Creio que o mesmo se aplica a tolerância, na dose certa é uma boa virtude para se chegar onde se quer inclusive em todos os caminhos que queremos percorrer, onde aliada a atitude produz o equilíbrio. Quanto às mudanças, nada irá reprimi-las, pois a mudança tem força própria e nunca se pode deter. O dinamismo é sempre maravilhoso e com certeza as novas implementações acontecerão e trarão oportunidades e amadurecimento onde quer que estejamos, assim, a resistência inicial será sempre superada.

Infelizmente, ninguém tolera esse tipo de acontecimento por princípio. A maioria foi educada para ignorar o acontecimento momentâneo (quando algo pode ser feito) e depois, quando o mesmo é colocado no imaginário geral, surge à culpa que precisa ser descarregada com seus devidos custos e conseqüências.

Não quero com isso dizer que os desvios (tolerância) não sejam relevantes, mas devemos ter em mente, que só o tempo achará preceitos para se discutir um tema tão relevante.

Talvez, a reedificação da tolerância se dê devido à enorme dificuldade que a maioria de nós tem de vislumbrar o cultural como algo contingente e extremamente moldado historicamente. Ao esquecer esse “pequeno detalhe” passa-se a tolerar certos “eventos” sociais por se crer que não há maneira deles serem diferentes, tolera-se então… os resultados por vezes podem ser positivos ou negativos!

[i] Valdeci Martins-M.’.M.’., Membro da ARLS Ordem e Progresso nº 25 – GLEMS
Bacharel em Adm. de Empresas.
Graduado e Pós-Graduado em Estudos de Política e Estratégia pela UCDB/ADESG, XXI CEPE. E-mail: valdeci3pontocom@gmail.com Site: www.valdecimartins.com.br

Fonte: http://filhosdehiran.blogspot.com

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